Policiais comemoram fim da greve (foto: Mariana Belo/G1) |
Após assembleia-geral realizada
no espaço Wet'n Wild, na Avenida Paralela, em Salvador, os policiais militares
da Bahia decidiram encerrar a greve, nesta quinta-feira (17), pouco depois das
14h15, em seu terceiro dia de mobilização. A proposta consolidada após encontro
entre representantes das associações da categoria, do departamento jurídico do
governo, do comando da PM e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), bem como
o arcebispo primaz do Brasil dom Murilo Krieger foi votada pelos PMs e aprovada
pela maioria, após o líder dos praças (Aspra), vereador Marco Prisco (PSDB),
ler o conteúdo do pacto e declarar que "para a associação, o acordo é
bom" e ser seguido pelos demais chefes das entidades e pelo deputado
estadual Capitão Tadeu (PSB). O tucano convocou a todos os presentes no parque
aquático que lotem a Assembleia Legislativa para cobrar dos parlamentares a
votação dos projetos de interesse da categoria e para um churrasco, com direito
a arrocha, em comemoração à "vitória histórica". Entre os itens conquistados
está a garantia da não punição aos participantes do levante, assim como a
revisão do Código de Ética e do plano de cargos e salários, tão logo os PMs
retomem os postos de trabalho. Antes da plenária, o dom Murilo orou pelos
policiais mortos no período de paralisação e clamou pelo fim do movimento
paredista. Além do decreto de ilegalidade pelo Judiciário baiano (TJ-BA), a
Justiça Federal determinou o imediato fim da greve, sob pena de pagamento de
multa diária de R$ 1,4 milhão, e o bloqueio de bens das entidades de classe e
dos seus líderes.
Informações do Bahia Notícias.