A queda dos principais nomes que comandavam o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi apenas o início de uma limpa que deve atingir todos os braços do órgão pelos estados. Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, 12 das 23 superintendências regionais são alvo de investigação do Ministério Público e da Polícia Federal. Entre as suspeitas, há desvios que foram parar nas mãos da amante de um dirigente do Dnit cearense e pagamentos de "mensalão". No Ceará, a Procuradoria da República já chegou a indiciar 27 funcionários públicos, parentes e empreiteiras, em maio deste ano, por improbidade administrativa. O inquérito aponta que as empresas tinham escritório no Dnit e pagavam "mensalão" a dirigentes do órgão, até 2010 comandado por Joaquim Guedes Neto. O seu filho tinha uma empreiteira que funcionava nas instalações do órgão e faturava R$ 200 mil por mês. Escutas telefônicas revelam que a empreiteira pagou até o conserto de carro para uma amante de um supervisor do Dnit em Fortaleza.
Informações Bahia Notícias e Folha de São Paulo.