A angústia das esperas

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       Landisvalth Lima
Meu prazo pessoal se esgotou. Minha fé na recuperação do governo de Ildefonso Andrade Fonseca está pendurada num graveto seco à beira de um precipício. Ana Dalva me pede mais prazo depois de uma nova conversa com Beto Fonseca, depois de umas tantas outras inoperantes. Parece que o rapaz é totalmente inexperiente e indeciso ou pensa que todo mundo é menos inteligente que ele. Mas Ana Dalva me pede tempo e diz que a salvação do município é mais importante que a nossa ira. Mas parece que Ildinho, ao conversar conosco e debater as nossas propostas para corrigir os rumos, pensa que está nos fazendo favor. Beto pensa ainda mais que isso. Chega a transpirar benevolência de entidade filantrópica. Só é humilde quando a desgraça se aproxima. Quer tempo o Beto? Daremos ainda esta semana. Gama viajou para Salvador. Eu e Ana Dalva temos que cuidar da saúde, já previamente marcado. Mas tem que ser esta semana. O tempo conspira contra o município. Não posso falar por Antônio Jackson, também da comissão, mas só tomaremos decisões em conjunto: Eu, Ana Dalva e Gama. E ainda falta Tiago Andrade que só participou da primeira reunião e desapareceu. Enfim, mais angústias de esperar e nada de concreto se resolveu. Só mais até sábado (25). E que o galho que ainda segura meu fiapo de esperança resista até lá. O que ninguém pode dizer é que não sentamos para conversar, que não temos projetos para melhorar o município, que só estamos nos apropriando do poder. Ninguém poderá dizer depois que o governo Ildefonso Fonseca fracassou porque não nos dispomos a ajudar. A bola está com você, Ildinho.