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Neópolis - Cidades do Velho Chico - 31

Carta aos parentes de Zé Guerra


Por Landisvalth Lima
Não é ironia. É apelo, mesmo! Faço em nome do Partido dos Trabalhadores e do povo de Heliópolis. Zé Guerra filiou quase todos os seus parentes no PT. Quis criar, e acho que o fez, o seu pequeno império. Sei que é triste isso acontecer dentro de um partido como o PT, mas é a pura verdade. Só que, embora domine a sigla, não é o preferido dos eleitores. Nem ele, nem eu. Nós, mesmo assim, estamos diputando a vaga do partido para o pleito deste ano. Daí, fica claro que a coisa não está legal. Por isso, peço atenção dos parentes de Zé Guerra. Precisamos ganhar as eleições. Dia 3 de maio é o nosso último dia. Se eu vencer as prévias do PT, abrirei a mesa de negociações políticas e consolidaremos a candidatura de Valdir do Bujão. Peço um voto que jamais será de traição. É o voto útil. É preciso ceder para vencer. Vejo o caminho, pela primeira vez, sem obstáculos. Todas as lideranças, todos os políticos de oposição, todos os partidos, que estão dispostos a dar a Heliópolis um novo rumo, devem participar deste processo. Infelizmente, a teimosia de Zé Guerra está dificultando este triunfo visível. Espero que ele reflita melhor até dia 3. Caso contrário, peço aos seus parentes um voto de fé, de utilidade. Prometo não excluir ninguém. Já deu minha palavra ao vereador Renilson e reafirmo. Vencendo as prévias, cederei para que todos nós possamos vencer mais adiante!


Permita-me falar das flores


A reunião do PSB, que está sendo apregoada de harmônica, foi, na verdade, pura falácia. Por falar nisso, até revelou um dado interessante: a reunião, anteriormente marcada para sábado, 19, foi remarcada para segunda, 21. Motivo: Gama (PR) e Valtinho do Banco (PC do B) não poderiam participar. Na segunda-feira, eu e Ana Dalva não poderíamos participar, mas a reunião foi feita. Há certas coisas que dispensam palavras. A ação denuncia. Foi pura falácia. Gama só não será candidato se for abandonado por Toxó e Tonho de Belo, hoje, sua pernas políticas. E outra: nenhuma negociação pode passar sem admitirmos a candidatura de Valdir do Bujão, única hoje com reais condições de vencer as eleições pela oposição.
(A imagem é O Grito, de Edvard Munch. Será, talvez, a metáfora do fim disso tudo.)

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