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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Poucas & Boas 2018.7


Mais uma enganação
Professores em mais uma paralisação inútil (foto: Sintese)
O portal do Sintese divulga que até a próxima segunda, 18, a comissão de negociação da rede estadual do sindicato será recebida pelo governador Belivaldo Chagas. Esse foi o primeiro resultado após ato realizado na manhã desta terça, 12, em frente ao Palácio de Despachos. Em pouco mais de um mês, é a segunda vez que professores e professoras paralisam as atividades e buscam uma proposta do governo para recuperação da carreira. Será mais uma enganação. Quando o SINTESE era um sindicato que realmente representava os professores, perdeu a oportunidade de dar um verdadeiro tapa no governo. Preferiu, para justificar impedir o avanço da direita, apoiar este governo que está aí, desde Marcelo Deda. Estamos, também por isso, no fundo do poço.
Mais uma paralisação
Para tentar reverter um quadro amplamente desfavorável aos ´professores, o Sintese comandou hoje mais uma das suas inúteis paralisações em Sergipe. No Colégio Estadual Professor João de Oliveira, em Poço Verde, pouquíssimos professores foram trabalhar. Os alunos também colaboraram e ficaram em casa. Isto está longe de ser uma força do sindicato. Muitos professores cruzaram os braços, mas ficaram em casa. Diferentemente dos caminhoneiros, ninguém sequer comentou a paralisação. Não está funcionando mais e o Sintese ainda não percebeu.
Insatisfação da década
Disse o Sintese no seu portal que “não pense o governador Belivaldo que o magistério está satisfeito com a situação. Os professores e professoras da rede estadual não aguentam mais. É preciso que o governo apresente uma proposta para retomada da carreira”, aponta a presidenta do SINTESE, professora Ivonete Cruz. Faltou dizer que a educação pública de Sergipe está no fundo do poço. Quem ainda trabalha plenamente é por amor à causa. Não há mais salário digno. Hoje, um professor sergipano ganha metade do que deveria receber. Do finado Marcelo Deda para cá, só há acúmulo de perdas salarias. Curioso é que os professores, em sua esmagadora maioria, sempre votaram com o governo. Não é uma categoria, são quase vassalos, apesar de mais de uma década de insatisfação.
São Pedro de Heliópolis
A um mês do São Pedro de Heliópolis, ainda não foi divulgada a programação oficial. Este ano é esperada uma participação maior da Bahiatursa. Assim, será possível mais uma vez a presença do forró de Aldemário Coelho. A melhor banda do ano passado, Mastruz com Leite, não está ainda confirmada. O público fiel espera que a tradição não seja quebrada e que o forró seja predominante. Confirmada está somente a data: 13, 14 e 15 de julho. O local será na Praça de Eventos, em frente ao antigo mercado de carne.
Placa da discórdia
Um dos maiores artistas de Heliópolis passou por um aperto no Facebook esta semana. Neném, o José Ilson de Jesus, publicou na rede as placas de propaganda que havia pintado, propagando o seu serviço. Um vereador, que nem vale a pena aqui citar, fez um estardalhaço porque Neném não filmou uma placa que ele havia contratado. Disse cobras e lagartos, inclusive afirmando que o José Ilson estava colocando política pelo meio. A boquirrotice do vereador já passou da conta. É hora de uma consulta a um psicólogo ou psiquiatra.
Candidato da rejeição
A eleição deste ano será de aprendizado para muita gente. Com o espaço aberto nas redes sociais, as pessoas se acham no direito de dizer qualquer coisa e revelar sua verdadeira personalidade. Muitos não percebem a dimensão do que dizem. Exemplo é o eleitor de um candidato que insiste em chamar todos de burros, idiotas, pobres de direita, otários, para não dizer inúmeros impropérios impublicáveis. Tais comportamentos acabam gerando uma reação contrária, criando ampla rejeição contra o candidato. Por isso que há uma quantidade enorme de eleitores que ainda estão indecisos, ou afirmam que vão anular o voto ou votar em branco. Quando um candidato estiver estacionado, mesmo com ampla divulgação do seu nome nas redes sociais, é bom verificar que tipo de eleitor vota nele. Talvez esteja aí a explicação do crescimento de uns e da estagnação de outros.
Boa notícia!
Para quem viaja muito para Aracaju, o governador Belivaldo Chagas nos presenteou com um serviço extraordinário. Vários quebra-molas da rodovia que liga Poço Verde a Simão Dias foram pintados!
Os 46 centavos
O governo Michel Temer é uma desgraça. Nem mesmo quando oficializa algo ele acontece. Os 46 centavos prometidos na redução do preço do Diesel não são uma realidade. Poucos são os postos que aplicam o desconto. Em muitos a redução já é uma realidade, mas sempre oscilando na faixa dos 38 a 41 centavos. Poucos governadores querem dar contribuições com a redução do ICMS.

Bandido solto, sim, voto impresso, não!

Marina vence Bolsonaro, Alckmin e Ciro no Datafolha

Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, venceria eleição em pesquisa Datafolha
Pesquisa Datafolha sobre as intenções de voto na corrida presidencial de outubro, divulgada na madrugada deste domingo, 10, revela que, nas simulações para um eventual segundo turno sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), considerando a margem de erro da pesquisa de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, aparece em situação de empate técnico, com 36% dos votos, contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) (34%). Lula está preso em Curitiba desde abril. Mesma situação de empate aparece contra o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), quadro em que o pedetista tem 32% e o tucano, 31%. Ciro venceria, com 38%, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), que teria 19%. A única simulação em que Ciro ficaria atrás no segundo turno é contra Marina Silva (Rede), que teria 41%, ante 29% do ex-ministro. Marina aparece na frente também com 42% ante Bolsonaro (32%) e contra Alckmin (27%).
Nas simulações de primeiro turno, sem Lula na corrida presidencial, Bolsonaro (PSL) está à frente dos concorrentes, com 19%, seguido de Marina, que oscila entre 14% e 15%. Ciro oscila entre 10% e 11%, Alckmin tem 7% e Álvaro Dias (Podemos), 4%. Já Bolsonaro, no segundo turno, aparece empatado com Alckmin, ambos com 33%. Contra Haddad (27%) venceria o pleito, com 36%. Alckmin (36%) venceria a eleição somente se o adversário no segundo turno fosse Haddad (20%).Nas simulações com Lula, o petista venceria a eleição em qualquer cenário. Segundo a pesquisa, o ex-presidente seria eleito com 49% tanto na disputa contra Bolsonaro, que teria 32%, quanto contra o ex-governador Alckmin, com 27%. Se a oponente fosse Marina, Lula teria 46% ante 31% da ex-ministra. Votos em branco, nulos ou 'nenhum' representam, respectivamente nos cenários acima, 22%, 21% e 17%. A mais recente pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 6 (quarta-feira) e 7 (quinta-feira) deste mês, teve como base 2.824 entrevistas em 174 municípios em todos os Estados do País, mais Distrito Federal. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob número BR-05110/2018. (Bahia Notícias)