Uma advogada que reside no município do Porto Grande, no
Amapá, ingressou com uma ação na Justiça para processar o ex-marido por uma
questão um tanto inusitada. O processo é referente a insignificância peniana do
antigo companheiro, um comerciante de 53 anos, que reside no mesmo município. O
caso é inédito no Brasil, mas frequente, por exemplo, nos Estados Unidos e no
Canada. A autora da ação, em depoimento à imprensa, afirmou que se soubesse do "problema",
jamais teria casado com um "impotente". Eles namoraram por dois anos
e durante esse período, de acordo com a mulher, eles não tiveram nenhum
relacionamento sexual devido a orientação religiosa do comerciante. A advogada
acusa o ex-marido de ter usado a religião para esconder seu problema crônico,
que é caracterizado por um pênis que, em estado de ereção, não atinge oito
centímetros. De acordo com a literatura médica, esta reduzida envergadura inibe
drasticamente a libido feminina interferindo de forma impactante na construção
do desejo sexual. A advogada pleiteia uma indenização de R$ 200 mil e a
anulação do casamento pelo fato da legislação brasileira considerar um erro
essencial sobre a pessoa do outro cônjuge a existência da “ignorância, anterior
ao casamento, de defeito físico irremediável, ou de moléstia grave”. O
comerciante agora é conhecido na região como Toninho Anaconda. Ele declarou que
a repercussão do caso lesionou a sua honra e também quer reparação por ter tido
sua intimidade revelada. Informações do Âmbito Jurídico.
Reproduzido do Bahia Notícias.