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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Sina do PT: Os bandidos sempre vencem

Os exemplos de má gestão do PT (foto/montagem: Istoé)

Em reportagem da jornalista Tábata Viapiana, a revista semanal ISTOÉ traz uma reportagem sobre as más gestões do PT a frente dos estados em que administra ou já administrou. Curiosamente, a reportagem não fala da administração Jacques Wagner/Rui Costa, na Bahia. O título da  matéria é “Especialistas em má gestão”. Nela a revista diz que por onde as administrações petistas passam, a situação financeira é de terra arrasada. Em quatro estados já governados pelo PT, o quadro é de caos na gestão pública.
O texto inicia dizendo que um olhar um pouco mais apurado sobre as gestões do PT nos Estados e Municípios onde a legenda chegou ao poder, desde a sua fundação, pode explicar por que o partido votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não foi só no governo federal que o PT pintou e bordou com os recursos públicos, jogando o País na mais profunda recessão das últimas décadas. Muito antes de chegar ao Palácio do Planalto, os petistas já vinham mostrando o descaso administrativo. Além da roubalheira colossal, o partido ainda conseguiu arrasar com as finanças de alguns dos estados mais importantes do País. Em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, respectivamente terceiro e quarto maiores PIBs do País, o descalabro das gestões petistas levou à decretação de estado de calamidade financeira. Isso significa uma situação anormal, em que a capacidade de ação do Estado fica comprometida por dificuldades financeiras. O Distrito Federal também enfrenta, graças à herança de um ex-governador do PT, a maior crise financeira de sua história. Já o Ceará, que ainda é gerido pelo PT, vive hoje o caos na área de segurança, com os maiores índices de violência do País.
Prova disso – diz a reportagem – é que o PT nunca teve apreço por gestões equilibradas. Raros administradores do partido são bem sucedidos, como as ex-prefeitas Luiza Erundina, em São Paulo, e Maria Luíza Fontenele, em Fortaleza, que acabaram defenestradas pelo partido. O Rio Grande do Sul é um dos Estados importantes que afundaram em colapso financeiro sem precedentes após administrações do PT. O petista Tarso Genro, que governou de 2011 a 2014, agravou uma crise existente no estado havia anos. Eleito com a promessa de retomar o crescimento, ele seguiu pelo caminho inverso. Assumiu o Rio Grande do Sul com gasto anual de R$ 13,4 bilhões com os salários do funcionalismo, mas entregou a seu sucessor nada menos que R$ 21,6 bilhões em despesas com pessoal. Além disso, deixou uma dívida superior a R$ 54 bilhões. O gasto com previdência também é assustador. Em 2017, o déficit foi de R$ 10,5 bilhões.
A jornalista continua com o seu texto informando que o mesmo aconteceu em Minas Gerais, que sofre com atraso nos salários do funcionalismo e com a precariedade dos serviços públicos. O déficit cresce a cada ano. A projeção para 2018 é de um rombo aproximado de R$ 8 bilhões. As despesas devem saltar de R$ 95 bilhões para R$ 101 bilhões. Para tentar solucionar o problema, o governador Fernando Pimentel (PT) estuda medidas opostas ao receituário petista, como leilões, concessões e abertura de capital de rodovias, escolas, prédios e empresas estaduais. Mas os gastos com pessoal continuam altíssimos. Um exemplo: a despesa líquida de pessoal ficou em R$ 27,2 bilhões no segundo quadrimestre de 2017. Maroto, Pimentel tem terceirizado as responsabilidades. Não reconhece o fracasso de seu governo e culpa as gestões anteriores e o governo federal por ter reduzido os repasses a Minas.
Aliás, o mês de janeiro de 2018 foi o mais violento no Ceará, estado administrado pelo PT. Desde 2013: foram 469 mortes – média de 15 por dia. A taxa de homicídios também é altíssima. São 46,75 mortes para cada 100 mil habitantes. A taxa nacional é de 28,9. Sob comando de Camilo Santana, a crise penitenciária também se agravou. A superlotação em 131 unidades é de assustadores 234,7%. “Os investimentos do governo não têm surtido os efeitos desejados e faltam medidas mais pungentes de segurança pública”, afirmou o presidente da OAB-CE, Marcelo Mota, que completou: “Os bandidos estão vencendo”. É a sina do PT.

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