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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

CEJDS adere ao Novo Ensino Médio e terá cursos técnicos

CEJDS em 2019 poderá ter cursos técnicos

O Colégio Estadual José Dantas de Souza passará por ampla modificação a partir deste ano. A direção da instituição já aderiu ao Novo Ensino Médio e terá em sua grade curricular uma base de 1200 horas nas turmas iniciais. Isso significa um acréscimo de 200 horas aula, sem contar com as aulas do Ensino Médio Técnico, que terá outras 400 horas anuais. Embora ainda não haja uma manifestação da Secretaria de Educação da Bahia nesse sentido, a escola já recebeu a primeira parcela da adesão pelo PDDE-Qualidade, no valor de 28.646,00. Até o final da implantação total da nova modalidade, o CEJDS receberá cerca de 140 mil reais.
A nova grade curricular ainda não foi aprovada pelo Conselho Estadual de Educação, mas deve ser bem próxima daquilo que a escola planejou. A disciplina de Língua Portuguesa poderá ser dividida em três: Gramática, Literatura e Redação com Interpretação de textos, perfazendo um total de 6 horas aulas por semana. Matemática poderá ter 4 aulas semanais e as outras disciplinas deverão manter mais ou menos a carga horária atual. Para tudo isso acontecer, as aulas passarão a ser de 6 horas por turno, começando meia hora mais cedo e terminando meia hora mais tarde, ou seja, de 7:00 às 12:20 (manhã), 12:40 às 18:00 (tarde) e 18:20 às 22:30 (noite).
Na parte do Ensino Médio Técnico, três cursos foram enviados para a Secretaria Estadual de Educação – SEC, para implantação este ano. São eles: Curso Técnico em Enfermagem, Fruticultura e Informática para Internet. Estes cursos serão ministrados em turno oposto, sempre manhã ou noite, e terão um total de 1.200 horas, 400 em cada ano escolar. Poderão fazer estes cursos os alunos já matriculados no 1º ano ou aqueles que já concluíram o antigo ensino médio e precisam da qualificação técnica. Ainda está em estudos a possibilidade da participação dos alunos matriculados na 2ª e 3ª séries este ano. Certo é que o Novo Ensino Médio começará firme no 1º ano agora em 2019. As outras séries devem concluir o antigo ensino médio.
Todas estas mudanças estão ainda em estudos e podem sofrer modificações porque elas afetam até a relação entre o governo do estado e as prefeituras. Haverá alteração significativa na questão do horário do transporte escolar. Também já está mais ou menos definido o início do ano letivo de 2019 para o dia 11 de fevereiro, com um recesso escolar, em julho, de 15 dias, no período do São Pedro de Heliópolis. Com a quantidade mínima de feriadões, o ano letivo se encerrará totalmente no dia 20 de dezembro.
A direção do CEJDS já enviou o calendário escolar deste ano para adequação com o calendário municipal de Heliópolis. Como a Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Lazer do município está em recesso, só a partir de 7 de janeiro haverá definição do início efetivo das aulas. Espera-se que este ano não haja nenhum problema para iniciar o ano escolar mais cedo, sem sábados letivos e com maior descanso no recesso. Tudo passa pela questão de um bom planejamento. A educação agradece.

Sergipe: Educação, Cultura, Esporte e Lazer numa só secretaria

Prof. Josué Modesto será o o administrador da SEDUC (foto: ASCI)

Sancionada pelo governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, e publicada na edição do Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, 2, a Lei Nº8.496, de 28 de dezembro de 2018, aprovada pela Assembleia Legislativa, modificou a estrutura organizacional básica da Administração Pública Estadual.
A partir dessa reforma administrativa implementada pelo Governo de Sergipe, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) foi unificada às pastas do Esporte e Lazer (SEEL) e da Cultura (Secult) – agora extintas -, agregou novas competências e passa a ser denominada Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (SEDUC).
Com a unificação destes órgãos, a nova legislação estadual criou o cargo de Secretário de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura, cujo titular será o atual secretário de Estado da Educação, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho.
À estrutura orgânica administrativa da Seduc, ficam vinculadas a Fundação Aperipê de Sergipe (Fundap) - responsável pela execução da política de Cultura do Estado -, e a Coordenadoria Especial da Juventude (CEJUV) - antes no organograma da SEEL. O secretário Josué Modesto explica que, de acordo com a Lei Nº8.496, cabe à Seduc a elaboração de políticas públicas, planos, programas e projetos nas áreas da educação, da cultura e do esporte.
“Essa nova secretaria de Estado vai continuar gerenciando a política educacional e o Sistema Educacional de Ensino do Estado de Sergipe e, a partir de agora, vai também elaborar a política estadual de cultura, e cuidar do desenvolvimento do desporto e do esporte em geral, além de articular políticas públicas voltadas para a juventude”, destaca.
Pela nova estrutura organizacional, compete à Secretaria da Educação, do Esporte e da Cultura a política do magistério; a assistência técnica e financeira aos municípios, vinculada ao desenvolvimento do ensino; a administração das 354 unidades escolares da Rede Oficial de Ensino do Estado; e o controle e a fiscalização do funcionamento dos estabelecimentos de ensino público e particular.
É também responsabilidade da Seduc a administração, ampliação e melhoria de estádios esportivos, praças de esporte, espaços e equipamentos desportivos e de lazer;  a política estadual de cultura; o fomento à cultura, às letras, às artes, à arte-educação, ao folclore e às manifestações artísticas e culturais populares; a preservação, a guarda e a gestão do patrimônio histórico, artístico, cultural, arqueológico, paleontológico e ecológico; e a administração dos equipamentos culturais e artísticos. (Secom – Governo de Sergipe)

O socialismo é a nossa desgraça?

O socialismo é mesmo nosso problema?

Na posse do presidente Jair Bolsonaro, uma coisa não colou: o combate às ideologias. Não se combate uma ideologia com outra ideologia. No Brasil, ideologia é disfarce, é cortina de fumaça. Não há ideologia neste país, nem de esquerda nem de direita. Não há socialista ou capitalistas, pelo menos em número suficiente para colocar a ideia em prática. Bolsonaro está usando um discurso ideológico para combater um vício ideológico. Não vai dar certo.
Precisamos de um choque de realidade e não de um antídoto. Não precisamos criar um satanás para que todos acreditem em Deus. Seria mais ou menos como dizer a uma criança que a escola é o paraíso do saber e que se ela estudar terá seu caminho pavimentado até o céu. Precisamos dizer a ela que a vida é luta e que ela precisa aprender para poder ter uma vida mais confortável, se não morrer atropelada, de câncer ou arma de fogo.
O socialismo jamais ameaçará o Brasil, e nunca foi um problema, simplesmente porque nunca por aqui ele aportou. Admitamos que o que há aqui é um capitalismo tupiniquim, protegido pelas mantas do governo. Nossa ideologia, de fato, é o oportunismo. Todos querem o poder e o dinheiro fáceis e usam uma ferramenta de comunicação para chegar lá. Lembro-me de um ex-aluno que consegue tirar dinheiro dos seus seguidores pregando a possibilidade de irmos todos aos infernos se não seguirmos os ensinamentos de Cristo.
Nossa desgraça não é socialismo ou capitalismo. O Brasil dará certo com qualquer regime ou bandeira ideológica, desde que faça as coisas colocando em primeiro lugar o próprio país. Até mesmo poderemos conviver com ideologias distintas, sem que elas se transformem em seitas políticas. Para isso, é só colocar o ser humano como prioridade. Portanto, nossa ameaça não é o socialismo ou comunismo. Para caminharmos bem, precisamos acabar com os usurpadores e oportunistas. Estes aproveitam a pouca educação do nosso povo, e sua fé incurável, para solapar uma nação.