Beto Fonseca coordenou a reunião desta terça-feira |
O prefeito Ildefonso Fonseca, o
Ildinho, convocou auxiliares neste início de ano para tentar programar uma
melhor eficiência nos serviços públicos prestados pela Prefeitura Municipal de
Heliópolis. Foram duas reuniões. A primeira aconteceu no último sábado (17)
onde ficou estabelecido que cada agente público enumeraria eventuais problemas sofridos
pela comunidade em todas as áreas. O objetivo era diagnosticar os entraves para
buscar solução em reunião posterior.
Nesta terça-feira (20), as
lideranças voltaram ao salão da Secretaria de Educação para a exposição dos
problemas. O primeiro foi a questão da Segurança Pública e ficou decidido que
Heliópolis precisa ter uma viatura fixa na cidade e há necessidade de
monitoramento por câmaras nos principais pontos. Beto Fonseca, que coordenou os
trabalhos, tentará uma reunião com o Comandante da PM em Cícero Dantas. Também
cogitaram a implantação de uma Guarda Municipal e criação de um ponto de apoio
da Polícia Militar da Caatinga na cidade.
A saúde pública foi o segundo
ponto. Incialmente falou-se da Casa de Apoio em Aracaju. Beto Fonseca, Secretário
de Administração e Finanças, disse que está alugando outro imóvel e trocando
funcionários, além de mobiliar para dar maior conforto aos munícipes. Em
seguida foi a vez da discussão em torno da implantação de plantão 24 horas na
saúde. Beto Fonseca disse que os custos para plantões são altos, mas buscará
uma alternativa. Caso não consiga, haverá, pelo menos, plantões nos fins de
semana. Também haverá uma reunião com a direção do Hospital Santa Teresa em Ribeira
do Pombal e uma reestruturação e melhora dos PSF’s dos povoados Tijuco,
Cajazeiras e Riacho.
Mas a discussão não ficou
somente nisso. Várias obras de reparos e de implantação foram debatidas. Várias
reuniões com as secretarias serão feitas ao longo deste mês para corrigir
eventuais falhas de atuação nas diversas áreas. Além de Beto Fonseca,
participaram do encontro os vereadores Zeic Andrade, Ronaldo Santana e José
Clóvis, os secretários José Quelton (Educação), Raimundo Sabiá (Obras), José
Guerra (Agricultura), Renilson Alves (Saúde) Renan (Assistência Social). Também
várias lideranças compareceram, entre elas Zé do Sertão, Pastor Dudi, o
professor Landisvalth Lima, dentre outros.
Pacote de maldades
No início da noite de ontem
(19), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou medidas de aumento de
tributos para reforçar a arrecadação do governo. De acordo com o ministro, o
objetivo é obter este ano R$ 20,6 bilhões em receitas extras. A maior
arrecadação virá da elevação do Programa de Integração Social (PIS) e da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os
combustíveis e do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico
(Cide). Com isso, nossa gasolina subirá 22 centavos e o diesel 0,15. Ah, e
ainda tem o aumento da energia elétrica, cerca de 40%. A vaca tossiu!
Mentiras eleitorais
Todo mundo sabe o que Marina
Silva sofreu com as mentiras do PT na Campanha do ano passado. Agora é a nossa
presidenta que está sofrendo com os boatos. A revisão do cadastro do Bolsa
Família está gerando boatos de fim do programa social. É mais uma mentira. Nem
Dilma, nem ninguém acabará com o Bolsa Família. Interessante é que o que Dilma
está fazendo ninguém espalha. Além de aumentar impostos e mudar regras de
vários benefícios trabalhistas, a petista vetou a correção de 6,5% na tabela do
Imposto de Renda das pessoas físicas. A correção estava prevista na Medida
Provisória (MP) 656/2014, transformada em projeto de conversão aprovado em
dezembro passado pelo Senado. A MP aguardava sanção presidencial. O veto está
publicado na edição de hoje (20) do Diário Oficial da União.
Venina venenosa!
Venina Velosa da Fonseca, que
não é parente do prefeito Ildinho, ex-gerente da Petrobras, colocou mais
gasolina no fogo da corrupção na petroleira. Quando a gente imaginava que ele
havia desaparecido, veio à tona na revista Veja, em duas páginas, uma nova
denúncia em que envolve, em oito páginas, um sindicalista, Geovane de Moraes.
Ele teria chegado à estatal como operador do PT baiano, e acertou em José
Sérgio Gabrielli, ex-presidente, que seria o padrinho de Geovane, e o ora
ministro Jaques Wagner. A empresa Muranno do Brasil teria recebido 13 milhões
de dólares para divulgar a marca da estatal na Fórmula Indy. O dono da empresa
ameaçara, por não receber o acertado, denunciar o esquema de corrupção, estendendo-o
à campanha petista na Bahia. Venina dissera, ainda, que empresas prestaram
serviços à campanha de Wagner ao governo baiano e estariam envolvidas com o
doleiro Alberto Youssef.