Igreja Matriz da Viuveira (foto: John Kennedy) |
O povoado teve como primeiros habitantes uma família que seguia Antônio Conselheiro e desertou da Guerra de Canudos.
A história
do povoado teve início quando José Francisco dos Santos - Seu Chico – com sua
família, seguidores de Antônio Conselheiro, fugiam da Guerra de Canudos.
Chegaram onde hoje é o povoado em 1898. Segundo Francisco Marcelino dos Santos
- Seu Chiquinho – um dos mais velhos moradores e figura lendária da Viuveira,
neto de Seu Chico, o avô se instalou em uma fazenda e passou a festejar o dia 3
de maio, Dia de Santa Cruz, atraindo assim a chegada de moradores para a região.
Os novos moradores foram povoando o local com construção de casas e bodegas. A
partir daí, tendo a necessidade de um nome para o povoado, colocaram Viuveira,
inspirados numa árvore existente no local.
Com
o passar do tempo, o vilarejo foi evoluindo. Somente um século depois, por
volta do ano 2000, o ex-prefeito Aroaldo Barbosa contribuiu para seu
desenvolvimento levando uma antena de televisão. Somente há pouco mais de dois
anos, na gestão de Walter Rosário, fez-se a pavimentação da Praça Central. Hoje
o Povoado é composto de duas associações, uma para os agricultores, e outra
para a fabricação de cerâmica oriunda da argila, esta com sua sede em
construção. Também conta com uma igreja, uma casa de farinha organizada por Seu
Chiquinho e uma escola. Foi nessa escola que Seu Chiquinho ensinou, sendo o seu
primeiro professor. Na localidade ainda havia uma capela deixada pelo primeiro
habitante. Lá se encontra os corpos de pessoas da família do José Francisco dos
Santos, mas há pouco desmoronou. Seu Chiquinho, o mais velho descendente, não
quer que a história se perca e diz que pretende reerguê-la, deixando-a como
símbolo histórico da Viuveira.
As repórteres do 3º A com "Seu Chiquinho" (foto: John Kennedy) |