Francisco foi conferir o que não jogou e passou mal |
Há um antigo ditado que diz:
“Camarão que dorme na praia a onda leva.” Outro, curto mas definitivo: “Marcou,
dançou.” É o caso do feirante Francisco Rodrigues, de Brasília. Ele preencheu
com colegas um bolão da Mega-Sena da Virada, com 86 volantes, mas na última
hora não foi à lotérica apostar porque ninguém lhe deixara os cerca de R$ 600
necessários. A dona da banca na qual Francisco trabalha, Celsi Terezinha Baker,
ofereceu-se para dividir com ele o valor da aposta, mas o feirante não quis.
Entre os volantes desprezados, um deles continha marcados os seis números
premiados. Francisco perdeu a chance de pisar 2013 com R$ 61,1 milhões na conta
bancária. Já que não apostou, poderia ao menos ter destruído os jogos. Não.
Quis conferi-los. Passou mal como qualquer um passaria, e teve de ser
hospitalizado. No passado, Francisco também se esqueceu de fazer uma aposta na
Quina, e seus cinco números eram ganhadores. O feirante desprezou outro bom
ditado: “Dinheiro não aceita desaforo.”
Informações do portal da revista
ISTOÉ.