Sandro Régis |
Josué Telles |
As eleições deste ano podem
trazer um alento para o município de Heliópolis no segmento representativo
político estadual. Pela oposição estadual, Heliópolis não conta com nenhum
deputado votado aqui nas últimas eleições. O candidato da vereadora Ana Dalva
(PPS) não se elegeu e o de Gama Neves (DEM) foi para o TCM. Do lado do governo,
há Fátima Nunes (PT), Maria Del Carmem (PT), Álvaro Gomes (PCdoB) e Marcelo
Nilo (PDT). Dos 6699 votos válidos na última eleição para Deputado Estadual em
Heliópolis, os mais votados foram: Álvaro Gomes (PCdoB), que contou com apoio
do prefeito anterior, 2.447 votos. É improvável que repita este escore, além de
lutar para se manter na Assembleia. O deputado comunista conseguiu inúmeras
verbas para Heliópolis. Fez o seu papel. Só que ele vai ser enormemente
prejudicado pela ressaca da Operação 13 de maio, que envolveu o ex-prefeito de
Heliópolis e desbaratou desvios de mais de 80 milhões em nossa região, a partir
da cidade de Fátima. O segundo mais votado foi Gildásio Penedo, com 815 votos,
já no TCM, que recebeu naquela época o apoio de Gama Neves. O terceiro mais
votado foi Marcelo Nilo (PDT), que recebeu apoio de Zé do Sertão. Este pode
repetir a votação ou até melhorar, já que, embora Zé do Sertão não esteja mais
fazendo política, Nilo receberá o apoio de parte do governo de Ildinho, o atual
prefeito. Vencendo Rui Costa, que amarga um 3º lugar nas pesquisas, Nilo será
muito útil para Heliópolis na Assembleia, embora na atual gestão não tenha
olhado muito para o município. Em quarto lugar vem Maria Del Carmem (PT), com
411 votos. Se algum leitor encontrar algo em Heliópolis representativo destes
votos, favor enviar a este blog. Em quinto está Fátima Nunes (PT), que tem
lutado muito por ser da região, mas não trouxe nenhuma transformação
significativa. O ponto positivo de Fátima é estar sempre por aqui e poder
amealhar os frutos das obras feitas pelo governo do estado. No mínimo
deve repetir o desempenho ou até melhorar, mas não tem aqui o apoio do seu
partido.
Nomes de 2014
Álvaro Gomes |
Vando |
Para esta eleição, a
representação deve melhorar. O prefeito municipal está com dois nomes: Vando
(PSC) e Marcelo Nilo (PDT). Ambos têm amplas possibilidades de reeleição.
Muitos dão como favas contadas a eleição, mais uma vez, de Marcelo Nilo. Só que
seu poder deve diminuir se Paulo Souto virar governador. Aí quem passará a ser
o nome forte será Vando, que está numa das coligações proporcionais do candidato Paulo Souto. Mas as
pessoas acham que o deputado mais representativo será o Sandro Régis (DEM),
apoiado por Gama Neves, caso o governador seja Paulo Souto, que lidera as
pesquisas de intenção de votos. A oposta nova fica por conta da vereadora Ana
Dalva (PPS). Ela está com o empresário Josué Telles (PPS), que receberá o apoio
de cerca de 8 mil pequenos supermercadistas. Josué luta para que os donos de
mercadinhos tenham representante na Assembleia Legislativa para barrar as
grandes redes de supermercado que estão tomando conta de todo o espaço e
sufocando os micros empresários do setor. Apesar de ainda não existir esta
consciência entre os supermercadistas de Heliópolis e região, Ana Dalva aposta
em Josué para melhorar o comércio e colocar definitivamente um deputado do
partido na Assembleia Legislativa, coisa que não acontece há muito tempo. Felicidade
para a vereadora é se a sua candidata a governadora, Lídice da Mata (PSB), em
segundo lugar nas pesquisas, vencer as eleições. Aí, Josué será o representante
de Heliópolis com maior prestígio.
Fátima Nunes |
Marcelo Nilo |
Exemplo: Prefeito vende carro de
luxo para comprar ambulância
Antiga ambulância de Pinhão
tinha 16 anos de uso e poucos equipamentos. Enquanto isso, a prefeitura tinha
um carro oficial de R$ 180 mil.
Do G1, com informações da RPC
TV e colaboração de Eraldo Neves
O prefeito de Pinhão, na região
central do Paraná, Dirceu de Oliveira, vendeu um carro de luxo, que servia
apenas a ele para comprar uma ambulância nova para a cidade. O veículo usado
pelo mandatário da cidade havia sido comprado pelo antigo gestor e valia cerca
de R$ 180 mil.
Além do valor do carro, os
gastos com impostos somaram, em cinco anos, R$ 40 mil aos cofres públicos, mais
R$ 35 mil em manutenção e outros R$ 38 mil com seguro. Já que não tem mais carro oficial, o prefeito
vai usar, a partir de agora, um veículo cedido pela Câmara de Vereadores.
Enquanto isso, a população da
cidade ficava a mercê da única ambulância existente na cidade. O veículo, que
pertencia à Defesa Civil, estava em uso há 16 anos e era cheio de problemas.
Até as portas tinham dificuldades para abrir. “Foi trocar o luxo pelo
necessário, se desfazer de uma coisa luxuosa, que era usada por poucos para um
veículo de extrema necessidade”, afirma o prefeito.
Para o Corpo de Bombeiros, que divide o uso da ambulância com a Defesa Civil, a nova unidade móvel tem todos os equipamentos necessários que faltavam ao antigo carro. “Ela tem equipamento de oxigênio fixo na viatura, ela tem o aspirador de secreções, tem macas adequadas para o atendimento”, explica o cabo Orivaldo Domingues.