Clara Luz - do portal BN Justiça
A ministra Eliana Calmon (foto), corregedora do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ) concedeu uma entrevista a revista Piauí, no mês de março em
que comentou sobre a atual situação da Justiça baiana e teceu críticas aos
atuais representantes da corte estadual. Nascida em Salvador, Calmon disse que
almeja ajudar o judiciário local para acabar com o que ela chamou de “igrejinha
que formaram no Estado”. Além disso, a ministra ainda afirmou que os atuais
representantes criticavam o “feudo de Antônio Carlos Magalhães”, mas agora estariam
a fazer a mesma coisa. Sobre o Tribunal
de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Calmon afirmou ser o Tribunal mais difícil de
investigar. “Eles são gentis, solícitos, entretanto é tudo muito fechado” e que
o ministro Gilmar Mendes a tinha alertado.
“Gilmar me disse que se eu investigasse todas as corregedorias, menos a
de SP, minha gestão iria passar em brancas nuvens”, declarou.