Landisvalth Lima
Não sou muito chegado às
convenções. Há coisas que são criadas meramente como peças comerciais, como
modismos. Outras são fundamentais para guiar nossos rumos e despertar desejos
para o enfrentamento de novas jornadas. O Natal e o surgimento de um Ano Novo
podem ser inclusos no conjunto dessa segunda visão. E é por isso o motivo deste
texto. Quero desejar um extraordinário ano de 2018 para todos os meus próximos,
de familiares, alunos, leitores deste blog e colegas. Principalmente, quero
desejar um Feliz 2018 aos reacionários, demagogos, assassinos, corruptos,
pedófilos, encrenqueiros, estupradores, preconceituosos, ladrões, arruaceiros,
bandidos de todos os naipes e demais vilões sociais. Que estes recebam em dobro
tudo de ruim que fizeram nestes anos que se passaram.
É verdade que não foi um ano lá
cheio de felicidades, mas há remédios para muitos males. Estamos combatendo a
pedofilia, o preconceito, a violência contra a mulher e outras minorias. Parece
que a sociedade está encontrando os antídotos contra estas chagas cancerígenas
sociais. Tenho esperança que 2018 tais lutas continuarão fortes e sensatas. Mesmo
ainda sabendo que há fome, o que acalenta é que a solidariedade não morreu.
Estamos lutando bem. Entretanto, há uma coisa que precisa ser resolvida em
2018: o fanatismo, seja de esquerda ou de direita. Ambas viraram espécies de
torcidas organizadas.
É lamentável isso porque não podemos
mais acessar as Redes Sociais sem nos depararmos com estes fanáticos. Não, Gente!
Não se trata do debate da concordância ou discordância. É guerra! É ataque à
honra, à moral, ao ser! Muitos usam perfis falsos e parecem receber dinheiro
para isso. Conseguem espalhar ideias que contaminam pessoas, ou inocentes
úteis, que acabam por espalhar ainda mais as bestialidades, os fakes e outras
desgraças cibernéticas. Já não vejo nem mais o “rouba, mas faz”. Agora é o “rouba,
mas é de esquerda” ou “rouba, mas é de direita”. O debate sempre começa com
coisas bem gentis “Você é babaca, idiota, burro, vá toma naquilo, vai te não
sei o que...”. Estes são ao mais amenos.
Que a crítica sobreviva em 2018,
mas sem perder a poeticidade, a gentileza e dignidade. Não há nenhum problema
chamar alguém de ladrão, se ele for comprovadamente ladrão. O problema é chamar
de ladrão quem nem mesmo se conhece. Outro problema ainda pior é defender
ladrões e ainda votar neles! Esperamos que isso não aconteça em 2018.
No mais, abra uma cerveja, uma
garrafa de vinho ou champanhe. Não dá não? Pode ser uma branquinha! Não
importam as ferramentas líquidas. O que importa mesmo é seu estado de espírito.
Viva a vida! VIVA O NOVO ANO NOVO!
Recebam do Landisvalth Blog um
abraço do tamanho do Brasil!