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Nossa Senhora de Lourdes - Cidades do Velho Chico 21

Não haverá eleição no Colégio Estadual José Dantas de Souza


     Se na última eleição, realizada em 2008, os professores deram um péssimo exemplo, se negando a comparecer ao processo para que não houvesse quorum, com o claro objetivo político de impedir que o único professor habilitado na época, este blogueiro, continuasse no cargo de diretor, desta vez a coisa é bem pior: impuseram novas regras e Heliópolis ficará definitivamente fora do processo de eleição dos dirigentes escolares. Para entender melhor, é necessário ler o artigo 6º do Decreto 13.202/2011, assinado pelo Secretário de Educação, prof. Osvaldo Barreto. Lá está claro que não serão permitidas candidaturas avulsas para diretor ou Vice-Diretor. As chapas deverão conter a candidatura de um diretor com 1, 2 ou 3 vices, de acordo com a tipologia da unidade escolar. O Colégio Estadual José Dantas de Souza – CEJDS – é de porte médio e funciona nos 3 turnos. Cada chapa terá de concorrer com 1 diretor e 2 vices. Ocorre que somente 3 professores estão certificados para concorrer aos cargos. Podem concorrer a atual diretora (que obteve certificação no concurso anterior), o professor Marcos Lino (aprovado na última avaliação) e o professor Landisvalth Lima (aprovado na avaliação anterior e na atual).
     O bom leitor deste blog então levantaria a seguinte questão: era só haver uma combinação e formar uma chapa única. Por que não? Ora, seria um faz-de-conta. Se o professor Landisvalth Lima quer mudança, a última coisa que ele poderia desejar era a continuação da atual diretora em quaisquer cargos na direção do colégio. Ou seja, o acordo é impossível. Teria que todo mundo nascer novamente e redirecionar seus modos de encarar a vida. Como não dá mais para mudar as regras do pleito atual, tudo indica que Heliópolis ficará mais uma vez no faz-de-conta. A única possibilidade de mudança seria com a candidatura avulsa do professor Landisvalth Lima, este blogueiro, único que continua a desafiar e contestar os poderosos de plantão. Era a oportunidade dos dissidentes de, pelo voto, transformar a realidade do CEJDS. Mas tudo continuará como dantes: dona Josefa continuará mandando, transformando o CEJDS numa mídia de promoção familiar, com distribuição generosa de pontos a alunos, realização de eventos de utilidade duvidosa e transformando a educação do CEJDS numa realidade fantasiosa onde poucos aprendem e poucos ensinam, com as bênçãos dos poderosos e silêncio dos inocentes! Só nos resta acreditar que “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará.”, Lulu Santos. Mas até quando?