O médico morava em Salvador com uma mulher de nome Rosângela, e não foi
mais visto desde 9 de outubro de 2000. Ele é acusado de crimes sexuais.
A Polícia Federal na Bahia divulgou nesta sexta-feira (18) o retrato
falado do ginecologista e obstetra italiano Sergio Andolfi, de 70 anos,
procurado pela Interpol por cometer crimes sexuas contra pacientes. O médico
morava em Salvador com uma mulher de nome Rosângela, e não foi mais visto desde
9 de outubro de 2000, quando o seu carro foi encontrado carbonizado no subúrbio
da cidade. Seu desaparecimento foi informado à Deltur pela sua companheira, que
desconfiava que ele estava vivo. Sergio Andolfi, que pode estar na
Bahia segundo a PF, é acusado dos crimes de estupro, violação,
peculato e indução ao aborto, praticados entre 1989 e 1994. Ainda de acordo com
a Polícia Federal, o ginecologista aplicava sedativos em suas pacientes e se
aproveitava do estado de letargia das mulheres para abusar sexualmente delas.
Há indícios de que o médico teria simulado a sua própria morte ao desconfiar
que estaria prestes a ser descoberto pela polícia. Ainda de acordo com a PF, em
dezembro de 2000, ano do seu desaparecimento, Sergio teria mantido contato no
Paraguai na tentativa de renovar o passaporte naquele país, mas o documento não
chegou a ser emitido. Por estar desaparecido há mais de 10 anos, a família
do ginecologista na Itália solicitou recentemente uma declaração de sua morte
presumida. Qualquer pista da localização do italiano pode ser encaminhada
à Representação da Interpol na Bahia, através do e-mail interpol.srba@dpf.gov.br. A informação enviada será mantida em
sigilo.