O deputado João Lyra - foto - (PTB-AL), apontado como o mais rico entre os 594 parlamentares brasileiros pela Justiça Eleitoral, é acusado de submeter 53 pessoas a trabalho escravo em uma usina de cana-de-açúcar, no estado de Alagoas. O petebista é réu em processo do Supremo Tribunal Federal (STF) por manter funcionários em condições degradantes e jornada exaustiva. Um flagrante realizado entre os dias 20 e 26 de fevereiro de 2008, pelos integrantes do Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, identificou mais de 40 irregularidades nos canaviais. Segundo os relatos dos auditores, o cenário encontrado era de violência contra a dignidade da pessoa humana. Na defesa enviada à Justiça Federal, o advogado de Lyra argumenta que não se deve confundir eventuais descumprimentos de normas trabalhistas com trabalho escravo. Dono de uma fortuna calculada em R$ 240,39 milhões, o empresário pode ser condenado a pena de dois a oito anos de prisão. Informações do Congresso em Foco e do Bahia Notícias.