O Brasil é árvore que cai e continua existindo! (foto: Willian Sanches) |
Aconteça o que acontecer, neste 7
de outubro de 2018 nós vamos sobreviver!
Este país é de uma resistência extraordinária!
Nós conseguimos sobreviver ao
domínio português, antes e depois de 1822!
Pudemos ser administrado por
um menino de cinco anos e, mesmo após ele crescer, conseguimos conviver com sua
incompetência administrativa por décadas!
Ultrapassamos a barreira do
atraso da política café-com-leite e o caudilhismo varguista.
Superamos o populismo de Jânio e
21 anos de ditadura.
Passamos soberbos pela era
Collor, pelo privatismo tucano e pela orcrim do petismo.
E vamos sim ultrapassar a era
Temer, ainda herança de um petismo falsovitimista.
Seja qual for sua decisão nas
urnas, nós vamos sobreviver.
Mas é bom não abusar! Os peixes
não são eternos, como o ar dilmista não pode ser armazenado!
Há um dia onde tudo pode acontecer,
inclusive, mesmo tendo 13 candidatos, escolher justamente um preconceituoso
doente, com coldre na cintura, e outro ouvindo ordens de um condenado e preso
por corrupção e lavagem de dinheiro.
Todos os presidentes da história
deixaram alguma coisa boa, embora, em sua maioria, tenham feito muito mais mal
que bem ao país. Nem por isso estamos destruídos, acabados, em ruínas.
Mesmo assim, eleitor, não abuse.
Poderemos um dia ter uma maioria
que englobe idiotas, oportunistas, incompetentes, corruptos e inocentes úteis
todos num só lado, pendendo a balança para o derrotismo da democracia.
Aí será tarde e jogaremos fora
todo o sangue, todas as lágrimas, todos os sacrifícios de negros, brancos,
índios, mulatos, quase pretos e quase brancos, mulheres, crianças, seres humanos
que sonharam, lutaram e tentaram ajudar a construir uma nação onde a gente
pudesse chamar de MINHA PÁTRIA!
No dia que tivermos essa pátria,
não teremos mitos, coronéis, populistas, ou votaremos por ódio, preconceito,
medo do outro ou só para justificar.
Nós sobreviveremos! Mas, repito,
não abuse da democracia. Ninguém sobrevive a um tiro certeiro no cérebro e
outro no coração. (Landisvalth Lima)