A afirmação está no novo site
da PETROBRAS. Curso técnico na área pode ser porta de entrada direta para o
mercado.
Lorena Amazonas - Especial para
o Estadão.edu
Lançado recentemente pela
Petrobrás, o site "Profissões de Futuro" lista algumas ocupações que
estão com falta de mão de obra qualificada no mercado e que exigem somente o
curso técnico. Voltado principalmente a estudantes, visa atrair interessados
para esse nicho, principalmente para a área de energia. "O site é para
quem ainda não pensou no assunto. Para quem irá ingressar no ensino médio e
também que já está cursando", afirma Ricardo Salomão, gerente geral da
Universidade Petrobrás. "Os alunos que concluíram um curso técnico podem
usá-lo como uma profissão e não somente como um trampolim para uma
faculdade", completa. Segundo o site, a expectativa é de que, até 2014,
mais de 50 mil vagas para técnicos sejam criadas por ano na indústria de
energia. Roberto Picino, diretor da Page Personnel, empresa de recrutamento
especializado, acredita que esta área esteja realmente crescendo e que há boas
oportunidades para técnicos. "Se a pessoa se identifica com a área, o (curso)
técnico é um bom ponto de partida para ingressar nesse mercado", afirma
ele. "Mas não se deve parar de estudar. Mesmo que seja necessário estudar
à distância, um curso superior é bastante importante", alerta Picino. O
conteúdo do 'Profissões de Futuro' é dividido em três espaços: para estudantes
do ensino fundamental ou médio, para quem já está cursando o ensino técnico e
para professores e responsáveis. Todos trazem informações sobre qualificação
profissional, descrições das profissões, e depoimentos de profissionais que já
estão no mercado. O portal é parte de uma iniciativa da Petrobrás, o Programa
Profissões de Futuro, que promove palestras em escolas de vários Estados do
Brasil para estudantes dos níveis médio e técnico, e do último ano do ensino
fundamental a respeito das carreiras técnicas. "Não é só um curso superior
que fornece um caminho de sucesso. O técnico possui a vantagem de oferecer
rentabilidade mais rapidamente", diz Picino.