Marcos Vieira, Josué Telles, Ana Dalva e Maurício na sede estadual do PPS em Lauro de Freitas |
A vereadora Ana Dalva, do Partido
Popular Socialista – PPS - de Heliópolis, presidenta do Legislativo Municipal e
membro da Executiva Estadual do partido na Bahia, fez uma visita à sede do
Diretório Estadual e ao Diretório Municipal do PPS, localizada em Vilas do
Atlântico, na cidade de Lauro de Freitas. Ela lamentou a sua ausência na
inauguração da sede e veio constatar o enorme avanço que a sigla tem conseguido
nos últimos tempos. Ana Dalva foi recepcionada por Marcos Vieira
(Secretário Geral), Maurício D´Errico (Secretário da Juventude) e Josué Teles
(pré-candidato a Deputado Estadual pelo Partido e Presidente do PPS de Lauro de
Freitas). A vereadora ficou encantada com a estrutura e disse que é o melhor
que ela viu nestes quase vinte anos de filiada ao PPS.
Durante o contato com os
dirigentes, Ana Dalva não escondeu sua preocupação com o comportamento do
Presidente Estadual do PPS, vereador Joceval Rodrigues. “Penso que o nosso
presidente está na contramão do pensamento do Diretório e da Executiva. Acho
que devemos conversar com todas as siglas partidárias, mas o PPS precisa
crescer e o melhor caminho neste momento é fazer parte da chapa Lídice da Mata /
Eliana Calmon e vislumbrar um Brasil do futuro com Eduardo Campos e Marina
Silva. Será que Joceval está colocando os interesses pessoais acima do
interesse coletivo?”, questionou. Ana Dalva também solicitou o adiamento da
reunião que teriam nesta sexta-feira por estar com convocação extraordinária na
Câmara Municipal de Heliópolis e pediu um posicionamento claro do partido e, se
possível, uma intervenção da Executiva Nacional.
A queixa de Ana Dalva se refere a
atitudes tomadas pelo vereador por Salvador, Joceval Rodrigues, presidente do
PPS, de suspender um Delegado do Partido sem reunião com a Executiva, cancelar
todas as senhas partidárias, impedindo o acesso do Secretário Geral Marcos
Vieira aos dados partidários e conversar com lideranças políticas sem passar
ao partido para discussão. Ele chegou inclusive a fechar acordo do PPS com o
PMDB. Geddel Vieira Lima, presidente do PMDB, divulgou o apoio.
Joceval desmentiu em seguida, colocando Geddel como o mentiroso da história.
Mas fontes confirmam que tudo de fato aconteceu. Joceval recuou porque a
notícia vazou e os membros do PPS não gostaram da atitude. Já há uma ala
interna que pede a destituição de Joceval e sua suspensão por três meses do
PPS. Nos bastidores já é certa a indicação do prefeito de Palmeiras, Adriano
de Queiroz Alves, o Didico, como Presidente Estadual do PPS, e a vereadora Ana
Dalva como a Vice-Presidente.
Futuro ministro enrolado com o MP
O secretário executivo do
Ministério da Educação e futuro ministro da pasta, José Henrique Paim
Fernandes, é réu em ação civil pública que tramita desde 2006 na Justiça
Federal em São Paulo, acusado de improbidade administrativa. Ele foi denunciado
pelo Ministério Público Federal por supostas irregularidades em convênio
firmado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do qual era
presidente. O convênio, no valor de R$ 491 mil, foi assinado em 2005 com a ONG
Central Nacional Democrática Sindical (CNDS). Destinava-se a alfabetizar jovens
e adultos. Auditores do Tribunal de Contas da União detectaram irregularidades
como ausência de documentos na prestação de contas e falta de provas de
pagamentos efetuados. Um contrato anterior, no valor de R$ 532,2 mil, havia
sido firmado em 2004, mas a ONG não prestou contas dele no prazo legal. Além
disso, professores que trabalhavam para a CNDS denunciaram que não estavam
sendo pagos pelas aulas que davam. O fato levou o Ministério Público a
recomendar ao Fundo que não assinasse novos contratos com a ONG. A
recomendação, no entanto, não foi seguida e o Fundo assinou outro contrato com
a CNDS no ano seguinte. Pouco tempo depois, a ONG fechou as portas e seus
dirigentes desapareceram, retardando o trabalho da Justiça, que tenta
notificá-los para prestarem depoimento. Por isso, Paim segue como réu em um
processo que corre há quase oito anos. (Por Fernando Gallo e Rafael Moraes
Moura, da Agência Estado, via Bahia Notícias).
Correios em greve
Os trabalhadores dos Correios na
Bahia aprovaram, em assembleia realizada nesta quinta-feira (30) pelo Sindicato
dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia (Sincotelba), o
início da greve nesta sexta (31). De acordo com a categoria, a paralisação será
por tempo indeterminado. O sindicato reclama que houve quebra de acordo da
estatal relativo à manutenção do atual plano de saúde (Correios Saúde) dos
servidores, determinada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Os
trabalhadores também reivindicam a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e
Salários 2008. Foi decidido ainda que os grevistas farão um protesto na manhã
desta sexta em frente ao prédio central dos Correios, no bairro da Pituba, em
Salvador.
STF vai julgar 38 ações contra
políticos
Pelo menos 38 ações penais
envolvendo parlamentares estão na fase final de tramitação e têm condições de
serem julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) durante o ano de 2014. A
tendência, entretanto, é que, durante o ano, outros processos também fiquem
aptos a entrar na pauta de julgamento do Supremo. Os números tomam como base
levantamento do iG feito a partir das ações penais que hoje tramitam no
Supremo. Atualmente, transcorrem no STF aproximadamente 250 processos contra
parlamentares. Alguns estão na Corte desde julho de 2003. Atualmente,
transcorrem no STF aproximadamente 250 processos contra parlamentares. No ano
passado, o ministro Marco Aurélio Mello encaminhou documento ao presidente do
Supremo, Joaquim Barbosa, pedindo a celeridade de tramitação dos processos mais
antigos, cujos crimes estão próximos da prescrição. Há casos também de ações em
que os ministros relatores já pediram pauta de julgamento desde abril do ano
passado. Um dos exemplos disso é a ação penal envolvendo o deputado federal
Eduardo Azeredo (PSDB), o chamado mensalão mineiro – suposto esquema de desvios
públicos comandado por Marcos Valério, semelhante ao mensalão do PT ocorrido na
campanha para o governo de Minas Gerais de 1998. A ação civil foi apresentada
em 2003 no Supremo, mas nos seis anos seguintes houve uma indefinição de
competências do julgamento do caso e a Procuradoria-Geral da República (PGR)
somente apresentou sua denúncia em 2009. A expectativa é de que o julgamento
ocorra no primeiro semestre deste ano. (do portal IG).