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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Poucas & Boas 2018.15

Natal na Praça
Jovens talentos se apresentam no Natal na Praça da PMH (foto: prof. Rocky)

A Prefeitura Municipal de Heliópolis, por meio da Secretaria de Assistência Social, promoveu o Natal na Praça, uma ideia que esperamos continue. O evento ocorreu na avenida 7 de Setembro e contou com atrações como Adla & Eugênio e Arthurzinho, o astro do momento. Além disso, houve apresentações musicais da Banda Musimarcial Helvécio Pereira de Santana. Todos “pratas da casa”. Talento é que não falta por aqui.
Inimigos secretos
Manoel do Tijuco, Ana Dalva e Valdelício trocam presentes
Vereadores, funcionários e administração da Câmara Municipal de Heliópolis se reuniram para fechar o ano de 2018 com um “amigo secreto”. Claro que o motivo também foi a comemoração da reeleição do vereador Valdelício Dantas da Gama como presidente da casa legislativa em 2019 e 2020. O encontro aconteceu na casa da filha de Valdelício, que, segundo falam pelos quatro cantos, substituirá o pai na disputa por uma vaga na próxima legislatura. A residência do “amigo secreto” fica na localidade de Poço das varas. Muita gente apareceu por lá, inclusive o prefeito Ildinho. Ah! Também compareceram alguns “inimigos secretos”!
Muda, Heliópolis!
No encontro de Poço das Varas, é lógico que não podia faltar política. E o novo nome para disputar a cadeira mais importante do município já rola solto. Trata-se da esposa do empresário Celso Oliveira. Não é a primeira vez que a oposição joga nomes ligados ao empresário na disputa. É uma forma de chamá-lo para o jogo. Na verdade querem o dinheiro dele. Os métodos são os mesmos de sempre. Ainda não perceberam que o país está mudando. Mas é o país! Os políticos de Heliópolis, com honrosas e raríssimas exceções, não querem saber de mudar nada!
Bom café
Sempre que se fala em candidatura a prefeito, nomes vão sendo citados. Uns desaparecem, outros persistem. Ainda falam no ex-vereador José Mendonça e no professor Thiago Andrade. Mas dois nomes vem ganhando terreno: Fabinho do bar e da vereadora Ana Dalva. Fabinho seria o preferido da cúpula do prefeito Ildinho e Mendonça sempre foi o preferido da cúpula da oposição, embora tenha perdido espaço. Thiago e Ana Dalva correm por fora, tanto pela oposição quanto pelo lado do governo, mas mais para vice. Na verdade, a vereadora da Rede é a preferida dos dois grupos para ser vice. Mas já há um pequeno grupo da oposição que fala reservadamente no nome dela para a cabeça de chapa. A vereadora já avisou que não é candidata a vice de ninguém e, para prefeita, avisa que, se elegendo, fará o café na temperatura ideal, com o pó e o açúcar na quantidade certa. Nem mais e nem menos!
Meio milhão
Sabemos que notícias de corrupção não chamam mais atenção de ninguém. Neste nosso Nordeste, quem ficar apontando irregularidades na administração pública está perdendo tempo. A roubalheira é tanta que virou “lugar comum”. Mas essa é para entender porque Valmir da Madeireira, prefeito de Lagarto, está afastado da administração. O conselheiro Clóvis Barbosa de Melo, do Tribunal de Contas do Estado, apresentou relatório de auditoria extremamente comprometedor para a administração municipal de Lagarto. Foram identificadas irregularidades na contratação do transporte e da merenda escolar. Dos 54 veículos relacionados pela prefeitura, apenas 2 pertencem à empresa vencedora de licitação. Está no relatório que, apenas com a esposa, filho e dois irmãos do prefeito, a prefeitura tem despesa estimada em mais de meio milhão de reais.
Seu nome é Jony
Se o mandato de Valdevan 90 for cassado, como deputado federal eleito pelo estado de Sergipe, quem assume sua vaga, de acordo com jurisprudência atualizada do Tribunal Superior Eleitoral, é o primeiro suplente da coligação em que disputou a eleição - Coragem Para Mudar Sergipe - o atual deputado federal Jony Marcos (PRB), que não foi reeleito. Valdevan 90 obteve 45.472 votos e Pastor Jony obteve 39.380 votos. Se não fizerem chicana, o nome é Jony. Valdevan assumir um mandato, do modo como se elegeu, é um desserviço à democracia, um desrespeito ao cidadão sergipano e uma desmoralização para nossa Justiça Eleitoral.
Robson Viana deputado
O atual presidente da Alese – Assembleia Legislativa de Sergipe – Luciano Bispo – ex-prefeito de Itabaiana – passará 8 anos sem cargo público. Seu mandato foi cassado. O deputado estadual que havia ficado como primeiro suplente na eleições 2018, Robson Viana, do mesmo MDB, deverá assumir o posto. Não é mais segredo o pente fino que está sendo passado na política de Itabaiana. Antes tarde do que nunca!
Exoneração fraterna!
Deu no blog do Ediberto de Souza, do portal Infonet: Uma péssima notícia para os comissionados do estado que sonham em permanecer nos cargos em 2019: todos serão exonerados em 1º de janeiro e só voltarão a receber salários a partir da data da renomeação. Com a decisão do governador eleito Belivaldo Chagas (PSD) de não pagar aos CCs retroativamente, todos entrarão 2019 sem um tostão furado no bolso. Coitadinhos!
Funcionalismo baiano decepcionado
2019 vem com muitas mudanças para o servidor público da Bahia. A Alba - Assembleia Legislativa da Bahia - aprovou as reformas desejadas pelo Governador Rui Costa (PT). Quem chega nas repartições públicas vê logo a decepção estampada na cara do funcionário público. O pacote de austeridade proposto pelo governo – chamado de pacote de maldades pelos servidores - inclui mudança na Previdência, que vai a 14%, no Planserv e na carreira do servidor. Ao todo, é bom saber que algumas medidas eram necessárias. Mas o diabo é que quem mais vai pagar pelos erros dos 12 anos do PT são os que mais defenderam o partido. Como antídoto, os deputados vivem a lembrar que a folha de pagamentos está em dia!
Obrigado, Leitor!
Este é nosso último Poucas & Boas de 2018. Voltaremos em 2019. Virão aí muitas mudanças neste novo ano. Esperamos que continue com saúde para a estrada longa que venhamos a percorrer. Um grande abraço! Bebamos fraternalmente!

1,7 bi por um remédio cubano!

A Eritropoetina levou 1,7 bilhão para Cuba

O jornalista Duda Teixeira divulgou na revista Crusoé mais um fato que comprova ser o Brasil, da era petista, o sustentáculo de governos ditatoriais socialistas, principalmente na América do Sul. O TCU – Tribunal de Contas da União - mandou revisar um contrato entre a empresa cubana Cimab e a brasileira Fundação Osvaldo Cruz. O acordo envolvia a transferência de tecnologia para produção da droga Eritropoetina, usada no tratamento de anemias em pacientes com insuficiência renal crônica, tratamento dialítico, com o objetivo de aumentar ou manter o nível de glóbulos vermelhos, o que torna o remédio fundamental no tratamento da anemia em pacientes com câncer que fazem quimioterapia.
Bom acordo? Seria. Só que até hoje Cuba não cumpriu sua parte, apesar de o Brasil já ter enviado para a ditadura castrista exatos 1 bilhão e 700 milhões de reais. Tudo leva crer que foi mais uma forma petista de enviar dinheiro para os ditadores cubanos. A dor, o sofrimento, a necessidade e a miséria humana sendo usados como discurso para a salvação dos miseráveis oprimidos desta América.  Agora, tem que se exigir o cumprimento do acordo. É bom lembrar que, se fosse uma droga criada nos Estados Unidos, o Brasil petista pediria a quebra de patente em nome da saúde dos povos. Dividamos que pagassem preço tão alto aos gringos!

Valdevan 90 é diplomado na cadeia

Valdevan 90 (foto: NE Notícias)

Será difícil um dia explicar isso aos nossos netos. Como podemos aceitar a ideia de que elegemos alguém para nos representar e o eleito é diplomado deputado federal na cadeia! Foi isso que aconteceu em Sergipe. Por unanimidade de votos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não conheceu de dois habeas corpus que tentavam revogar a prisão preventiva do deputado federal eleito José Valdevan de Jesus Santos, o problemático Valdevan 90 (PSC-SE). Ele é acusado de coagir testemunhas de uma investigação criminal que apura fraudes na prestação de contas de sua campanha por meio de doações simuladas. Valdevan está preso desde 7 de dezembro.
Os ministros tomaram a decisão na sessão desta quarta-feira (19) ao acompanharem o voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso. No dia 16 de dezembro, o ministro havia concedido liminar para permitir que o acusado, eleito no pleito deste ano, comparecesse, sob escolta policial, à cerimônia de diplomação de candidatos eleitos no Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), ocorrida no dia 17 de dezembro.
O candidato, porém, não chegou a ser diplomado em razão de uma decisão cautelar tomada pelo próprio TRE-SE no curso de uma ação de investigação judicial eleitoral. A liminar deferida por Barroso autorizava Valdevan a somente comparecer à solenidade e não, obrigatoriamente, a ser diplomado. E também determinava o retorno do candidato ao estabelecimento prisional logo após a cerimônia.
Com base nas informações do processo, Barroso destacou, na sessão de hoje, que o Ministério Público Eleitoral (MPE) apurou que Valdevan e um assessor teriam arregimentado 86 pessoas para realizar doações sequenciadas, no valor de R$ 1.050,00 em espécie, para sua campanha, o que ocorreu em um curto período de tempo. De acordo com o MPE,  alguns dos doadores seriam beneficiários do Programa Bolsa Família e não tinham condições financeiras para fazer os repasses.
Além disso, prosseguiu o ministro, constatou-se por meio de interceptações telefônicas que o candidato e seu assessor estavam se articulando para influenciar testemunhas a alterar a verdade dos fatos, com o objetivo de frustrar a investigação criminal em curso. Por essas circunstâncias é que foi decretada a prisão preventiva do eleito pelo juízo da 2ª Zona Eleitoral de Aracaju. A medida foi mantida por desembargador do TRE de Sergipe no julgamento de um habeas corpus. Essa decisão é a que foi contestada nos pedidos julgados nesta quarta-feira pelo TSE.
Em seu voto, Barroso lembrou que somente é possível conceder habeas corpus contra decisão individual de relator de tribunal regional quando se verificar de imediato a existência de flagrante teratologia [grave anomalia] e ilegalidade excepcional, na linha da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), o que, em seu entendimento, não ocorreu no caso específico.