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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Poucas & Boas 2018.15

Natal na Praça
Jovens talentos se apresentam no Natal na Praça da PMH (foto: prof. Rocky)

A Prefeitura Municipal de Heliópolis, por meio da Secretaria de Assistência Social, promoveu o Natal na Praça, uma ideia que esperamos continue. O evento ocorreu na avenida 7 de Setembro e contou com atrações como Adla & Eugênio e Arthurzinho, o astro do momento. Além disso, houve apresentações musicais da Banda Musimarcial Helvécio Pereira de Santana. Todos “pratas da casa”. Talento é que não falta por aqui.
Inimigos secretos
Manoel do Tijuco, Ana Dalva e Valdelício trocam presentes
Vereadores, funcionários e administração da Câmara Municipal de Heliópolis se reuniram para fechar o ano de 2018 com um “amigo secreto”. Claro que o motivo também foi a comemoração da reeleição do vereador Valdelício Dantas da Gama como presidente da casa legislativa em 2019 e 2020. O encontro aconteceu na casa da filha de Valdelício, que, segundo falam pelos quatro cantos, substituirá o pai na disputa por uma vaga na próxima legislatura. A residência do “amigo secreto” fica na localidade de Poço das varas. Muita gente apareceu por lá, inclusive o prefeito Ildinho. Ah! Também compareceram alguns “inimigos secretos”!
Muda, Heliópolis!
No encontro de Poço das Varas, é lógico que não podia faltar política. E o novo nome para disputar a cadeira mais importante do município já rola solto. Trata-se da esposa do empresário Celso Oliveira. Não é a primeira vez que a oposição joga nomes ligados ao empresário na disputa. É uma forma de chamá-lo para o jogo. Na verdade querem o dinheiro dele. Os métodos são os mesmos de sempre. Ainda não perceberam que o país está mudando. Mas é o país! Os políticos de Heliópolis, com honrosas e raríssimas exceções, não querem saber de mudar nada!
Bom café
Sempre que se fala em candidatura a prefeito, nomes vão sendo citados. Uns desaparecem, outros persistem. Ainda falam no ex-vereador José Mendonça e no professor Thiago Andrade. Mas dois nomes vem ganhando terreno: Fabinho do bar e da vereadora Ana Dalva. Fabinho seria o preferido da cúpula do prefeito Ildinho e Mendonça sempre foi o preferido da cúpula da oposição, embora tenha perdido espaço. Thiago e Ana Dalva correm por fora, tanto pela oposição quanto pelo lado do governo, mas mais para vice. Na verdade, a vereadora da Rede é a preferida dos dois grupos para ser vice. Mas já há um pequeno grupo da oposição que fala reservadamente no nome dela para a cabeça de chapa. A vereadora já avisou que não é candidata a vice de ninguém e, para prefeita, avisa que, se elegendo, fará o café na temperatura ideal, com o pó e o açúcar na quantidade certa. Nem mais e nem menos!
Meio milhão
Sabemos que notícias de corrupção não chamam mais atenção de ninguém. Neste nosso Nordeste, quem ficar apontando irregularidades na administração pública está perdendo tempo. A roubalheira é tanta que virou “lugar comum”. Mas essa é para entender porque Valmir da Madeireira, prefeito de Lagarto, está afastado da administração. O conselheiro Clóvis Barbosa de Melo, do Tribunal de Contas do Estado, apresentou relatório de auditoria extremamente comprometedor para a administração municipal de Lagarto. Foram identificadas irregularidades na contratação do transporte e da merenda escolar. Dos 54 veículos relacionados pela prefeitura, apenas 2 pertencem à empresa vencedora de licitação. Está no relatório que, apenas com a esposa, filho e dois irmãos do prefeito, a prefeitura tem despesa estimada em mais de meio milhão de reais.
Seu nome é Jony
Se o mandato de Valdevan 90 for cassado, como deputado federal eleito pelo estado de Sergipe, quem assume sua vaga, de acordo com jurisprudência atualizada do Tribunal Superior Eleitoral, é o primeiro suplente da coligação em que disputou a eleição - Coragem Para Mudar Sergipe - o atual deputado federal Jony Marcos (PRB), que não foi reeleito. Valdevan 90 obteve 45.472 votos e Pastor Jony obteve 39.380 votos. Se não fizerem chicana, o nome é Jony. Valdevan assumir um mandato, do modo como se elegeu, é um desserviço à democracia, um desrespeito ao cidadão sergipano e uma desmoralização para nossa Justiça Eleitoral.
Robson Viana deputado
O atual presidente da Alese – Assembleia Legislativa de Sergipe – Luciano Bispo – ex-prefeito de Itabaiana – passará 8 anos sem cargo público. Seu mandato foi cassado. O deputado estadual que havia ficado como primeiro suplente na eleições 2018, Robson Viana, do mesmo MDB, deverá assumir o posto. Não é mais segredo o pente fino que está sendo passado na política de Itabaiana. Antes tarde do que nunca!
Exoneração fraterna!
Deu no blog do Ediberto de Souza, do portal Infonet: Uma péssima notícia para os comissionados do estado que sonham em permanecer nos cargos em 2019: todos serão exonerados em 1º de janeiro e só voltarão a receber salários a partir da data da renomeação. Com a decisão do governador eleito Belivaldo Chagas (PSD) de não pagar aos CCs retroativamente, todos entrarão 2019 sem um tostão furado no bolso. Coitadinhos!
Funcionalismo baiano decepcionado
2019 vem com muitas mudanças para o servidor público da Bahia. A Alba - Assembleia Legislativa da Bahia - aprovou as reformas desejadas pelo Governador Rui Costa (PT). Quem chega nas repartições públicas vê logo a decepção estampada na cara do funcionário público. O pacote de austeridade proposto pelo governo – chamado de pacote de maldades pelos servidores - inclui mudança na Previdência, que vai a 14%, no Planserv e na carreira do servidor. Ao todo, é bom saber que algumas medidas eram necessárias. Mas o diabo é que quem mais vai pagar pelos erros dos 12 anos do PT são os que mais defenderam o partido. Como antídoto, os deputados vivem a lembrar que a folha de pagamentos está em dia!
Obrigado, Leitor!
Este é nosso último Poucas & Boas de 2018. Voltaremos em 2019. Virão aí muitas mudanças neste novo ano. Esperamos que continue com saúde para a estrada longa que venhamos a percorrer. Um grande abraço! Bebamos fraternalmente!

1,7 bi por um remédio cubano!

A Eritropoetina levou 1,7 bilhão para Cuba

O jornalista Duda Teixeira divulgou na revista Crusoé mais um fato que comprova ser o Brasil, da era petista, o sustentáculo de governos ditatoriais socialistas, principalmente na América do Sul. O TCU – Tribunal de Contas da União - mandou revisar um contrato entre a empresa cubana Cimab e a brasileira Fundação Osvaldo Cruz. O acordo envolvia a transferência de tecnologia para produção da droga Eritropoetina, usada no tratamento de anemias em pacientes com insuficiência renal crônica, tratamento dialítico, com o objetivo de aumentar ou manter o nível de glóbulos vermelhos, o que torna o remédio fundamental no tratamento da anemia em pacientes com câncer que fazem quimioterapia.
Bom acordo? Seria. Só que até hoje Cuba não cumpriu sua parte, apesar de o Brasil já ter enviado para a ditadura castrista exatos 1 bilhão e 700 milhões de reais. Tudo leva crer que foi mais uma forma petista de enviar dinheiro para os ditadores cubanos. A dor, o sofrimento, a necessidade e a miséria humana sendo usados como discurso para a salvação dos miseráveis oprimidos desta América.  Agora, tem que se exigir o cumprimento do acordo. É bom lembrar que, se fosse uma droga criada nos Estados Unidos, o Brasil petista pediria a quebra de patente em nome da saúde dos povos. Dividamos que pagassem preço tão alto aos gringos!

Valdevan 90 é diplomado na cadeia

Valdevan 90 (foto: NE Notícias)

Será difícil um dia explicar isso aos nossos netos. Como podemos aceitar a ideia de que elegemos alguém para nos representar e o eleito é diplomado deputado federal na cadeia! Foi isso que aconteceu em Sergipe. Por unanimidade de votos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não conheceu de dois habeas corpus que tentavam revogar a prisão preventiva do deputado federal eleito José Valdevan de Jesus Santos, o problemático Valdevan 90 (PSC-SE). Ele é acusado de coagir testemunhas de uma investigação criminal que apura fraudes na prestação de contas de sua campanha por meio de doações simuladas. Valdevan está preso desde 7 de dezembro.
Os ministros tomaram a decisão na sessão desta quarta-feira (19) ao acompanharem o voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso. No dia 16 de dezembro, o ministro havia concedido liminar para permitir que o acusado, eleito no pleito deste ano, comparecesse, sob escolta policial, à cerimônia de diplomação de candidatos eleitos no Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), ocorrida no dia 17 de dezembro.
O candidato, porém, não chegou a ser diplomado em razão de uma decisão cautelar tomada pelo próprio TRE-SE no curso de uma ação de investigação judicial eleitoral. A liminar deferida por Barroso autorizava Valdevan a somente comparecer à solenidade e não, obrigatoriamente, a ser diplomado. E também determinava o retorno do candidato ao estabelecimento prisional logo após a cerimônia.
Com base nas informações do processo, Barroso destacou, na sessão de hoje, que o Ministério Público Eleitoral (MPE) apurou que Valdevan e um assessor teriam arregimentado 86 pessoas para realizar doações sequenciadas, no valor de R$ 1.050,00 em espécie, para sua campanha, o que ocorreu em um curto período de tempo. De acordo com o MPE,  alguns dos doadores seriam beneficiários do Programa Bolsa Família e não tinham condições financeiras para fazer os repasses.
Além disso, prosseguiu o ministro, constatou-se por meio de interceptações telefônicas que o candidato e seu assessor estavam se articulando para influenciar testemunhas a alterar a verdade dos fatos, com o objetivo de frustrar a investigação criminal em curso. Por essas circunstâncias é que foi decretada a prisão preventiva do eleito pelo juízo da 2ª Zona Eleitoral de Aracaju. A medida foi mantida por desembargador do TRE de Sergipe no julgamento de um habeas corpus. Essa decisão é a que foi contestada nos pedidos julgados nesta quarta-feira pelo TSE.
Em seu voto, Barroso lembrou que somente é possível conceder habeas corpus contra decisão individual de relator de tribunal regional quando se verificar de imediato a existência de flagrante teratologia [grave anomalia] e ilegalidade excepcional, na linha da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), o que, em seu entendimento, não ocorreu no caso específico.

Poucas & Boas 2018.14


Estelionato eleitoral em Sergipe
Tallysson de Valmir e Belivaldo Chagas (no alto); Valdevan Noventa (embaixo) e o vereador Valdelício (ao lado)
A eleição de Belivaldo Chagas foi um verdadeiro estelionato eleitoral. A Rodovia asfaltada de Simão Dias a Poço Verde acabou no povoado Triunfo. Assim como ela, outras obras começaram antes do pleito e pararam depois do resultado da eleição. Para completar, a última parcela da primeira parte do 13º salário do servidor, que deveria estar em conta agora dia 15, vai se juntar à primeira parcela da segunda parte do salário natalino, espera-se, no dia 20. O aumento dado aos professores, a partir agora de dezembro, está na pindaíba. Ninguém mais acredita no que o governador fala. O portal do Sintese agora está batendo no governador que ajudou a eleger.
Nem tudo é novo na CMH
Na última segunda-feira (10), a Câmara Municipal de Heliópolis encerrou mais ano legislativo. Como é praxe, a cada dois anos é feita a renovação da mesa diretora da casa. Desde a eleição da vereadora Ana Dalva para presidir o Poder Legislativo, tínhamos esperanças de que havia no ar uma nesga de transformação no modo de pensar e agir. Mudou muita coisa no prédio, nas instalações. Sempre o administrador de plantão vem e traz algo de novo para a casa, de objetos ou reformas. Mas a reeleição do vereador Valdelício Dantas da Gama é a prova concreta de que a mentalidade política de Heliópolis não mudou nadica de nada!
Oposição pífia
Se pelo lado do governo qualquer mudança pode significar perigo, pelo lado da oposição era de se esperar que jogasse mais gasolina no fogo ou chutasse o pau da barraca. Nada! Foi uma eleição tão melancólica quanto aquela em que o vereador Mendonça antecipou o pleito para evitar surpresas. Valdelício teve 8 votos. Apenas um solitário se negou a participar da reeleição: o vereador Doriedson. Vale Lembrar que Valdelício foi eleito pelo governo, se elegeu presidente da câmara pela oposição e, com a ida do vereador Manoel do Tijuco para as hostes de Ildinho, sabendo que não seria mais o voto de minerva, o presidente voltou ao governo. Valdelício passou a perna nos dois lados, mas usou e abusou da oposição e ainda teve os votos da maioria dos vereadores.
Colhendo milho
Não faltaram articulações de bastidores para não conduzir Valdelício mais à cadeira de presidente. Surgiram os nomes de Ana Dalva e Maria de Renilson. Depois o vereador Ronaldo colocou seu nome na disputa. Nada evoluiu porque o medo da guinada de Valdelício para a oposição estava no máximo. Os opositores chegaram a tentar diálogo com Ana Dalva, mas ela alegou que o que começou quando chegou à presidência foi desconstruído pela própria oposição, quando esteve na administração da Câmara. Para ela, querer mudança só quando se está na oposição é hipocrisia. Quem planta milho só pode colher milho!
Contas de Ildinho
As contas do prefeito Ildinho, rejeitadas pelo TCM, pode ainda ter um final feliz. É que alguns pagamentos devem ser desvinculados da folha de pagamento de pessoal e o índice cai abaixo dos 54%. Os advogados da Prefeitura Municipal já entraram com recurso para tanto. Além disso, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que beneficia o prefeito que gasta muito com despesa de pessoal. O projeto muda a Lei de Responsabilidade Fiscal, que penalizava o município que ultrapassava o limite de gastos com a folha de pagamentos. Apenas o PSDB e PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, eram contra a proposta. As demais legendas orientaram a favor da medida ou liberaram a bancada para que cada deputado votasse como quisesse. Foram 300 votos favoráveis à proposta, 46 contrários e cinco abstenções. Em porteira que entra um boi, entra uma boiada!
Pura aparência!
Deu na coluna Raio Laser, da Tribuna da Bahia, nesta sexta-feira (14) que sindicatos que representam o funcionalismo estadual prometem fazer, junto ao eleitor, a caveira dos 39 deputados da base do governo que votaram a favor do pacotaço do governador Rui Costa na Assembleia que aprovou, entre outras medidas, a elevação da alíquota de contribuição dos servidores à Previdência de 12% para 14%. Seria uma forma de inibi-los para a votação da próxima segunda-feira. Isso é só aparência. Todos sabiam o que aconteceria e estes sindicatos ajudaram muito na eleição do governador Rui Costa. Estão preocupados mesmo em manter suas posições. Na próxima eleição estarão nos mesmos lugares e votarão nos mesmos.
Contas reprovadas
Segundo o portal Infonet, de Aracaju, os recém-eleitos deputado federal Fábio Henrique (PDT), deputado estadual Talysson de Valmir (PR) e senador Rogério Carvalho (PT) tiveram suas contas de campanha reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em julgamentos realizados nesta sexta-feira (14). Fábio Henrique teve as contas rejeitadas por ter feito contratações de serviços antes da abertura da conta de campanha. O relator Diógenes Barreto considerou que a prática consiste em “irregularidade insanável”. Rogério Carvalho teve as contas reprovadas por ter recebido doações de fonte proibida, além da desaprovação, foi determinada a devolução de R$72 mil ao Tesouro. No caso de Talysson de Valmir, o indeferimento da prestação de contas ocorreu por conta de “falhas consistentes no registro” e pela comprovação fora do prazo da compra de três toneladas e meia de fogos de artifício, no valor de mais de R$76 mil.
Grande negócio!
A eleição de Valdevan 90 para deputado federal em Sergipe é o prova concreta de que eleição no Brasil pode ser também um grande negócio! 
Belivaldo, 28 pessoas e 50 mil
O governador Belivaldo Chagas (PSD) terá de devolver cerca de R$50 mil ao Tesouro Nacional. A determinação foi expedida nesta sexta-feira, 14, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em sessão de julgamento das contas eleitorais. Ele teria feito um pagamento de alimentação a 28 pessoas de uma empresa de marketing contratada durante a campanha eleitoral. Até em eleição a coisa soa a falcatrua. Meu Deus! Que país é este?
Prisões de graúdos em Sergipe
Deu no blog do Ediberto de Souza, no portal Infonet: Não se surpreendam se a Polícia Federal prender uma dezena de prefeitos sergipanos. Pelo que se sabe, tem uma penca de gente graúda suspeita de integrar a quadrilha que meteu a mão grande nos recursos do transporte escolar. E para agravar a situação dessa turma, um dos envolvidos teria “dedurado” os comparsas em troca de redução da pena. Os suspeitos são acusados de pagar por serviços não prestados, por quilometragem superior à percorrida pelos ônibus, e por número de veículos superior ao disponibilizado. Estes crimes já são investigados há algum tempo pela Polícia Federal. Aliás, em agosto passado, o ex-governador Jackson Barreto (MDB) jurou que “se me apertarem, vou dizer o que esses prefeitos fazem com o dinheiro do transporte escolar”. Tomara que, em sendo comprovado o roubo do dinheiro público, os culpados sejam presos e permaneçam um bom tempo atrás das grades.

É só uma foto!

A equipe do CEJDS em confraternização de fim de ano no Nação das Águas 
     É só uma foto! Mas ela representa o conjunto do trabalho de muitos que querem o melhor para o Colégio Estadual José Dantas de Souza, em Heliópolis - Bahia. O momento aconteceu neste sábado, 8 de dezembro de 2018, no aconchegante espaço do Nação das Águas, ou na Piscina de Luís.

Ildinho tem contas rejeitadas pelo TCM

Apesar da boa administração, Ildinho teve contas rejeitadas pelo TCM (Foto: Landisvalth Lima)

O prefeito de Heliópolis recebe a primeira fatura pela não mudança de comportamento na administração. Na sessão desta terça-feira (04/12), o Tribunal de Contas dos Municípios rejeitou as contas da Prefeitura de Heliópolis, da responsabilidade de Ildefonso Andrade Fonseca, referentes ao exercício de 2017. Embora tenha sido, quase que por unanimidade, considerado o melhor prefeito da história de Heliópolis, Ildinho não mudou a estrutura administrativa e continuou praticando vícios comuns da política clientelista deste nosso Nordeste. Agora, a fatura vai ser alta e não faltou quem avisasse. Com a redução drástica das receitas, a máquina não foi devidamente azeitada para enfrentar o período de vacas magras.
O prefeito, em seu segundo mandato, extrapolou mais uma vez o limite máximo para gastos com pessoal, o que comprometeu o mérito das contas. Nas prestações anteriores o TCM já havia alertado sobre esta questão. O gestor ainda foi multado em R$32.400,00, que corresponde a 30% dos seus subsídios anuais pela não recondução da despesa ao limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Também foi aplicada uma multa de R$7 mil pelas demais irregularidades identificadas nos relatórios.
O conselheiro substituto Cláudio Ventin, relator do parecer, constatou que a despesa total com pessoal foi realizada no montante de R$14.602.255,43, que corresponde a 54,16% da receita corrente líquida do município no exercício, superior, portanto, ao limite de 54% estabelecido na LRF. A receita arrecadada pelo município de Heliópolis alcançou o montante de R$27.401.861,68 e as despesas realizadas foram de R$27.852.821,81, o que indica um déficit orçamentário de R$450.960,13, configurando desequilíbrio das contas públicas.
Apesar dos pontos negativos, o próprio TCM apontou alto investimento na área de educação, onde o prefeito é mais rejeitado, inclusive pelos professores concursados. Em relação às obrigações constitucionais e legais, o prefeito aplicou 28,11% da receita na manutenção e desenvolvimento do ensino, quando o mínimo exigido é 25%. No pagamento da remuneração dos profissionais do magistério foi investido um total de 77,56% dos recursos advindos do FUNDEB, sendo o mínimo 60%. Também na área da saúde, Ildinho não economizou. Foram aplicados 17,32% dos recursos específicos, também superando o percentual mínimo de 15%. Está claro que o setor jurídico vai recorrer da decisão, mas é preciso também que se façam os cortes necessários. Há muitos cargos comissionados de alto escalão, sustentando certos cabos eleitorais. É hora de olhar para o futuro e cortar vícios da velha política.
(Com o Portal do TCM e o Blog do Joilson Costa)

CEJDS realiza a II FECULTARTE

Na II Fecultarte do CEJDS o tema este ano foi sobre Profissões (Foto: Landisvalth Lima)
     O Colégio Estadual José Dantas de Souza - CEJDS - realizou nesta terça-feira (04) a sua II Fecultarte - Feira de Ciência, Cultura, Arte e Tecnologia. Este segundo evento a escola dedicou ao tema Profissões. As turmas ficaram com a incumbência de pesquisarem sobre as várias profissões em todas as áreas do conhecimento. Durante todo o dia o CEJDS recebeu estudantes e curiosos de várias localidades do município. No fim da tarde, os alunos dos 3º C e D, do Colégio Estadual Professor João de Oliveira - CEPJO - da cidade de Poço Verde - Sergipe, fizeram apresentação dos espetáculos teatral e dançante "O choro dos traídos" e "Felicidade", que receberam nota máxima no III ECCA daquela instituição, promovido pela disciplina de Língua Portuguesa.
     A II Fecultarte é o último evento do ano. Nesta quarta-feira, o CEJDS abre a temporada de avaliações, em sua última unidade. Para os alunos que não se dedicaram muito aos estudos, ainda há uma boia salva-vidas jogada no oceano: dia 18 de dezembro começam as avaliações de recuperação final. O professor Gilberto Jacó, diretor do CEJDS, informa que em 2019 a escola já fará parte do Novo Ensino Médio e sua carga horará passara para mil horas anuais em cada série, duzentas a mais que a atual carga horária. Os alunos passarão a ter 6 horários diários em cada turno, exceto o noturno. Também há possibilidade de já ofertar os cursos técnicos em Fruticultura, Informática para Internet e Enfermagem. A reunião final com toda a comunidade escolar será dia 28 de dezembro, fechando o ano letivo de 2018. 
     Para ver fotos da II Fecultarte, dê um clique A Q U I.

Governador do Rio preso pela Lava Jato

Pezão foi preso hoje pela Polícia Federal (foto: Fabiano Rocha/O Globo)

O governador do Rio Luiz Fernando Pezão foi preso nesta quinta-feira, 29, pela Polícia Federal, no Palácio Laranjeiras, sede do Governo do Estado. A ordem judicial é do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Pezão foi vice-governador do Rio na gestão Sérgio Cabral (MDB) entre 2007 e 2014. Cabral está preso desde novembro de 2016, condenado a mais de 180 anos de prisão. A Operação Lava Jato atribui ao ex-governador o comando de um esquema milionário de corrupção e propinas. Além de Pezão, outras oito pessoas foram presas segundo nota da Procuradoria-Geral da República. A PF cumpre um total de 30 mandados, que estão sendo cumpridos nas cidades do Rio de Janeiro, de Piraí, de Juiz de Fora, Volta Redonda e Niterói.
Além das prisões, o ministro Felix Fischer, autorizou buscas e apreensões em endereços ligados a 11 pessoas físicas e jurídicas, bem como o sequestro de bens dos envolvidos até o valor de R$ 39,1 milhões. De acordo com as investigações que embasaram as medidas cautelares, o governador integra o núcleo político de uma organização criminosa que, ao longo dos últimos anos, cometeu vários crimes contra a Administração Pública, com destaque para a corrupção e lavagem de dinheiro. Ao apresentar os pedidos, Raquel Dodge lembrou que a organização criminosa – que desviou verbas federais e estaduais, inclusive, com a remessa de vultosas quantias para o exterior –, vem sendo desarticulada de forma progressiva, com o avanço das investigações. Enfatizou ainda que Luiz Fernando Pezão foi secretário de Obras e vice governador de Sérgio Cabral, entre 2007 e 2014, período em que já foram comprovadas práticas criminosas como a cobrança de um percentual do valor dos contratos firmados pelo Executivo com grandes construtoras, a título de propina.
 “A novidade é que ficou demostrado ainda que, apesar de ter sido homem de confiança de Sérgio Cabral e assumido papel fundamental naquela organização criminosa, inclusive sucedendo-o na sua liderança, Luiz Fernando Pezão operou esquema de corrupção próprio, com seus próprios operadores financeiros”, afirma Raquel Dodge. Neste caso específico – a origem das investigações – foram informações decorrentes de uma colaboração premiada homologada no Supremo Tribunal Federal e documentos apreendidos na residência de um dos investigados na Operação Calicute. A partir daí foram realizadas diligências que permitiram aos investigadores complementarem as provas. Foram analisadas provas documentais como dados bancários, telefônicos e fiscais. Na petição enviada ao STJ, a procuradora-geral explicou que a análise do material revelou que o governador Pezão e assessores integraram a operação da organização criminosa de Sérgio Cabral (preso há mais de dois anos e já condenado judicialmente) e que o atual governador sucedeu Cabral na liderança do esquema criminoso.
 Cabia a Pezão dar suporte político aos demais membros da organização que estão abaixo dele na estrutura do poder público e, para tanto, recebeu valores vultosos, desviados dos cofres públicos e que foram objeto de posterior lavagem”, destacou a PGR, em um dos trechos do documento, ao descrever o papel do governador no grupo. Além de apresentar a existência de provas, segundo as quais o esquema criminoso estruturado pelo ex-governador Sérgio Cabral continua ativo, o Ministério Público Federal sustentou na petição que, solto, Luiz Fernando Pezão poderia dificultar ainda mais a recuperação dos valores, além de dissipar o patrimônio adquirido em decorrência da prática criminosa.
Há registros documentais, nos autos, do pagamento em espécie a Pezão de mais de R$ 25 milhões no período 2007 e 2015. Valor absolutamente incompatível com o patrimônio declarado pelo emedebista à Receita Federal. Em valores atualizados, o montante equivale a pouco mais de R$ 39 milhões (R$ 39.105.292,42) e corresponde ao total que é objeto de sequestro determinado pelo ministro relator. Sobre a importância do sequestro de bens, a procuradora-geral destacou que “é dever do titular da ação penal postular pela indisponibilidade de bens móveis e imóveis para resguardar o interesse público de ressarcimento ao Erário e também aplacar os proventos dos crimes”. Destacou ainda a existência de materialidade e indícios de autoria, conforme revelaram provas obtidas por meio de quebras de sigilos, colaborações premiadas, interceptações telefônicas, entre outras. “Existe uma verdadeira vocação profissional ao crime, com estrutura complexa, tracejando um estilo de vida criminoso dos investigados, que merece resposta efetiva por parte do sistema de defesa social”, pontua um dos trechos da petição. (Estadão)

Mais de 100 mm de chuva até dia 6.12


O portal do Tempo Agora está fazendo uma previsão de chuva para nossa região que pode significar o fim do período de estiagem. O maior quantitativo de milímetros é para cidade de Poço Verde, em Sergipe, que deve receber de 27 de novembro a 6 de dezembro aproximadamente 110 mm de chuva. É muita água. O bom é que ela virá suavemente, sem ser uma trovoada de 8 a 10 horas. Haverá seis dias chuvosos que acumulará toda esta água.
Em Heliópolis, a chuvarada deve render 102 milímetros a partir desta terça-feira (27), que terá apenas 2 mm. Dia 28, na quarta, poderá chegar a 11 mm, e quinta-feira – 8 mm. O dia mais chuvoso na nossa região será dia 2 de dezembro. Em Heliópolis será 28 mm e em Poço Verde – 29 mm. Dias 3, 4, 5 e 6 de dezembro, a média será de 15 mm por dia nos municípios de nossa região. Na região de Jeremoabo, Carira e Coronel João Sá, a chuva será um pouco menor, algo superior a 60 mm. Não é pouca coisa para quem perdeu as últimas quatro safras.
As previsões mudam a todo instante, mas todos os portais na Internet preveem chuvas generosas para nossa região até dia 8 de dezembro. E não são chuvas litorâneas, como estamos acostumados a receber. Aracaju, por exemplo, terá tempo aberto por todo início do próximo mês. São mesmo as esperadas chuvas do Norte ou do Oeste. Que venham pacíficas, abundantes e sem desesperos. Já temos problemas demais.

O Nordeste é vermelho!

No Nordeste, o vermelho da insensatez esconde o vermelho da violência
Não, caro leitor. Não se trata de política, mas pode ser. É verdade que o Nordeste deu números generosos à candidatura de Fernando Haddad. Sem o Nordeste, o candidato do PT estaria menor que Marina Silva em 2014. Mas a cor vermelha não vem da bandeira desbotada do Partido dos Trabalhadores e de sua estrela ofuscada pelos escândalos de corrupção. Vem dos números generosos da violência desenfreada que espalha glóbulos inúteis sobre a aridez da terra.
Em artigo de Giampaolo Morgado Braga, publicado neste sábado (24) na Revista Época, há um grito chamativo para o problema. O articulista chega a dizer que, já rompida a barreira das 30 mortes por cem mil, aqui no Brasil, é necessário lançar mão de outros adjetivos para tentar se aproximar da realidade violenta em que estamos vivendo. Giampaolo diz ser Indecente, imoral, bestial e vergonhosa. 
 O Nordeste é dono do pódio da violência no Brasil. Os três primeiros lugares são nossos! Sergipe, Ceará e Alagoas. Isso mesmo! O menor estado brasileiro é dono da maior taxa de homicídio do país. Quem está acostumado com os filmes de Hollywood, pensa que os Estados Unidos são violentos. O lugar mais violento dos gringos é o estado de Lousiana, que tem taxa de homicídio menor que o nosso estado menos violento, que é São Paulo. Se o maior estado brasileiro ousar baixar a taxa de mortes violentas em 10% ao ano, só daqui a 20 anos chegará aos níveis do menos violento estado dos Estados Unidos, New Hampshire, que tem cerca de um homicídio por cem mil.
Se pegarmos Sergipe como exemplo, e compará-lo com a violência na Europa, não dormiremos. A Áustria é o país com uma taxa de menos de um homicídio por cada cem mil habitantes. No nosso pequenino estado, cinco vezes menor que a Áustria, chega ao catastrófico número de quase 58 mortes em cada 100 mil. Resumindo, Sergipe mata mais que a Europa inteira. E não há perspectiva de melhoras nos três estados mais violentos do país porque não há nada de novo que possa sequer dar esperança de uma transformação. Até mesmo na questão política a coisa degringolou: os três atuais governantes foram reeleitos!
Do meio da desgraça dos números, há o Piauí que tem taxas parecidas com as dos estados do sul. E é só. Até mesmo, se levarmos em conta os números de mortes em cidades, ainda não somos campeões. A cidade que Queimados, no Rio de Janeiro, foi a mais violenta de 2016. Lá morrem quase 135 pessoas por cem mil habitantes. Só que o Nordeste leva o vice-campeonato. No assassiômetro daquele ano, Eunápolis, na Bahia, matou 124 em cada cem mil, taxa que ultrapassa qualquer época de guerra em todo o mundo.
Guardem estes números. Quando estiverem nas redes sociais denegrindo o seu adversário e, muitas das vezes, defendendo o seu corrupto preferido, colocando de lado as discussões em torno das reais necessidades do país; quando a temperatura subir nas discussões inócuas sobre quem é gay, quem é preconceituoso ou quem é machista ou não, lembre-se de que morreram 62.517 pessoas assassinadas em 2016 no Brasil. Lembre-se ainda de que boa parte destas mortes está no Nordeste. Depois de tudo, podem elevar o tom e repetir em alto e bom som: Deus é brasileiro! Cristo nasceu na Bahia! E os sergipanos podem dizer do fundo do peito: Glória a Deus! E todos nós gritemos para o mundo ouvir: O Nordeste é vermelho! Tudo isso para esconder a vergonha da nossa insensatez! 

Para quem defende ideias!

Prestes e Olga foram presos e tiveram suas cartas apreendidas no Brasil (Foto: Istoé)

Artigo publicado no portal revista ISTOÉ, desta semana, assinado por Antônio Carlos Prado, denominado  A teimosia dos fatos, traz três exemplos de como a verdade histórica sempre se revela e se impõe ao obscurantismo dos regimes totalitários. Se você é um leitor que defende ideologias, e não ideias, pare por aqui! Não perca seu tempo com textos que nos fazem ver a história como alicerce para construção de futuros.  
O texto inicia dizendo que governos arbitrários e regimes autoritários fazem mirabolantes movimentos para esconder as atrocidades e desumanidades que cometem. Varrem a própria sujeira para debaixo do tapete da história na tonta ilusão de que nunca chegará alguém para arrumar a sala. Um belo dia, o destino recompõe a verdade, como acaba de acontecer com a revelação de trezentas e trinta e uma cartas enviadas por Olga Benário a seu marido, o líder comunista Luiz Carlos Prestes, quando ambos estiveram presos, vítimas do nazismo na Alemanha e da ditadura do Estado Novo implantada no Brasil por Getúlio Vargas. O destino em questão é um pobre e humilde carroceiro, sem eira nem beira, que encontrou o pacote com todas essas cartas numa lixeira de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Desconhecendo totalmente do que se tratava, ele, o destino a puxar carroça, vendeu tal pacote na feira de camelôs e ambulantes da Praça Quinze. O comprador interessou-se pelos selos e envelopes carimbados com a expressão “censura” pelos governos do México, Brasil, França e Alemanha, mas também não atinou com o valor histórico daquilo que possuía em mãos. Finalmente, o barraqueiro Carlos Otávio Gouvêa Faria percebeu que todo aquele amontado de papeis era a correspondência de Olga e Prestes — e, imediatamente, adquiriu todo o material (não revela o quanto pagou). Tudo isso se desenrolou ao logo de cinco anos, até que a história vem agora a público pelo excelente trabalho dos jornalistas José Casado e Ascânio Seleme.
Façamos um rápido corte na história das cartas para situarmos, também rapidamente, os personagens históricos Luiz Carlos Prestes e Olga Benário. Eles se conheceram na extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, em dezembro de 1934. Por que estavam em Moscou? Prestes era o líder máximo do Partido Comunista do Brasil, stalinista e membro de destaque do Comintern (a Terceira Internacional instaurada, nos anos 1920, pelo leninismo). Olga Benário, de origem judaico-alemã, era uma das mais destacadas agentes soviéticas. Apaixonaram-se. Casaram-se. Lua de mel? Vieram ao Brasil para deflagrar o levante comunista de 1935 (Rio Grande do Norte, Pernambuco e Rio de Janeiro) contra o governo de Getúlio Vargas. A derrota se deu de forma fragorosa. Em 1936 ambos foram presos no Rio de Janeiro, e aí começam as cartas (voltemos a elas) que, tantas décadas depois, seriam negociadas na Praça Quinze – e que por pouco não acabaram trituradas em algum caminhão de limpeza urbana. Elas tornam pública toda a tortura física e mental que Prestes e Olga sofreram, torturas promovidas e ocultadas pelo nazismo e por Vargas. Agora o tapete da sala do arbítrio foi levantado.
Em uma das primeiras cartas, jamais recebida por Prestes porque a ditadura de Getúlio Vargas a bloqueou, Olga informava sobre a sua gravidez. Mesmo grávida, no entanto, foi deportada por Vargas para a Alemanha de Adolf Hitler, e lá nasceu em novembro de 1936, em um campo de extermínio, a filha Anita Leocádia. Olga foi executada em 1942 em Ravensbrück. Prestes permaneceu preso no Rio de Janeiro por nove anos (sete deles numa solitária), ganhou anistia em 1945, elegeu-se senador e encontrou Anita, pela primeira vez, quando a garota já estava com quase dez anos de idade.
Há na história do Brasil muitos outros tapetes que esconderam sujeiras de regimes de exceção, mas que acabaram erguidos quando se abriram portas e janelas para o sol da democracia entrar nos aposentos — “o sol, o melhor detergente”, como o definiu o ex-juiz da Suprema Corte dos EUA Louis Brandeis. O tapete do golpe militar de 1964 serve de exemplo. No auge da repressão contra os que se opunham à ditadura, diversos guerrilheiros, assassinados sob tortura, tiveram os seus corpos enterrados clandestinamente no cemitério Dom Bosco, no bairro paulistano de Perus. Os coveiros da ditadura enterraram-nos em valas comuns, junto aos muros, e com os codinomes pelos quais tais militantes eram conhecidos em suas organizações de guerrilha. Quis o destino (sempre ele!) que ISTOÉ obtivesse listas com os nomes verdadeiros e também com os codinomes dessas pessoas. ISTOÉ foi então ao Instituto Médico Legal. Diante da apresentação dos nomes verídicos, nenhum registro surgiu de empoeirados e cavernosos arquivos. Quando esses arquivos foram consultados pelos nomes falsos, a verdade berrou: todos os cadáveres enterrados, no silêncio das madrugadas, no cemitério de Perus.
Igual sujeira, varrida e escondida nessa época, foi a morte selvagem imposta ao guerrilheiro Stuart Edgar Angel, filho da estilista Zuzu Angel — ele morreu com a boca acoplada a um escapamento de jipe, do qual saía gás quando os torturadores aceleravam o veículo. Zuzu, que chegou a costurar para a esposa do ditador Arthur da Costa e Silva (o carrasco do AI-5), procurou saber a verdade sobre a morte de Stuart junto aos próprios militares. Nada conseguiu. Fez campanha no Brasil, e nada. Fez campanha no exterior, e nada. A perceber que agentes da repressão começavam a segui-la, e temendo que provocassem a sua morte em um acidente de carro, distribuiu cartas a amigos, entre eles o cantor e compositor Chico Buarque, avisando que, se “algo” lhe acontecesse, os responsáveis seriam “os mesmos que mataram o meu filho”. O acidente ocorreu em 1976. Duas décadas depois, o próprio governo brasileiro (gestão FHC) levantou o tapete e admitiu: Zuzu fora assassinada. Para ela, Chico compôs “Angélica”: “(…) quem é essa mulher/ que canta sempre esse estribilho/só queria embalar meu filho/que mora na escuridão do mar (…)”. Na quarta-feira 21, a Justiça do Rio de Janeiro suspendeu o leilão das cartas que estava programado.
E quer saber como essa raridade histórica foi perdida a ponto de ser encontrada numa lixeira.

Cajazeiras vence União e conquista Copa

Depois de 16 pênaltis, Cajazeiras vence Copa em Heliópolis (foto: Landisvalth Lima)

Com presença de um público considerável, foi encerrada na última quinta-feira (15) a Copa José Fontes de Sousa, evento promovido pela Liga Heliopolitana de Desportos. No feriado da República, quatro times foram a campo para disputar o 3º lugar e o título de campeão. Os times de João Grande e Tijuco fizeram a partida regada a muito sol, já que começou às 14:30. Depois de muita luta e suor, João Grande ficou com o último lugar do pódio. Na partida de fundo, depois de um empate em 1 a 1, Cajazeiras e União foram para a disputa de penalidades. Depois de dezesseis cobranças, Cajazeiras sagrou-se campeão.
O presidente da LHD – Liga Heliopolitana de Desportos – José Sales, informou que o homenageado da primeira copa da Liga, José Fontes de Sousa, do povoado João Grande, de Heliópolis, além de grande colaborador do futebol, foi um ser humano honrado e de prole numerosa. Zé Sales também informou que foram oito clubes os participantes: Tijuco, União, Riachinho, João Grande, Cajazeiras, Garra, Tanque Novo e Candeal. Destacou o caráter pacífico da competição e agradeceu aos patrocinadores que ajudaram a manter o evento.
João Grande 1 X 0 Tijuco
Na decisão pelo terceiro lugar, João Grande e Tijuco fizeram um jogo bem disputado, mas o jogador Doca liquidou a peleja já no primeiro tempo. Foi o único gol da partida e que deixou o goleiro do Tijuco, Negão, reclamando até o feriado da República do ano que vem. Teve um gol também anulado a favor do Tijuco já no fim da partida, mas ninguém reclamou.
Jogaram pelo Tijuco:  Negão, Luís, Marcone, Andeclécio, Allan, Gelcinho, Cirilo, Railton, Fábio, Roni e Gabriel.
Jogaram pelo João Grande: Jow, Paulinho (Foguinho), Gilmar, Jamis, Doca, Divan, Nico, Cauan, Isaias, Sidney (Biel) e Weldon.  Técnico: André.
Cajazeiras 1 (8) X 1 (7) União
Na partida que decidiu o título, como já era esperado, houve muita disputa. Ninguém queria perder. O jogo começou por volta das 16 horas, após a cerimônia de abertura com a homenagem ao desportista José Fontes de Sousa. Depois do canto do Hino Nacional, a bola rolou e o jogo, no primeiro tempo, foi dominado pelo time do Cajazeiras. A superioridade em campo foi carimbada com um gol certeiro de Bitinho. No segundo tempo, a história virou. O time do União queria o empate e, se fosse possível, a virada. O goleiro Maurício fez ótimas defesas e virou destaque da partida até aparecer o chute indefensável de Laurindo. União empatou e continuou dominando, inclusive depois da expulsão de Alex (Nem de Zé Renato), o que fragilizou ainda mais o poder defensivo da equipe do Cajazeiras.
 Mas o relógio ajudou a equipe cajazeirense e a disputa foi para as penalidades. As cinco cobranças foram convertidas para as equipes. Seguiram então para o mata-mata penal. Quem perdesse estava fora. Foram mais três sequências. A equipe do União perdeu a 16ª cobrança e o Cajazeiras ficou com o título da Copa José Fontes de Sousa. Daí em diante foi só festa. Além dos campeões, vice e terceiro colocado, foram premiados também o artilheiro, Bitinho, e o goleiro menos vazado, Maurício, ambos do time do Cajazeiras. A LHD, após a entrega dos prêmios fez um bingo para completar o pagamento das despesas do evento. Logo em seguida foi a vez da Banda do Manoel animar jogadores e torcedores.
Jogaram pelo União: Zezinho, Val, Zé Mário, Meida, : Zezinho, Val, Zé Mário, Meida, Rodrigo, Bertinho, Rodrigo Gringo, Batata, Everton, Marcelinho e Laurindo. Técnico: Beléu
Jogaram pelo Cajazeiras: Maurício, Fernando, Alex, Robson, Valdemir, Gefferson, Gabriel, Bitinho, Lela, Douglas e Edson. Técnico: Mundinho.
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Poucas & Boas 2018.13


Sol inclemente
O Nordeste vive o seu pior período de seca em 100 anos
O verão está castigando nossa região. Além do sofrimento com um inverno que não veio generoso, o sol massacra os últimos viventes verdes da caatinga. Já não há mais pastagem e a água chega de carroça, de caminhão ou da torneira, quando tem. Enquanto isso, aguardamos as trovoadas de chuvas abundantes. Há tempos as chuvas não fazem estragos por aqui. Espera-se em breve o fim do período mais seco dos últimos cem anos. O último foi em 1915.
Gestão democrática na educação de Sergipe
Definida como prioridade na gestão do governador Belivaldo Chagas, a rede estadual de ensino de Sergipe recebe ações diretas do gestor desde a última semana de outubro, quando foi aprovada emenda impositiva de R$ 69 milhões para área. Nesta terça-feira, dia 13, o governador esteve em Arauá para entregar reforma e ampliação do Colégio Estadual Manuel Bomfim, beneficiando 667 alunos e 47 servidores, entre professores e administrativos. Na ocasião, ele anunciou a implantação da gestão democrática na rede estadual de ensino.
“Coloquei a educação como prioridade do meu governo e não fiz isso antes, em época de campanha, porque o povo já está desacreditado em papo de político. Mas não vou poder fazer isso sozinho. Vou precisar da ajuda de todos: professores, alunos, pais, da comunidade. Vamos começar pela educação, porque se a gente avança na educação a gente melhora o todo, o conhecimento é muito valioso e reflete em todas as áreas. Veja que minha primeira ação depois das eleições foi justamente conseguir recursos para educação. Foi com essa bandeira que desembarquei em Brasília. Sou a favor da gestão democrática e vou colocá-la em prática. É preciso estudar a escola, estudo de caso, escola por escola, ver o que temos de excesso e falta de servidores nas nossas escolas, fazer o levantamento. É assim que se faz educação: com compromisso, não apenas inaugurando escola”, disse referindo-se ao modelo de gestão que propõe a participação da comunidade escolar (professores, alunos, pais, direção, equipe pedagógica e demais funcionários) em todas as decisões da escola.
João de Oliveira
Profa. Iranilde Dantas
Na última sexta-feira (09) foi confirmada a nomeação da professora Iranilde Dantas para a direção do Colégio Estadual Professor João de Oliveira. Ela é titular da cadeira de Educação Física da instituição e tentará organizar o CEPJO, que passa por uma crise sem precedentes. A professora, mesmo antes de uma posse protocolar, já faz plantão na escola e está esperançosa de fazer uma administração que permita ao João de Oliveira ser o grande colégio que se espera.
Calote de companheiros
Venezuela, Moçambique e Cuba devem 459,2 milhões de dólares ao BNDES em pagamentos atrasados, diz o Estadão. Os empréstimos foram feitos quando Joaquim Levy, o novo presidente do banco, trabalhava para Lula, Dilma Rousseff e Sérgio Cabral. É preciso abrir a caixa-preta do BNDES para ver até onde os companheiros socialistas de Lula são capazes de, em nome do fim do imperialismo americano, meter a mão no nosso dinheiro.
Estados endividados
Quatorze estados estão com a corda no pescoço. Ultrapassaram os 60% da Lei de Responsabilidade Fiscal no ano de 2017. São eles: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Sergipe, Acre, Paraíba, Roraima, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Alagoas. Se olharmos para o resultado eleitoral, poucos foram os reeleitos que praticaram irresponsabilidade fiscal.
Heliópolis 2020
Já circulam de boca em boca as teorias conspiratórias para a eleição de 2020 em Heliópolis. Como o prefeito não pode mais concorrer, vários nomes circulam. Fala-se em Fabinho do Bar, Tiago Andrade, Ana Dalva e até Evanilson. Este último disse que não será candidato a nada. Os outros desconversam. Na oposição, o nome que ainda circula é o de Mendonça, mas não é unanimidade. Gilberto Jacó, que seria uma opção viável, já anunciou que está fora da política. Também há os saudosistas que insistem no nome de Valdir do Bujão. Até um empresário, conhecido por torrar dinheiro em nomes da oposição, anda a dizer pelos cantos que vai ficar de fora.
Edna Dória X Lourinaldo
Há quem aposte que o grande embate para a eleição municipal de 2020 em Poço Verde será entre Edna Dória e Lourinaldo Lisboa. Seria aceitável se não imaginássemos que ainda há dois longos anos até lá. Se Igor Oliveira fizer uma administração impecável, terá cacife para indicar o seu substituto. Poço Verde, pois, poderá ter um prefeito com menos de 40% dos votos. Lourinaldo seria o novo no embate entre os dois grupos tradicionais da política local.
Cursos técnicos
A direção do Colégio Estadual José Dantas de Souza está tentando implantar cursos técnicos de ensino médio na instituição. Três cursos foram planejados para 2019 ou 2020: Enfermagem, Fruticultura e Informática para Internet. Cada curso poderá ter até 35 alunos e dois deles serão ministrados no turno noturno. O curso de Fruticultura será destinado aos alunos do 2º ano do turno da tarde e terão aulas no turno matutino.

O Brasil é o país que menos valoriza professor

Brasil ocupa último lugar em tratamento dispensado ao professor (foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

A reportagem foi publicada no portal de Veja, datada de 8 de novembro, assinada pela jornalista Bruna Motta, e se baseia em pesquisa da Varkey Foundation. Nela há uma constatação: pioramos! O país passou de penúltimo para último lugar entre as 35 nações avaliadas. Quem lidera o índice é a China.
Segundo a pesquisa da instituição beneficente de ensino global Varkey Foundation, divulgada nesta quarta-feira (07), o Brasil é o país que mais desvaloriza o professor entre as 35 nações avaliadas. O Índice Global de Status de Professores teve sua estreia em 2013 e também mostrava uma posição desconfortável do Brasil: penúltimo lugar. Desta vez, está em último. As informações são baseadas em análises de opinião realizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social da Inglaterra (National Institute of Economic and Social Research) com mais de 35.000 adultos na faixa etária dos 16 aos 64 anos e mais de 5.500 professores ativos em 35 países.
A pesquisa mostra que 9 em cada 10 brasileiros acreditam que não há respeito por parte dos alunos aos seus professores. É o menor número entre os 35 países pesquisados. Outro tema apresentado foi a carga horária semanal dos profissionais em sala de aula, onde a pesquisa aponta o desconhecimento do público em relação ao tempo gasto pelos mestres. De acordo com o índice, os professores brasileiros têm uma carga horária semanal muito maior do que se pensa — 47,7 horas semanais, enquanto o brasileiro julga ser 39,2 horas no período.
“Os professores são contratados para 10h/16h semanais. Isso o obriga a dar aulas em diferentes redes ou criando profissões paralelas”, afirma Claudia Costin, professora universitária e ex-secretária de Educação no Rio de Janeiro. Segundo a especialista, seriam necessários contratos de 40 horas semanais, o que criaria um ambiente adequado para os profissionais planejarem suas aulas, participarem de grupos colaborativos com outros profissionais e também estreitarem a relação com os alunos.
Ainda de acordo com o levantamento, a maioria dos entrevistados brasileiros afirma que a profissão mais comparável a de professor é a de bibliotecário. Na China, líder no índice, Rússia e Malásia, os mestres são mais comparáveis a médicos. Costin explica que a diferença do Brasil para os países que valorizam o profissional de educação vai além dos baixos salários, que tornam a profissão menos atrativa. “Não temos exigências altas no Brasil. Os alunos piores no Enem vão para o curso de professor. Lá fora é dificílimo se tornar professor, o que dá prestígio a profissão”, diz.

Sítio de Atibaia: depoimento de Léo Pinheiro.1

Sítio de Atibaia: depoimento de Léo Pinheiro.2

Polícia Federal desvenda corrupção na Bahia


As operações simultâneas, Sombra e Escuridão e Elymas Magnus tem a finalidade de combater esquemas criminosos de fraude a licitações e superfaturamento de recursos federais
Mais duas operações de combate à corrupção na Bahia feitas pela Polícia Federal

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal deflagraram ontem, na Bahia, duas operações simultâneas, Sombra e Escuridão e Elymas Magnus, para combater esquemas criminosos de fraude a licitações e superfaturamento de recursos federais em 24 municípios do sul da Bahia. Os agentes cumprem 13 mandados de prisão e 50 de buscas. Os prejuízos estimados aos cofres públicos chegam a R$ 34 milhões, no período de 2015 a 2017, no âmbito de contratos de obras e locação de veículos e transporte escolar. Na Operação Sombra e Escuridão, de acordo com as investigações, um empresário da cidade de Igrapiúna liderava um grupo de empresas de fachada e constituídas por ‘laranjas’, que fraudava licitações. Além das irregularidades nos processos licitatórios, essas empresas não executavam os contratos celebrados, que eram terceirizados, mediante a cobrança de um porcentual sobre o valor repassado às prefeituras.
No período de 2015 a 2017, as empresas desse grupo receberam dos municípios em que atuavam a soma de R$ 19 milhões. Durante as apurações da Operação Sombra e Escuridão foi descoberto que outro grupo de empresas de fachada e constituídas por ‘laranjas’, dessa vez liderado por um empresário de Itabuna, também fraudava licitações no sul da Bahia, inclusive em colaboração com o grupo da cidade de Igrapiúna. Para investigar essas novas irregularidades foi iniciada a Operação Elymas Magnus. Nesse caso, segundo a Controladoria, o modus operandi se sustentava em ‘duas condutas claramente definidas’ – comparecimento às sessões de licitações apenas para exigir dos demais participantes uma ‘compensação’ para desistir do certame ou a realização de ajustes prévios e combinações para vencer as licitações, inclusive com a participação de agentes públicos municipais, abandonando-se posteriormente os contratos.
No período de 2015 a 2017, as empresas do grupo criminoso receberam dos municípios em que atuavam a soma de R$ 15 milhões, destacou a Assessoria de Comunicação Social da Controladoria. A Operação Sombra e Escuridão consiste no cumprimento de sete mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de valores das contas dos principais investigados, nas cidades de: Camamu, Eunápolis, Ibirataia, Ibirapitanga, Igrapiúna, Ilhéus, Ipiaú, Itagibá, Ituberá, Ubatã, Maraú, Nazaré, Valença e Wenceslau Guimarães. Já a Operações Elymas Magnus consiste no cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de valores das contas dos principais investigados, nos seguintes municípios: Aurelino Leal, Barra do Rocha, Buerarema, Camacan, Gongogi, Itabela, Itabuna, Itapé, Santa Luzia e Ubaitaba. Os trabalhos contam com a participação de 24 auditores da CGU, além de equipes da Polícia Federal. (Tribuna da Bahia)

Delegado Alessandro X Belivaldo

Belivaldo Chagas enfrentará a nova política do Delegado Alessandro

  A reeleição de Belivaldo Chagas foi uma catástrofe para Sergipe. Enquanto tivemos uma renovação fantástica no senado, no governo do estado a coisa ficou na mesma. Não que Belivaldo seja uma pessoa de má índole. Nada disso! Mas como ele vai conseguir colocar para funcionar um estado quebrado? Além disso como um governo opositor ao presidente da república? Sergipe vai mal das pernas e demorará anos para se recuperar, a não ser que Belivaldo resolva fazer o certo. Mas ele teria coragem de botar para correr os carrapatos agarrados nos sovacos do estado?
Duvidamos!
Enquanto isso não acontecer, a figura renovadora que já brilha é o senador eleito Delegado Alessandro Vieira, da Rede. Esqueçam os Valadares, os Amorins! O opositor a Belivaldo será Alessandro porque é ele que vai ser a voz a favor de Sergipe no governo de Jair Bolsonaro e, ao mesmo tempo, terá moral para criticar quando o novo presidente errar. Fará certamente o papel tanto como político novo ou como novo político. Se segura, Belivaldo!

Bolsonaro bate no PT todos os dias!

Enquanto ficar se passando por vítima, PT apanha de Bolsonaro todos os dias!

Nunca se viu um partido gostar de apanhar de tanto. Parece que o plano de o PT se posicionar como eterno coitadinho não vai parar tão cedo. Enquanto isso não acontece, Jair Bolsonaro desce a ripa nas costas dos petistas todos os dias. A última foi a escolha do juiz Sérgio Moro para superministro da Justiça e Segurança Pública. Bolsonaro sabe da raiva do PT ao juiz que mandou prender Lula. Fez uma escolha política inteligentíssima. Se por um lado coloca nas costas do juiz o peso de continuar com sua impecável biografia, por outro mostra ao seu eleitorado que não vai dar espaço aos malandros.
Qualquer pessoa de boa inteligência sabe que Moro vai deixar o PT com uma pulga na orelha porque agora ele não está restrito a uma área apenas. Será um fiscal nacional e vai tentar eliminar a raiz da corrupção endêmica que contamina a política nacional. É ainda bom pensar que Bolsonaro sabe que boa parte dos seus eleitores não são dele, mas são os que não queriam o PT de volta. Com medidas como a nomeação de Moro, Bolsonaro dá uma surra no PT, dá um aviso aos corruptos e coloca, no mínimo, um pouco de dúvida a quem imaginava que ele fosse um político incompetente.