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Convenção do PSB em Salvador


A Executiva Estadual do PSB-Bahia iniciou a mobilização da militância do interior para convenção estadual da sigla, que será realizada neste sábado, dia 14 de junho, das 8 às 17h, no Bahia Café Hall, em Salvador. No evento, que contará com as presenças do pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e sua vice, Marina Silva, serão confirmados os nomes das pré-candidatas à chapa majoritária, Lídice da Mata e Eliana Calmon, que pleiteiam uma vaga ao governo da Bahia e ao Senado Federal; e os nomes dos pré-candidatos a chapa proporcional, que disputam vagas para Assembleia Legislativa e Câmara federal. A expectativa da direção do PSB é que a convenção reúna uma média de duas mil pessoas, entre militantes e lideranças do PSB-Rede, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de todas as regiões do Estado. De Heliópolis já estão confirmadas as presenças do professor Landisvalth Lima e da vereadora Ana Dalva.
Dilma vaiada
Dilma e Blatter
A presidente Dilma Rousseff teve de ouvir nesta quinta-feira um coro não muito agradável na estreia do Brasil na Copa do Mundo contra a Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo, quando torcedores presentes hostilizaram a presidente. Presente no estádio, Dilma não declarou aberta a Copa e sequer teve seu nome anunciado no estádio. Ainda assim, não escapou dos insultos da torcida. "Ei, Dilma, vai tomar no c...", gritaram torcedores pouco antes do início da partida entre Brasil e Croácia que abre o Mundial. Aparentemente alheia aos protestos, Dilma comemorou bastante o gol de pênalti marcado por Neymar, que colocou o Brasil à frente no placar. Logo depois, no entanto, o coro pouco amistoso à presidente voltou a se repetir em parcela da torcida presente na Arena Corinthians. A Copa tem sido alvo de uma série de protestos que vão desde a críticas aos gastos com a realização do Mundial, até reivindicações por melhores serviços públicos. Na terça-feira, Dilma fez pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV no qual defendeu os gastos com a Copa e garantiu que as contas do Mundial serão "minuciosamente" analisadas pelos órgãos de fiscalização. Na abertura da Copa das Confederações no ano passado, Dilma recebeu uma sonora vaia da torcida em Brasília na partida entre Brasil e Japão, que abriu o torneio. Após o incidente, nem Dilma nem o presidente da Fifa, Joseph Blatter, também vaiado no ano passado em Brasília, falaram antes do pontapé inicial de Brasil e Croácia nesta quinta. A presidente Dilma Rousseff respondeu nesta sexta-feira (13) às vaias que ouviu na abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão. Ela evocou lembranças da ditadura e do período em que foi torturada pelo regime militar para retrucar ofensas que partiram das arquibancadas do estádio durante o jogo do Brasil.  “Não vou deixar me perturbar por agressões verbais. Não vou me deixar perturbar. Eu não vou me deixar atemorizar por xingamentos que não podem ser sequer escutados pelas crianças e pelas famílias. Aliás, na minha vida pessoal enfrentei situações do mais alto grau de dificuldade. Situações que chegaram ao limite físico. Eu suportei não foram agressões verbais, mas agressões físicas”, disse Dilma, em meio a gritos de uma plateia composta de operários e trabalhadores do sistema de trânsito do DF.
Eduardo Campos: “Colhe o que se planta”
Eduardo Campos (PSB)
O presidenciável do PSB, Eduardo Campos, disse que "se colhe o que se planta", em relação às vaias e hostilidades direcionadas à presidente Dilma Rousseff no jogo de abertura da Copa, realizado ontem no Itaquerão. Em entrevista à rádio CBN de Cascavel (PR), Campos ressalvou contudo que as manifestações podem ter sido inapropriadas. "Talvez possa não ter sido a melhor forma de expressar esse mau humor, essa discordância (da população), mas o fato é que vale o ditado: Na vida a gente colhe o que a gente planta", disse o pessebista. Campos repetiu que o desejo de mudança é crescente na população brasileira, o que o leva a estar confiante na vitória dele e de sua vice Marina Silva nas urnas em outubro. O pré-candidato foi questionado sobre suas propostas para o Paraná, ao que respondeu que o Estado não pode continuar sendo "perseguido" por causas de brigas políticas. "O Paraná é um Estado que tem dado muito ao Brasil e que tem recebido pouco do Brasil. Não se pode misturar interesses de um Estado com os interesses de partidos políticos." Enquanto a Presidência é do PT, o Paraná é governado pelo tucano Beto Richa, que tenta a reeleição com apoio do PSB local. Com relação a propostas concretas para o Paraná, Campos disse que, se eleito presidente, trará mais recursos para obras de infraestrutura, como de ferrovias que façam a ligação do oeste paranaense aos portos. No plano nacional, Campos voltou a criticar a condução da economia e o número de ministérios do governo Dilma Rousseff.
Lula chama manifestantes de mal educados
Ex-presidente Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira (13) as vaias à presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa do Mundo ontem na Arena Corinthians, dizendo que educação é algo que se recebe de casa e que nem dinheiro nem escola nem títulos de doutor dão educação para as pessoas. Lula deu as declarações em Teresina, no Piauí, durante ato político com o pré-candidato a senador Elmano Ferrer (PTB), o pré-candidato ao governo do estado Wellington Dias (PT) e o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira.  “Eu vi uma parte da manifestação contra a presidenta Dilma e eu fiquei pensando que não é nem dinheiro nem escola nem títulos de doutor que dão educação para as pessoas. Educação se recebe dentro de casa. Eu nunca tive coragem de faltar com respeito a um presidente da República”, disse Lula. “E não era nenhum pobre [vaiando Dilma]. Parece que comeram até demais, estudaram até demais, porque perderam a educação e o respeito”, completou. O ex-presidente afirmou que ainda há muito a ser feito no país, mas imaginou que "as pessoas iam ficar felizes ao verem os pobres começarem a comer". "Mas não, eles se incomodam. Eles preferiam um avião vazio, com meia dúzia de ricos", afirmou. Sobre os avanços do país, Lula disse ainda que, quando chegou à Presidência, havia 399 doutores no Nordeste e hoje há 1996 por ano. "É pouco. Precisamos formar mais cientistas e professores no Nordeste”. Sobre a eleição, Lula disse que não é isso que está em jogo. “Está em jogo a escolha do tipo de projeto que queremos eleger. Se queremos voltar para a velha política do passado, ou se queremos avançar muito mais”. Para Lula, “nós não temos o direito de fazer esse país retroceder”. Disse isso dando a entender que só é possível avançar com o PT.