Os exemplos de má gestão do PT (foto/montagem: Istoé) |
Em reportagem da jornalista
Tábata Viapiana, a revista semanal ISTOÉ traz uma reportagem sobre as más
gestões do PT a frente dos estados em que administra ou já administrou.
Curiosamente, a reportagem não fala da administração Jacques Wagner/Rui Costa,
na Bahia. O título da matéria é “Especialistas
em má gestão”. Nela a revista diz que por onde as administrações petistas
passam, a situação financeira é de terra arrasada. Em quatro estados já
governados pelo PT, o quadro é de caos na gestão pública.
O texto inicia dizendo que um
olhar um pouco mais apurado sobre as gestões do PT nos Estados e Municípios
onde a legenda chegou ao poder, desde a sua fundação, pode explicar por que o
partido votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não foi só no governo
federal que o PT pintou e bordou com os recursos públicos, jogando o País na
mais profunda recessão das últimas décadas. Muito antes de chegar ao Palácio do
Planalto, os petistas já vinham mostrando o descaso administrativo. Além da
roubalheira colossal, o partido ainda conseguiu arrasar com as finanças de
alguns dos estados mais importantes do País. Em Minas Gerais e no Rio Grande do
Sul, respectivamente terceiro e quarto maiores PIBs do País, o descalabro das
gestões petistas levou à decretação de estado de calamidade financeira. Isso
significa uma situação anormal, em que a capacidade de ação do Estado fica
comprometida por dificuldades financeiras. O Distrito Federal também enfrenta,
graças à herança de um ex-governador do PT, a maior crise financeira de sua
história. Já o Ceará, que ainda é gerido pelo PT, vive hoje o caos na área de
segurança, com os maiores índices de violência do País.
Prova disso – diz a reportagem –
é que o PT nunca teve apreço por gestões equilibradas. Raros administradores do
partido são bem sucedidos, como as ex-prefeitas Luiza Erundina, em São Paulo, e
Maria Luíza Fontenele, em Fortaleza, que acabaram defenestradas pelo partido. O
Rio Grande do Sul é um dos Estados importantes que afundaram em colapso
financeiro sem precedentes após administrações do PT. O petista Tarso Genro,
que governou de 2011 a 2014, agravou uma crise existente no estado havia anos.
Eleito com a promessa de retomar o crescimento, ele seguiu pelo caminho
inverso. Assumiu o Rio Grande do Sul com gasto anual de R$ 13,4 bilhões com os
salários do funcionalismo, mas entregou a seu sucessor nada menos que R$ 21,6
bilhões em despesas com pessoal. Além disso, deixou uma dívida superior a R$ 54
bilhões. O gasto com previdência também é assustador. Em 2017, o déficit foi de
R$ 10,5 bilhões.
A jornalista continua com o seu
texto informando que o mesmo aconteceu em Minas Gerais, que sofre com atraso
nos salários do funcionalismo e com a precariedade dos serviços públicos. O
déficit cresce a cada ano. A projeção para 2018 é de um rombo aproximado de R$
8 bilhões. As despesas devem saltar de R$ 95 bilhões para R$ 101 bilhões. Para
tentar solucionar o problema, o governador Fernando Pimentel (PT) estuda
medidas opostas ao receituário petista, como leilões, concessões e abertura de
capital de rodovias, escolas, prédios e empresas estaduais. Mas os gastos com
pessoal continuam altíssimos. Um exemplo: a despesa líquida de pessoal ficou em
R$ 27,2 bilhões no segundo quadrimestre de 2017. Maroto, Pimentel tem
terceirizado as responsabilidades. Não reconhece o fracasso de seu governo e
culpa as gestões anteriores e o governo federal por ter reduzido os repasses a
Minas.
Aliás, o mês de janeiro de 2018
foi o mais violento no Ceará, estado administrado pelo PT. Desde 2013: foram
469 mortes – média de 15 por dia. A taxa de homicídios também é altíssima. São
46,75 mortes para cada 100 mil habitantes. A taxa nacional é de 28,9. Sob
comando de Camilo Santana, a crise penitenciária também se agravou. A
superlotação em 131 unidades é de assustadores 234,7%. “Os investimentos do
governo não têm surtido os efeitos desejados e faltam medidas mais pungentes de
segurança pública”, afirmou o presidente da OAB-CE, Marcelo Mota, que
completou: “Os bandidos estão vencendo”. É a sina do PT.
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