Detran de Sergipe: devagar, quase parando.... |
Quem precisar dos serviços do Detran
de Sergipe vai ter que ter muita paciência. Embora a última paralisação tenha
ocorrido no último dia 20 de janeiro, está claro que está em curso uma “Operação
Tartaruga”. Isso porque não é possível uma transferência de veículo durar mais
de 30 dias. Tudo isso por dois motivos: descumprimento do acordo feito entre a
direção do órgão e os servidores de garantia da devolução do pagamento do
salário aos 128 servidores que estavam em greve nos meses de Novembro e Dezembro,
e pagamento do auxílio alimentação, equivalente a R$ 350 reais, concedido pelo
órgão, mas que até o momento não foi pago. Os servidores ameaçam nova
paralisação em Março, de acordo com afirmações do presidente do Sindicato dos
Servidores do Detran (Sindetran), Thiago Bomfim. A categoria pretende realizar
uma assembleia agora em fevereiro. A Assessoria de Comunicação do DETRAN
informa que em relação ao pagamento do ticket alimentação, o projeto de lei já
está pronto para ser encaminhado à Alese, mas que devido ao recesso, o projeto
ainda não foi colocado em pauta para ser aprovado pela Casa. Quanto ao retorno
do pagamento do salário aos 128 servidores, a assessoria esclarece que o
presidente do Detran procurou o secretário da Fazenda com o objetivo de
encontrar um dispositivo legal para fazer o pagamento aos servidores. Enquanto o pagamento não é feito, a “Operação Tartaruga”,
embora não oficializada, está sendo praticada de um jeito muito especial: o
público é prioridade. Despachantes e outros serviços vão sendo colocados na
gaveta. Só para se ter uma ideia, um cliente da Renovel comprou um Clio
seminovo dia 02 de Janeiro. A Nota Fiscal de compra foi expedida dia 07.01. Um
mês depois o veículo ainda não foi transferido para o comprador. Todos os
empresários revendedores de carros estão se queixando do prejuízo. A
arrecadação do estado no setor está baixíssima e as providências não são
tomadas. Parece um estado sem governo. Por outro lado, os empresários do setor
são um grupo tão insignificante que não consegue entrar na briga para resolver
a questão. O prejuízo é muito superior ao que os funcionários estão pedindo de
forma justa.