Poucas & Boas 2018.15
Natal na Praça
Jovens talentos se apresentam no Natal na Praça da PMH (foto: prof. Rocky) |
A Prefeitura Municipal de Heliópolis, por meio da Secretaria de Assistência Social, promoveu o Natal na Praça, uma ideia que esperamos continue. O evento ocorreu na avenida 7 de Setembro e contou com atrações como Adla & Eugênio e Arthurzinho, o astro do momento. Além disso, houve apresentações musicais da Banda Musimarcial Helvécio Pereira de Santana. Todos “pratas da casa”. Talento é que não falta por aqui.
Inimigos secretos
Manoel do Tijuco, Ana Dalva e Valdelício trocam presentes |
Vereadores, funcionários e administração
da Câmara Municipal de Heliópolis se reuniram para fechar o ano de 2018 com um “amigo
secreto”. Claro que o motivo também foi a comemoração da reeleição do vereador
Valdelício Dantas da Gama como presidente da casa legislativa em 2019 e 2020. O
encontro aconteceu na casa da filha de Valdelício, que, segundo falam pelos
quatro cantos, substituirá o pai na disputa por uma vaga na próxima
legislatura. A residência do “amigo secreto” fica na localidade de Poço das
varas. Muita gente apareceu por lá, inclusive o prefeito Ildinho. Ah! Também
compareceram alguns “inimigos secretos”!
Muda, Heliópolis!
No encontro de Poço das Varas, é
lógico que não podia faltar política. E o novo nome para disputar a cadeira
mais importante do município já rola solto. Trata-se da esposa do empresário
Celso Oliveira. Não é a primeira vez que a oposição joga nomes ligados ao
empresário na disputa. É uma forma de chamá-lo para o jogo. Na verdade querem o
dinheiro dele. Os métodos são os mesmos de sempre. Ainda não perceberam que o
país está mudando. Mas é o país! Os políticos de Heliópolis, com honrosas e
raríssimas exceções, não querem saber de mudar nada!
Bom café
Sempre que se fala em
candidatura a prefeito, nomes vão sendo citados. Uns desaparecem, outros
persistem. Ainda falam no ex-vereador José Mendonça e no professor Thiago Andrade.
Mas dois nomes vem ganhando terreno: Fabinho do bar e da vereadora Ana Dalva.
Fabinho seria o preferido da cúpula do prefeito Ildinho e Mendonça sempre foi o
preferido da cúpula da oposição, embora tenha perdido espaço. Thiago e Ana
Dalva correm por fora, tanto pela oposição quanto pelo lado do governo, mas
mais para vice. Na verdade, a vereadora da Rede é a preferida dos dois grupos
para ser vice. Mas já há um pequeno grupo da oposição que fala reservadamente no
nome dela para a cabeça de chapa. A vereadora já avisou que não é candidata a
vice de ninguém e, para prefeita, avisa que, se elegendo, fará o café na
temperatura ideal, com o pó e o açúcar na quantidade certa. Nem mais e nem
menos!
Meio milhão
Sabemos que notícias de
corrupção não chamam mais atenção de ninguém. Neste nosso Nordeste, quem ficar
apontando irregularidades na administração pública está perdendo tempo. A
roubalheira é tanta que virou “lugar comum”. Mas essa é para entender porque
Valmir da Madeireira, prefeito de Lagarto, está afastado da administração. O
conselheiro Clóvis Barbosa de Melo, do Tribunal de Contas do Estado, apresentou
relatório de auditoria extremamente comprometedor para a administração
municipal de Lagarto. Foram identificadas irregularidades na contratação do
transporte e da merenda escolar. Dos 54 veículos relacionados pela prefeitura,
apenas 2 pertencem à empresa vencedora de licitação. Está no relatório que,
apenas com a esposa, filho e dois irmãos do prefeito, a prefeitura tem despesa
estimada em mais de meio milhão de reais.
Seu nome é Jony
Se o mandato de Valdevan 90 for
cassado, como deputado federal eleito pelo estado de Sergipe, quem assume sua
vaga, de acordo com jurisprudência atualizada do Tribunal Superior Eleitoral, é
o primeiro suplente da coligação em que disputou a eleição - Coragem Para Mudar
Sergipe - o atual deputado federal Jony Marcos (PRB), que não foi reeleito. Valdevan
90 obteve 45.472 votos e Pastor Jony obteve 39.380 votos. Se não fizerem
chicana, o nome é Jony. Valdevan assumir um mandato, do modo como se elegeu, é
um desserviço à democracia, um desrespeito ao cidadão sergipano e uma
desmoralização para nossa Justiça Eleitoral.
Robson Viana deputado
O atual presidente da Alese –
Assembleia Legislativa de Sergipe – Luciano Bispo – ex-prefeito de Itabaiana –
passará 8 anos sem cargo público. Seu mandato foi cassado. O deputado estadual
que havia ficado como primeiro suplente na eleições 2018, Robson Viana, do
mesmo MDB, deverá assumir o posto. Não é mais segredo o pente fino que está
sendo passado na política de Itabaiana. Antes tarde do que nunca!
Exoneração fraterna!
Deu no blog do Ediberto de
Souza, do portal Infonet: Uma péssima notícia para os comissionados do estado
que sonham em permanecer nos cargos em 2019: todos serão exonerados em 1º de
janeiro e só voltarão a receber salários a partir da data da renomeação. Com a
decisão do governador eleito Belivaldo Chagas (PSD) de não pagar aos CCs
retroativamente, todos entrarão 2019 sem um tostão furado no bolso.
Coitadinhos!
Funcionalismo baiano decepcionado
2019 vem com muitas mudanças
para o servidor público da Bahia. A Alba - Assembleia Legislativa da Bahia - aprovou
as reformas desejadas pelo Governador Rui Costa (PT). Quem chega nas
repartições públicas vê logo a decepção estampada na cara do funcionário
público. O pacote de austeridade proposto pelo governo – chamado de pacote de
maldades pelos servidores - inclui mudança na Previdência, que vai a 14%, no
Planserv e na carreira do servidor. Ao todo, é bom saber que algumas medidas
eram necessárias. Mas o diabo é que quem mais vai pagar pelos erros dos 12 anos
do PT são os que mais defenderam o partido. Como antídoto, os deputados vivem a
lembrar que a folha de pagamentos está em dia!
Obrigado, Leitor!
Este é nosso último Poucas &
Boas de 2018. Voltaremos em 2019. Virão aí muitas mudanças neste novo ano.
Esperamos que continue com saúde para a estrada longa que venhamos a percorrer.
Um grande abraço! Bebamos fraternalmente!
1,7 bi por um remédio cubano!
A Eritropoetina levou 1,7 bilhão para Cuba |
O jornalista Duda Teixeira
divulgou na revista Crusoé mais um fato que comprova ser o Brasil, da era
petista, o sustentáculo de governos ditatoriais socialistas, principalmente na
América do Sul. O TCU – Tribunal de Contas da União - mandou revisar um contrato
entre a empresa cubana Cimab e a brasileira Fundação Osvaldo Cruz. O acordo
envolvia a transferência de tecnologia para produção da droga Eritropoetina,
usada no tratamento de anemias em pacientes com insuficiência renal crônica, tratamento
dialítico, com o objetivo de aumentar ou manter o nível de glóbulos vermelhos, o
que torna o remédio fundamental no tratamento da anemia em pacientes com câncer
que fazem quimioterapia.
Bom acordo? Seria. Só que até
hoje Cuba não cumpriu sua parte, apesar de o Brasil já ter enviado para a
ditadura castrista exatos 1 bilhão e 700 milhões de reais. Tudo leva crer que
foi mais uma forma petista de enviar dinheiro para os ditadores cubanos. A dor,
o sofrimento, a necessidade e a miséria humana sendo usados como discurso para
a salvação dos miseráveis oprimidos desta América. Agora, tem que se exigir o cumprimento do
acordo. É bom lembrar que, se fosse uma droga criada nos Estados Unidos, o
Brasil petista pediria a quebra de patente em nome da saúde dos povos.
Dividamos que pagassem preço tão alto aos gringos!
Valdevan 90 é diplomado na cadeia
Valdevan 90 (foto: NE Notícias) |
Será difícil um dia explicar
isso aos nossos netos. Como podemos aceitar a ideia de que elegemos alguém para
nos representar e o eleito é diplomado deputado federal na cadeia! Foi isso que
aconteceu em Sergipe. Por unanimidade de votos, o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) não conheceu de dois habeas corpus que tentavam revogar a prisão
preventiva do deputado federal eleito José Valdevan de Jesus Santos, o
problemático Valdevan 90 (PSC-SE). Ele é acusado de coagir testemunhas de uma
investigação criminal que apura fraudes na prestação de contas de sua campanha
por meio de doações simuladas. Valdevan está preso desde 7 de dezembro.
Os ministros tomaram a decisão
na sessão desta quarta-feira (19) ao acompanharem o voto do relator, ministro
Luís Roberto Barroso. No dia 16 de dezembro, o ministro havia concedido liminar
para permitir que o acusado, eleito no pleito deste ano, comparecesse, sob
escolta policial, à cerimônia de diplomação de candidatos eleitos no Tribunal
Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), ocorrida no dia 17 de dezembro.
O candidato, porém, não chegou a
ser diplomado em razão de uma decisão cautelar tomada pelo próprio TRE-SE no
curso de uma ação de investigação judicial eleitoral. A liminar deferida por
Barroso autorizava Valdevan a somente comparecer à solenidade e não,
obrigatoriamente, a ser diplomado. E também determinava o retorno do candidato
ao estabelecimento prisional logo após a cerimônia.
Com base nas informações do
processo, Barroso destacou, na sessão de hoje, que o Ministério Público
Eleitoral (MPE) apurou que Valdevan e um assessor teriam arregimentado 86
pessoas para realizar doações sequenciadas, no valor de R$ 1.050,00 em espécie,
para sua campanha, o que ocorreu em um curto período de tempo. De acordo com o MPE, alguns dos doadores seriam beneficiários do
Programa Bolsa Família e não tinham condições financeiras para fazer os
repasses.
Além disso, prosseguiu o
ministro, constatou-se por meio de interceptações telefônicas que o candidato e
seu assessor estavam se articulando para influenciar testemunhas a alterar a
verdade dos fatos, com o objetivo de frustrar a investigação criminal em curso.
Por essas circunstâncias é que foi decretada a prisão preventiva do eleito pelo
juízo da 2ª Zona Eleitoral de Aracaju. A medida foi mantida por desembargador
do TRE de Sergipe no julgamento de um habeas corpus. Essa decisão é a que foi
contestada nos pedidos julgados nesta quarta-feira pelo TSE.
Em seu voto, Barroso lembrou que
somente é possível conceder habeas corpus contra decisão individual de relator
de tribunal regional quando se verificar de imediato a existência de flagrante
teratologia [grave anomalia] e ilegalidade excepcional, na linha da
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), o que, em seu entendimento,
não ocorreu no caso específico.
Poucas & Boas 2018.14
Estelionato eleitoral em Sergipe
Tallysson de Valmir e Belivaldo Chagas (no alto); Valdevan Noventa (embaixo) e o vereador Valdelício (ao lado) |
A eleição de Belivaldo Chagas foi
um verdadeiro estelionato eleitoral. A Rodovia asfaltada de Simão Dias a Poço
Verde acabou no povoado Triunfo. Assim como ela, outras obras começaram antes
do pleito e pararam depois do resultado da eleição. Para completar, a última
parcela da primeira parte do 13º salário do servidor, que deveria estar em
conta agora dia 15, vai se juntar à primeira parcela da segunda parte do
salário natalino, espera-se, no dia 20. O aumento dado aos professores, a
partir agora de dezembro, está na pindaíba. Ninguém mais acredita no que o
governador fala. O portal do Sintese agora está batendo no governador que
ajudou a eleger.
Nem tudo é novo na CMH
Na última segunda-feira (10), a
Câmara Municipal de Heliópolis encerrou mais ano legislativo. Como é praxe, a
cada dois anos é feita a renovação da mesa diretora da casa. Desde a eleição da
vereadora Ana Dalva para presidir o Poder Legislativo, tínhamos esperanças de
que havia no ar uma nesga de transformação no modo de pensar e agir. Mudou
muita coisa no prédio, nas instalações. Sempre o administrador de plantão vem e
traz algo de novo para a casa, de objetos ou reformas. Mas a reeleição do
vereador Valdelício Dantas da Gama é a prova concreta de que a mentalidade
política de Heliópolis não mudou nadica de nada!
Oposição pífia
Se pelo lado do governo qualquer
mudança pode significar perigo, pelo lado da oposição era de se esperar que
jogasse mais gasolina no fogo ou chutasse o pau da barraca. Nada! Foi uma
eleição tão melancólica quanto aquela em que o vereador Mendonça antecipou o
pleito para evitar surpresas. Valdelício teve 8 votos. Apenas um solitário se
negou a participar da reeleição: o vereador Doriedson. Vale Lembrar que
Valdelício foi eleito pelo governo, se elegeu presidente da câmara pela
oposição e, com a ida do vereador Manoel do Tijuco para as hostes de Ildinho,
sabendo que não seria mais o voto de minerva, o presidente voltou ao governo.
Valdelício passou a perna nos dois lados, mas usou e abusou da oposição e ainda
teve os votos da maioria dos vereadores.
Colhendo milho
Não faltaram articulações de
bastidores para não conduzir Valdelício mais à cadeira de presidente. Surgiram
os nomes de Ana Dalva e Maria de Renilson. Depois o vereador Ronaldo colocou seu
nome na disputa. Nada evoluiu porque o medo da guinada de Valdelício para a
oposição estava no máximo. Os opositores chegaram a tentar diálogo com Ana
Dalva, mas ela alegou que o que começou quando chegou à presidência foi
desconstruído pela própria oposição, quando esteve na administração da Câmara.
Para ela, querer mudança só quando se está na oposição é hipocrisia. Quem
planta milho só pode colher milho!
Contas de Ildinho
As contas do prefeito Ildinho,
rejeitadas pelo TCM, pode ainda ter um final feliz. É que alguns pagamentos
devem ser desvinculados da folha de pagamento de pessoal e o índice cai abaixo
dos 54%. Os advogados da Prefeitura Municipal já entraram com recurso para
tanto. Além disso, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que beneficia o
prefeito que gasta muito com despesa de pessoal. O projeto muda a Lei de
Responsabilidade Fiscal, que penalizava o município que ultrapassava o limite
de gastos com a folha de pagamentos. Apenas o PSDB e PSL, partido do presidente
eleito Jair Bolsonaro, eram contra a proposta. As demais legendas orientaram a
favor da medida ou liberaram a bancada para que cada deputado votasse como
quisesse. Foram 300 votos favoráveis à proposta, 46 contrários e cinco
abstenções. Em porteira que entra um boi, entra uma boiada!
Pura aparência!
Deu na coluna Raio Laser, da
Tribuna da Bahia, nesta sexta-feira (14) que sindicatos que representam o
funcionalismo estadual prometem fazer, junto ao eleitor, a caveira dos 39
deputados da base do governo que votaram a favor do pacotaço do governador Rui
Costa na Assembleia que aprovou, entre outras medidas, a elevação da alíquota
de contribuição dos servidores à Previdência de 12% para 14%. Seria uma forma
de inibi-los para a votação da próxima segunda-feira. Isso é só aparência.
Todos sabiam o que aconteceria e estes sindicatos ajudaram muito na eleição do
governador Rui Costa. Estão preocupados mesmo em manter suas posições. Na
próxima eleição estarão nos mesmos lugares e votarão nos mesmos.
Contas reprovadas
Segundo o portal Infonet, de
Aracaju, os recém-eleitos deputado federal Fábio Henrique (PDT), deputado
estadual Talysson de Valmir (PR) e senador Rogério Carvalho (PT) tiveram suas
contas de campanha reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em
julgamentos realizados nesta sexta-feira (14). Fábio Henrique teve as contas
rejeitadas por ter feito contratações de serviços antes da abertura da conta de
campanha. O relator Diógenes Barreto considerou que a prática consiste em
“irregularidade insanável”. Rogério Carvalho teve as contas reprovadas por ter
recebido doações de fonte proibida, além da desaprovação, foi determinada a
devolução de R$72 mil ao Tesouro. No caso de Talysson de Valmir, o
indeferimento da prestação de contas ocorreu por conta de “falhas consistentes
no registro” e pela comprovação fora do prazo da compra de três toneladas e
meia de fogos de artifício, no valor de mais de R$76 mil.
Grande negócio!
A eleição de Valdevan 90 para
deputado federal em Sergipe é o prova concreta de que eleição no Brasil pode
ser também um grande negócio!
Belivaldo, 28 pessoas e 50 mil
O governador Belivaldo Chagas
(PSD) terá de devolver cerca de R$50 mil ao Tesouro Nacional. A determinação
foi expedida nesta sexta-feira, 14, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em
sessão de julgamento das contas eleitorais. Ele teria feito um pagamento de
alimentação a 28 pessoas de uma empresa de marketing contratada durante a
campanha eleitoral. Até em eleição a coisa soa a falcatrua. Meu Deus! Que país
é este?
Prisões de graúdos em Sergipe
Deu no blog do Ediberto de Souza,
no portal Infonet: Não se surpreendam se a Polícia Federal prender uma dezena
de prefeitos sergipanos. Pelo que se sabe, tem uma penca de gente graúda
suspeita de integrar a quadrilha que meteu a mão grande nos recursos do transporte
escolar. E para agravar a situação dessa turma, um dos envolvidos teria
“dedurado” os comparsas em troca de redução da pena. Os suspeitos são acusados
de pagar por serviços não prestados, por quilometragem superior à percorrida
pelos ônibus, e por número de veículos superior ao disponibilizado. Estes
crimes já são investigados há algum tempo pela Polícia Federal. Aliás, em
agosto passado, o ex-governador Jackson Barreto (MDB) jurou que “se me
apertarem, vou dizer o que esses prefeitos fazem com o dinheiro do transporte
escolar”. Tomara que, em sendo comprovado o roubo do dinheiro público, os
culpados sejam presos e permaneçam um bom tempo atrás das grades.
É só uma foto!
A equipe do CEJDS em confraternização de fim de ano no Nação das Águas |
É só uma foto! Mas ela representa o conjunto do trabalho de muitos que querem o melhor para o Colégio Estadual José Dantas de Souza, em Heliópolis - Bahia. O momento aconteceu neste sábado, 8 de dezembro de 2018, no aconchegante espaço do Nação das Águas, ou na Piscina de Luís.
Ildinho tem contas rejeitadas pelo TCM
Apesar da boa administração, Ildinho teve contas rejeitadas pelo TCM (Foto: Landisvalth Lima) |
O prefeito de Heliópolis recebe
a primeira fatura pela não mudança de comportamento na administração. Na sessão
desta terça-feira (04/12), o Tribunal de Contas dos Municípios rejeitou as
contas da Prefeitura de Heliópolis, da responsabilidade de Ildefonso Andrade
Fonseca, referentes ao exercício de 2017. Embora tenha sido, quase que por
unanimidade, considerado o melhor prefeito da história de Heliópolis, Ildinho
não mudou a estrutura administrativa e continuou praticando vícios comuns da
política clientelista deste nosso Nordeste. Agora, a fatura vai ser alta e não
faltou quem avisasse. Com a redução drástica das receitas, a máquina não foi
devidamente azeitada para enfrentar o período de vacas magras.
O prefeito, em seu segundo
mandato, extrapolou mais uma vez o limite máximo para gastos com pessoal, o que
comprometeu o mérito das contas. Nas prestações anteriores o TCM já havia
alertado sobre esta questão. O gestor ainda foi multado em R$32.400,00, que
corresponde a 30% dos seus subsídios anuais pela não recondução da despesa ao
limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Também foi aplicada uma multa
de R$7 mil pelas demais irregularidades identificadas nos relatórios.
O conselheiro substituto Cláudio
Ventin, relator do parecer, constatou que a despesa total com pessoal foi
realizada no montante de R$14.602.255,43, que corresponde a 54,16% da receita
corrente líquida do município no exercício, superior, portanto, ao limite de
54% estabelecido na LRF. A receita arrecadada pelo município de Heliópolis
alcançou o montante de R$27.401.861,68 e as despesas realizadas foram de
R$27.852.821,81, o que indica um déficit orçamentário de R$450.960,13,
configurando desequilíbrio das contas públicas.
Apesar dos pontos negativos, o
próprio TCM apontou alto investimento na área de educação, onde o prefeito é
mais rejeitado, inclusive pelos professores concursados. Em relação às
obrigações constitucionais e legais, o prefeito aplicou 28,11% da receita na
manutenção e desenvolvimento do ensino, quando o mínimo exigido é 25%. No pagamento
da remuneração dos profissionais do magistério foi investido um total de 77,56%
dos recursos advindos do FUNDEB, sendo o mínimo 60%. Também na área da saúde,
Ildinho não economizou. Foram aplicados 17,32% dos recursos específicos, também
superando o percentual mínimo de 15%. Está claro que o setor jurídico vai
recorrer da decisão, mas é preciso também que se façam os cortes necessários. Há
muitos cargos comissionados de alto escalão, sustentando certos cabos
eleitorais. É hora de olhar para o futuro e cortar vícios da velha política.
(Com o Portal do TCM e o Blog do
Joilson Costa)
CEJDS realiza a II FECULTARTE
Na II Fecultarte do CEJDS o tema este ano foi sobre Profissões (Foto: Landisvalth Lima) |
O Colégio Estadual José Dantas de Souza - CEJDS - realizou nesta terça-feira (04) a sua II Fecultarte - Feira de Ciência, Cultura, Arte e Tecnologia. Este segundo evento a escola dedicou ao tema Profissões. As turmas ficaram com a incumbência de pesquisarem sobre as várias profissões em todas as áreas do conhecimento. Durante todo o dia o CEJDS recebeu estudantes e curiosos de várias localidades do município. No fim da tarde, os alunos dos 3º C e D, do Colégio Estadual Professor João de Oliveira - CEPJO - da cidade de Poço Verde - Sergipe, fizeram apresentação dos espetáculos teatral e dançante "O choro dos traídos" e "Felicidade", que receberam nota máxima no III ECCA daquela instituição, promovido pela disciplina de Língua Portuguesa.
A II Fecultarte é o último evento do ano. Nesta quarta-feira, o CEJDS abre a temporada de avaliações, em sua última unidade. Para os alunos que não se dedicaram muito aos estudos, ainda há uma boia salva-vidas jogada no oceano: dia 18 de dezembro começam as avaliações de recuperação final. O professor Gilberto Jacó, diretor do CEJDS, informa que em 2019 a escola já fará parte do Novo Ensino Médio e sua carga horará passara para mil horas anuais em cada série, duzentas a mais que a atual carga horária. Os alunos passarão a ter 6 horários diários em cada turno, exceto o noturno. Também há possibilidade de já ofertar os cursos técnicos em Fruticultura, Informática para Internet e Enfermagem. A reunião final com toda a comunidade escolar será dia 28 de dezembro, fechando o ano letivo de 2018.
Para ver fotos da II Fecultarte, dê um clique A Q U I.
Governador do Rio preso pela Lava Jato
Pezão foi preso hoje pela Polícia Federal (foto: Fabiano Rocha/O Globo) |
O governador do Rio Luiz
Fernando Pezão foi preso nesta quinta-feira, 29, pela Polícia Federal, no
Palácio Laranjeiras, sede do Governo do Estado. A ordem judicial é do ministro
Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Pezão foi vice-governador
do Rio na gestão Sérgio Cabral (MDB) entre 2007 e 2014. Cabral está preso desde
novembro de 2016, condenado a mais de 180 anos de prisão. A Operação Lava Jato
atribui ao ex-governador o comando de um esquema milionário de corrupção e
propinas. Além de Pezão, outras oito pessoas foram presas segundo nota da
Procuradoria-Geral da República. A PF cumpre um total de 30 mandados, que estão
sendo cumpridos nas cidades do Rio de Janeiro, de Piraí, de Juiz de Fora, Volta
Redonda e Niterói.
Além das prisões, o ministro
Felix Fischer, autorizou buscas e apreensões em endereços ligados a 11 pessoas
físicas e jurídicas, bem como o sequestro de bens dos envolvidos até o valor de
R$ 39,1 milhões. De acordo com as investigações que embasaram as medidas
cautelares, o governador integra o núcleo político de uma organização criminosa
que, ao longo dos últimos anos, cometeu vários crimes contra a Administração
Pública, com destaque para a corrupção e lavagem de dinheiro. Ao apresentar os
pedidos, Raquel Dodge lembrou que a organização criminosa – que desviou verbas
federais e estaduais, inclusive, com a remessa de vultosas quantias para o
exterior –, vem sendo desarticulada de forma progressiva, com o avanço das
investigações. Enfatizou ainda que Luiz Fernando Pezão foi secretário de Obras
e vice governador de Sérgio Cabral, entre 2007 e 2014, período em que já foram
comprovadas práticas criminosas como a cobrança de um percentual do valor dos
contratos firmados pelo Executivo com grandes construtoras, a título de
propina.
“A novidade é que ficou demostrado ainda que,
apesar de ter sido homem de confiança de Sérgio Cabral e assumido papel
fundamental naquela organização criminosa, inclusive sucedendo-o na sua
liderança, Luiz Fernando Pezão operou esquema de corrupção próprio, com seus
próprios operadores financeiros”, afirma Raquel Dodge. Neste caso específico –
a origem das investigações – foram informações decorrentes de uma colaboração
premiada homologada no Supremo Tribunal Federal e documentos apreendidos na
residência de um dos investigados na Operação Calicute. A partir daí foram
realizadas diligências que permitiram aos investigadores complementarem as
provas. Foram analisadas provas documentais como dados bancários, telefônicos e
fiscais. Na petição enviada ao STJ, a procuradora-geral explicou que a análise
do material revelou que o governador Pezão e assessores integraram a operação
da organização criminosa de Sérgio Cabral (preso há mais de dois anos e já
condenado judicialmente) e que o atual governador sucedeu Cabral na liderança
do esquema criminoso.
Cabia a Pezão dar suporte político aos demais
membros da organização que estão abaixo dele na estrutura do poder público e,
para tanto, recebeu valores vultosos, desviados dos cofres públicos e que foram
objeto de posterior lavagem”, destacou a PGR, em um dos trechos do documento,
ao descrever o papel do governador no grupo. Além de apresentar a existência de
provas, segundo as quais o esquema criminoso estruturado pelo ex-governador
Sérgio Cabral continua ativo, o Ministério Público Federal sustentou na petição
que, solto, Luiz Fernando Pezão poderia dificultar ainda mais a recuperação dos
valores, além de dissipar o patrimônio adquirido em decorrência da prática
criminosa.
Há registros documentais, nos
autos, do pagamento em espécie a Pezão de mais de R$ 25 milhões no período 2007
e 2015. Valor absolutamente incompatível com o patrimônio declarado pelo
emedebista à Receita Federal. Em valores atualizados, o montante equivale a
pouco mais de R$ 39 milhões (R$ 39.105.292,42) e corresponde ao total que é
objeto de sequestro determinado pelo ministro relator. Sobre a importância do
sequestro de bens, a procuradora-geral destacou que “é dever do titular da ação
penal postular pela indisponibilidade de bens móveis e imóveis para resguardar
o interesse público de ressarcimento ao Erário e também aplacar os proventos
dos crimes”. Destacou ainda a existência de materialidade e indícios de
autoria, conforme revelaram provas obtidas por meio de quebras de sigilos,
colaborações premiadas, interceptações telefônicas, entre outras. “Existe uma
verdadeira vocação profissional ao crime, com estrutura complexa, tracejando um
estilo de vida criminoso dos investigados, que merece resposta efetiva por
parte do sistema de defesa social”, pontua um dos trechos da petição. (Estadão)
Mais de 100 mm de chuva até dia 6.12
O portal do Tempo Agora está
fazendo uma previsão de chuva para nossa região que pode significar o fim do
período de estiagem. O maior quantitativo de milímetros é para cidade de Poço
Verde, em Sergipe, que deve receber de 27 de novembro a 6 de dezembro
aproximadamente 110 mm de chuva. É muita água. O bom é que ela virá suavemente,
sem ser uma trovoada de 8 a 10 horas. Haverá seis dias chuvosos que acumulará
toda esta água.
Em Heliópolis, a chuvarada deve
render 102 milímetros a partir desta terça-feira (27), que terá apenas 2 mm.
Dia 28, na quarta, poderá chegar a 11 mm, e quinta-feira – 8 mm. O dia mais
chuvoso na nossa região será dia 2 de dezembro. Em Heliópolis será 28 mm e em
Poço Verde – 29 mm. Dias 3, 4, 5 e 6 de dezembro, a média será de 15 mm por dia
nos municípios de nossa região. Na região de Jeremoabo, Carira e Coronel João
Sá, a chuva será um pouco menor, algo superior a 60 mm. Não é pouca coisa para
quem perdeu as últimas quatro safras.
As previsões mudam a todo
instante, mas todos os portais na Internet preveem chuvas generosas para nossa
região até dia 8 de dezembro. E não são chuvas litorâneas, como estamos
acostumados a receber. Aracaju, por exemplo, terá tempo aberto por todo início
do próximo mês. São mesmo as esperadas chuvas do Norte ou do Oeste. Que venham
pacíficas, abundantes e sem desesperos. Já temos problemas demais.
O Nordeste é vermelho!
No Nordeste, o vermelho da insensatez esconde o vermelho da violência |
Não, caro leitor. Não se trata de
política, mas pode ser. É verdade que o Nordeste deu números generosos à candidatura de
Fernando Haddad. Sem o Nordeste, o candidato do PT estaria menor que Marina
Silva em 2014. Mas a cor vermelha não vem da bandeira desbotada do Partido dos
Trabalhadores e de sua estrela ofuscada pelos escândalos de corrupção. Vem dos
números generosos da violência desenfreada que espalha glóbulos inúteis sobre a
aridez da terra.
Em artigo de Giampaolo Morgado
Braga, publicado neste sábado (24) na Revista Época, há um grito chamativo para
o problema. O articulista chega a dizer que, já rompida a barreira das 30
mortes por cem mil, aqui no Brasil, é necessário lançar mão de outros adjetivos
para tentar se aproximar da realidade violenta em que estamos vivendo. Giampaolo
diz ser Indecente, imoral, bestial e vergonhosa.
O Nordeste é dono do pódio da violência no
Brasil. Os três primeiros lugares são nossos! Sergipe, Ceará e Alagoas. Isso
mesmo! O menor estado brasileiro é dono da maior taxa de homicídio do país.
Quem está acostumado com os filmes de Hollywood, pensa que os Estados Unidos
são violentos. O lugar mais violento dos gringos é o estado de Lousiana, que
tem taxa de homicídio menor que o nosso estado menos violento, que é São Paulo.
Se o maior estado brasileiro ousar baixar a taxa de mortes violentas em 10% ao ano,
só daqui a 20 anos chegará aos níveis do menos violento estado dos Estados Unidos,
New Hampshire, que tem cerca de um homicídio por cem mil.
Se pegarmos Sergipe como exemplo,
e compará-lo com a violência na Europa, não dormiremos. A Áustria é o país com
uma taxa de menos de um homicídio por cada cem mil habitantes. No nosso
pequenino estado, cinco vezes menor que a Áustria, chega ao catastrófico número
de quase 58 mortes em cada 100 mil. Resumindo, Sergipe mata mais que a Europa
inteira. E não há perspectiva de melhoras nos três estados mais violentos do
país porque não há nada de novo que possa sequer dar esperança de uma transformação.
Até mesmo na questão política a coisa degringolou: os três atuais governantes
foram reeleitos!
Do meio da desgraça dos números,
há o Piauí que tem taxas parecidas com as dos estados do sul. E é só. Até
mesmo, se levarmos em conta os números de mortes em cidades, ainda não somos
campeões. A cidade que Queimados, no Rio de Janeiro, foi a mais violenta de
2016. Lá morrem quase 135 pessoas por cem mil habitantes. Só que o Nordeste
leva o vice-campeonato. No assassiômetro daquele ano, Eunápolis, na Bahia,
matou 124 em cada cem mil, taxa que ultrapassa qualquer época de guerra em todo
o mundo.
Guardem estes números. Quando
estiverem nas redes sociais denegrindo o seu adversário e, muitas das vezes,
defendendo o seu corrupto preferido, colocando de lado as discussões em torno
das reais necessidades do país; quando a temperatura subir nas discussões
inócuas sobre quem é gay, quem é preconceituoso ou quem é machista ou não,
lembre-se de que morreram 62.517 pessoas assassinadas em 2016 no Brasil.
Lembre-se ainda de que boa parte destas mortes está no Nordeste. Depois de tudo, podem elevar o tom e repetir em
alto e bom som: Deus é brasileiro! Cristo nasceu na Bahia! E os sergipanos
podem dizer do fundo do peito: Glória a Deus! E todos nós gritemos para o mundo
ouvir: O Nordeste é vermelho! Tudo isso para esconder a vergonha da nossa
insensatez!
Para quem defende ideias!
Prestes e Olga foram presos e tiveram suas cartas apreendidas no Brasil (Foto: Istoé) |
Artigo publicado no portal
revista ISTOÉ, desta semana, assinado por Antônio Carlos Prado, denominado A
teimosia dos fatos, traz três exemplos de como a verdade histórica sempre
se revela e se impõe ao obscurantismo dos regimes totalitários. Se você é um
leitor que defende ideologias, e não ideias, pare por aqui! Não perca seu tempo
com textos que nos fazem ver a história como alicerce para construção de
futuros.
O texto inicia dizendo que governos
arbitrários e regimes autoritários fazem mirabolantes movimentos para esconder
as atrocidades e desumanidades que cometem. Varrem a própria sujeira para
debaixo do tapete da história na tonta ilusão de que nunca chegará alguém para
arrumar a sala. Um belo dia, o destino recompõe a verdade, como acaba de
acontecer com a revelação de trezentas e trinta e uma cartas enviadas por Olga
Benário a seu marido, o líder comunista Luiz Carlos Prestes, quando ambos
estiveram presos, vítimas do nazismo na Alemanha e da ditadura do Estado Novo
implantada no Brasil por Getúlio Vargas. O destino em questão é um pobre e
humilde carroceiro, sem eira nem beira, que encontrou o pacote com todas essas
cartas numa lixeira de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Desconhecendo totalmente do que
se tratava, ele, o destino a puxar carroça, vendeu tal pacote na feira de
camelôs e ambulantes da Praça Quinze. O comprador interessou-se pelos selos e
envelopes carimbados com a expressão “censura” pelos governos do México,
Brasil, França e Alemanha, mas também não atinou com o valor histórico daquilo
que possuía em mãos. Finalmente, o barraqueiro Carlos Otávio Gouvêa Faria
percebeu que todo aquele amontado de papeis era a correspondência de Olga e
Prestes — e, imediatamente, adquiriu todo o material (não revela o quanto
pagou). Tudo isso se desenrolou ao logo de cinco anos, até que a história vem
agora a público pelo excelente trabalho dos jornalistas José Casado e Ascânio
Seleme.
Façamos um rápido corte na história
das cartas para situarmos, também rapidamente, os personagens históricos Luiz
Carlos Prestes e Olga Benário. Eles se conheceram na extinta União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas, em dezembro de 1934. Por que estavam em
Moscou? Prestes era o líder máximo do Partido Comunista do Brasil, stalinista e
membro de destaque do Comintern (a Terceira Internacional instaurada, nos anos
1920, pelo leninismo). Olga Benário, de origem judaico-alemã, era uma das mais
destacadas agentes soviéticas. Apaixonaram-se. Casaram-se. Lua de mel? Vieram
ao Brasil para deflagrar o levante comunista de 1935 (Rio Grande do Norte,
Pernambuco e Rio de Janeiro) contra o governo de Getúlio Vargas. A derrota se
deu de forma fragorosa. Em 1936 ambos foram presos no Rio de Janeiro, e aí
começam as cartas (voltemos a elas) que, tantas décadas depois, seriam
negociadas na Praça Quinze – e que por pouco não acabaram trituradas em algum
caminhão de limpeza urbana. Elas tornam pública toda a tortura física e mental
que Prestes e Olga sofreram, torturas promovidas e ocultadas pelo nazismo e por
Vargas. Agora o tapete da sala do arbítrio foi levantado.
Em uma das primeiras cartas,
jamais recebida por Prestes porque a ditadura de Getúlio Vargas a bloqueou,
Olga informava sobre a sua gravidez. Mesmo grávida, no entanto, foi deportada
por Vargas para a Alemanha de Adolf Hitler, e lá nasceu em novembro de 1936, em
um campo de extermínio, a filha Anita Leocádia. Olga foi executada em 1942 em
Ravensbrück. Prestes permaneceu preso no Rio de Janeiro por nove anos (sete
deles numa solitária), ganhou anistia em 1945, elegeu-se senador e encontrou
Anita, pela primeira vez, quando a garota já estava com quase dez anos de
idade.
Há na história do Brasil muitos
outros tapetes que esconderam sujeiras de regimes de exceção, mas que acabaram
erguidos quando se abriram portas e janelas para o sol da democracia entrar nos
aposentos — “o sol, o melhor detergente”, como o definiu o ex-juiz da Suprema
Corte dos EUA Louis Brandeis. O tapete do golpe militar de 1964 serve de
exemplo. No auge da repressão contra os que se opunham à ditadura, diversos
guerrilheiros, assassinados sob tortura, tiveram os seus corpos enterrados
clandestinamente no cemitério Dom Bosco, no bairro paulistano de Perus. Os
coveiros da ditadura enterraram-nos em valas comuns, junto aos muros, e com os
codinomes pelos quais tais militantes eram conhecidos em suas organizações de
guerrilha. Quis o destino (sempre ele!) que ISTOÉ obtivesse listas com os nomes
verdadeiros e também com os codinomes dessas pessoas. ISTOÉ foi então ao
Instituto Médico Legal. Diante da apresentação dos nomes verídicos, nenhum
registro surgiu de empoeirados e cavernosos arquivos. Quando esses arquivos
foram consultados pelos nomes falsos, a verdade berrou: todos os cadáveres
enterrados, no silêncio das madrugadas, no cemitério de Perus.
Igual sujeira, varrida e
escondida nessa época, foi a morte selvagem imposta ao guerrilheiro Stuart
Edgar Angel, filho da estilista Zuzu Angel — ele morreu com a boca acoplada a
um escapamento de jipe, do qual saía gás quando os torturadores aceleravam o
veículo. Zuzu, que chegou a costurar para a esposa do ditador Arthur da Costa e
Silva (o carrasco do AI-5), procurou saber a verdade sobre a morte de Stuart
junto aos próprios militares. Nada conseguiu. Fez campanha no Brasil, e nada.
Fez campanha no exterior, e nada. A perceber que agentes da repressão começavam
a segui-la, e temendo que provocassem a sua morte em um acidente de carro,
distribuiu cartas a amigos, entre eles o cantor e compositor Chico Buarque,
avisando que, se “algo” lhe acontecesse, os responsáveis seriam “os mesmos que
mataram o meu filho”. O acidente ocorreu em 1976. Duas décadas depois, o
próprio governo brasileiro (gestão FHC) levantou o tapete e admitiu: Zuzu fora
assassinada. Para ela, Chico compôs “Angélica”: “(…) quem é essa mulher/ que
canta sempre esse estribilho/só queria embalar meu filho/que mora na escuridão
do mar (…)”. Na quarta-feira 21, a Justiça do Rio de Janeiro suspendeu o leilão
das cartas que estava programado.
E quer saber como essa raridade
histórica foi perdida a ponto de ser encontrada numa lixeira.
Cajazeiras vence União e conquista Copa
Depois de 16 pênaltis, Cajazeiras vence Copa em Heliópolis (foto: Landisvalth Lima) |
Com presença de um público
considerável, foi encerrada na última quinta-feira (15) a Copa José Fontes de
Sousa, evento promovido pela Liga Heliopolitana de Desportos. No feriado da
República, quatro times foram a campo para disputar o 3º lugar e o título de
campeão. Os times de João Grande e Tijuco fizeram a partida regada a muito sol,
já que começou às 14:30. Depois de muita luta e suor, João Grande ficou com o
último lugar do pódio. Na partida de fundo, depois de um empate em 1 a 1,
Cajazeiras e União foram para a disputa de penalidades. Depois de dezesseis
cobranças, Cajazeiras sagrou-se campeão.
O presidente da LHD – Liga Heliopolitana
de Desportos – José Sales, informou que o homenageado da primeira copa da Liga,
José Fontes de Sousa, do povoado João Grande, de Heliópolis, além de grande
colaborador do futebol, foi um ser humano honrado e de prole numerosa. Zé Sales
também informou que foram oito clubes os participantes: Tijuco, União, Riachinho,
João Grande, Cajazeiras, Garra, Tanque Novo e Candeal. Destacou o caráter
pacífico da competição e agradeceu aos patrocinadores que ajudaram a manter o
evento.
João Grande 1 X 0 Tijuco
Na decisão pelo terceiro lugar,
João Grande e Tijuco fizeram um jogo bem disputado, mas o jogador Doca liquidou
a peleja já no primeiro tempo. Foi o único gol da partida e que deixou o
goleiro do Tijuco, Negão, reclamando até o feriado da República do ano que vem.
Teve um gol também anulado a favor do Tijuco já no fim da partida, mas ninguém
reclamou.
Jogaram pelo Tijuco: Negão, Luís, Marcone, Andeclécio, Allan,
Gelcinho, Cirilo, Railton, Fábio, Roni e Gabriel.
Jogaram pelo João Grande: Jow,
Paulinho (Foguinho), Gilmar, Jamis, Doca, Divan, Nico, Cauan, Isaias, Sidney
(Biel) e Weldon. Técnico: André.
Cajazeiras 1 (8) X 1 (7) União
Na partida que decidiu o título,
como já era esperado, houve muita disputa. Ninguém queria perder. O jogo
começou por volta das 16 horas, após a cerimônia de abertura com a homenagem ao
desportista José Fontes de Sousa. Depois do canto do Hino Nacional, a bola
rolou e o jogo, no primeiro tempo, foi dominado pelo time do Cajazeiras. A
superioridade em campo foi carimbada com um gol certeiro de Bitinho. No segundo
tempo, a história virou. O time do União queria o empate e, se fosse possível,
a virada. O goleiro Maurício fez ótimas defesas e virou destaque da partida até
aparecer o chute indefensável de Laurindo. União empatou e continuou dominando,
inclusive depois da expulsão de Alex (Nem de Zé Renato), o que fragilizou ainda
mais o poder defensivo da equipe do Cajazeiras.
Mas o relógio ajudou a equipe cajazeirense e a
disputa foi para as penalidades. As cinco cobranças foram convertidas para as equipes.
Seguiram então para o mata-mata penal. Quem perdesse estava fora. Foram mais
três sequências. A equipe do União perdeu a 16ª cobrança e o Cajazeiras ficou com
o título da Copa José Fontes de Sousa. Daí em diante foi só festa. Além dos
campeões, vice e terceiro colocado, foram premiados também o artilheiro,
Bitinho, e o goleiro menos vazado, Maurício, ambos do time do Cajazeiras. A
LHD, após a entrega dos prêmios fez um bingo para completar o pagamento das
despesas do evento. Logo em seguida foi a vez da Banda do Manoel animar
jogadores e torcedores.
Jogaram pelo União: Zezinho, Val,
Zé Mário, Meida, : Zezinho, Val, Zé Mário, Meida, Rodrigo, Bertinho, Rodrigo
Gringo, Batata, Everton, Marcelinho e Laurindo. Técnico: Beléu
Jogaram pelo Cajazeiras:
Maurício, Fernando, Alex, Robson, Valdemir, Gefferson, Gabriel, Bitinho, Lela,
Douglas e Edson. Técnico: Mundinho.
Para ver fotos do evento, dê um
clique AQUI.
Poucas & Boas 2018.13
Sol inclemente
O Nordeste vive o seu pior período de seca em 100 anos |
O verão está castigando nossa
região. Além do sofrimento com um inverno que não veio generoso, o sol massacra
os últimos viventes verdes da caatinga. Já não há mais pastagem e a água chega
de carroça, de caminhão ou da torneira, quando tem. Enquanto isso, aguardamos
as trovoadas de chuvas abundantes. Há tempos as chuvas não fazem estragos por
aqui. Espera-se em breve o fim do período mais seco dos últimos cem anos. O
último foi em 1915.
Gestão democrática na educação
de Sergipe
Definida como prioridade na
gestão do governador Belivaldo Chagas, a rede estadual de ensino de Sergipe
recebe ações diretas do gestor desde a última semana de outubro, quando foi
aprovada emenda impositiva de R$ 69 milhões para área. Nesta terça-feira, dia
13, o governador esteve em Arauá para entregar reforma e ampliação do Colégio
Estadual Manuel Bomfim, beneficiando 667 alunos e 47 servidores, entre
professores e administrativos. Na ocasião, ele anunciou a implantação da gestão
democrática na rede estadual de ensino.
“Coloquei a educação como
prioridade do meu governo e não fiz isso antes, em época de campanha, porque o
povo já está desacreditado em papo de político. Mas não vou poder fazer isso
sozinho. Vou precisar da ajuda de todos: professores, alunos, pais, da
comunidade. Vamos começar pela educação, porque se a gente avança na educação a
gente melhora o todo, o conhecimento é muito valioso e reflete em todas as
áreas. Veja que minha primeira ação depois das eleições foi justamente
conseguir recursos para educação. Foi com essa bandeira que desembarquei em
Brasília. Sou a favor da gestão democrática e vou colocá-la em prática. É
preciso estudar a escola, estudo de caso, escola por escola, ver o que temos de
excesso e falta de servidores nas nossas escolas, fazer o levantamento. É assim
que se faz educação: com compromisso, não apenas inaugurando escola”, disse
referindo-se ao modelo de gestão que propõe a participação da comunidade
escolar (professores, alunos, pais, direção, equipe pedagógica e demais
funcionários) em todas as decisões da escola.
João de Oliveira
Profa. Iranilde Dantas |
Na última sexta-feira (09) foi
confirmada a nomeação da professora Iranilde Dantas para a direção do Colégio
Estadual Professor João de Oliveira. Ela é titular da cadeira de Educação
Física da instituição e tentará organizar o CEPJO, que passa por uma crise sem
precedentes. A professora, mesmo antes de uma posse protocolar, já faz plantão
na escola e está esperançosa de fazer uma administração que permita ao João de
Oliveira ser o grande colégio que se espera.
Calote de companheiros
Venezuela, Moçambique e Cuba
devem 459,2 milhões de dólares ao BNDES em pagamentos atrasados, diz o Estadão.
Os empréstimos foram feitos quando Joaquim Levy, o novo presidente do banco,
trabalhava para Lula, Dilma Rousseff e Sérgio Cabral. É preciso abrir a
caixa-preta do BNDES para ver até onde os companheiros socialistas de Lula são
capazes de, em nome do fim do imperialismo americano, meter a mão no nosso
dinheiro.
Estados endividados
Quatorze estados estão com a
corda no pescoço. Ultrapassaram os 60% da Lei de Responsabilidade Fiscal no ano
de 2017. São eles: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Sergipe, Acre, Paraíba, Roraima,
Paraná, Bahia, Santa Catarina e Alagoas. Se olharmos para o resultado
eleitoral, poucos foram os reeleitos que praticaram irresponsabilidade fiscal.
Heliópolis 2020
Já circulam de boca em boca as
teorias conspiratórias para a eleição de 2020 em Heliópolis. Como o prefeito
não pode mais concorrer, vários nomes circulam. Fala-se em Fabinho do Bar,
Tiago Andrade, Ana Dalva e até Evanilson. Este último disse que não será
candidato a nada. Os outros desconversam. Na oposição, o nome que ainda circula
é o de Mendonça, mas não é unanimidade. Gilberto Jacó, que seria uma opção
viável, já anunciou que está fora da política. Também há os saudosistas que insistem
no nome de Valdir do Bujão. Até um empresário, conhecido por torrar dinheiro em
nomes da oposição, anda a dizer pelos cantos que vai ficar de fora.
Edna Dória X Lourinaldo
Há quem aposte que o grande
embate para a eleição municipal de 2020 em Poço Verde será entre Edna Dória e
Lourinaldo Lisboa. Seria aceitável se não imaginássemos que ainda há dois
longos anos até lá. Se Igor Oliveira fizer uma administração impecável, terá
cacife para indicar o seu substituto. Poço Verde, pois, poderá ter um prefeito
com menos de 40% dos votos. Lourinaldo seria o novo no embate entre os dois
grupos tradicionais da política local.
Cursos técnicos
A direção do Colégio Estadual
José Dantas de Souza está tentando implantar cursos técnicos de ensino médio na
instituição. Três cursos foram planejados para 2019 ou 2020: Enfermagem,
Fruticultura e Informática para Internet. Cada curso poderá ter até 35 alunos e
dois deles serão ministrados no turno noturno. O curso de Fruticultura será destinado
aos alunos do 2º ano do turno da tarde e terão aulas no turno matutino.
O Brasil é o país que menos valoriza professor
Brasil ocupa último lugar em tratamento dispensado ao professor (foto: Wilson Dias/Agência Brasil) |
A reportagem foi publicada no
portal de Veja, datada de 8 de novembro, assinada pela jornalista Bruna
Motta, e se baseia em pesquisa da Varkey Foundation. Nela há uma constatação:
pioramos! O país passou de penúltimo para último lugar entre as 35 nações
avaliadas. Quem lidera o índice é a China.
Segundo a pesquisa da instituição
beneficente de ensino global Varkey Foundation, divulgada nesta quarta-feira
(07), o Brasil é o país que mais desvaloriza o professor entre as 35 nações
avaliadas. O Índice Global de Status de Professores teve sua estreia em 2013 e
também mostrava uma posição desconfortável do Brasil: penúltimo lugar. Desta
vez, está em último. As informações são baseadas em análises de opinião
realizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social da Inglaterra
(National Institute of Economic and Social Research) com mais de 35.000 adultos
na faixa etária dos 16 aos 64 anos e mais de 5.500 professores ativos em 35
países.
A pesquisa mostra que 9 em cada
10 brasileiros acreditam que não há respeito por parte dos alunos aos seus
professores. É o menor número entre os 35 países pesquisados. Outro tema
apresentado foi a carga horária semanal dos profissionais em sala de aula, onde
a pesquisa aponta o desconhecimento do público em relação ao tempo gasto pelos
mestres. De acordo com o índice, os professores brasileiros têm uma carga
horária semanal muito maior do que se pensa — 47,7 horas semanais, enquanto o
brasileiro julga ser 39,2 horas no período.
“Os professores são contratados
para 10h/16h semanais. Isso o obriga a dar aulas em diferentes redes ou criando
profissões paralelas”, afirma Claudia Costin, professora universitária e
ex-secretária de Educação no Rio de Janeiro. Segundo a especialista, seriam
necessários contratos de 40 horas semanais, o que criaria um ambiente adequado
para os profissionais planejarem suas aulas, participarem de grupos
colaborativos com outros profissionais e também estreitarem a relação com os
alunos.
Ainda de acordo com o
levantamento, a maioria dos entrevistados brasileiros afirma que a profissão
mais comparável a de professor é a de bibliotecário. Na China, líder no índice,
Rússia e Malásia, os mestres são mais comparáveis a médicos. Costin explica que
a diferença do Brasil para os países que valorizam o profissional de educação
vai além dos baixos salários, que tornam a profissão menos atrativa. “Não temos
exigências altas no Brasil. Os alunos piores no Enem vão para o curso de
professor. Lá fora é dificílimo se tornar professor, o que dá prestígio a
profissão”, diz.
Polícia Federal desvenda corrupção na Bahia
As operações simultâneas, Sombra
e Escuridão e Elymas Magnus tem a finalidade de combater esquemas criminosos de
fraude a licitações e superfaturamento de recursos federais
Mais duas operações de combate à corrupção na Bahia feitas pela Polícia Federal |
O Ministério da Transparência e
Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal deflagraram ontem, na
Bahia, duas operações simultâneas, Sombra e Escuridão e Elymas Magnus, para
combater esquemas criminosos de fraude a licitações e superfaturamento de
recursos federais em 24 municípios do sul da Bahia. Os agentes cumprem 13
mandados de prisão e 50 de buscas. Os prejuízos estimados aos cofres públicos
chegam a R$ 34 milhões, no período de 2015 a 2017, no âmbito de contratos de
obras e locação de veículos e transporte escolar. Na Operação Sombra e
Escuridão, de acordo com as investigações, um empresário da cidade de Igrapiúna
liderava um grupo de empresas de fachada e constituídas por ‘laranjas’, que
fraudava licitações. Além das irregularidades nos processos licitatórios, essas
empresas não executavam os contratos celebrados, que eram terceirizados,
mediante a cobrança de um porcentual sobre o valor repassado às prefeituras.
No período de 2015 a 2017, as
empresas desse grupo receberam dos municípios em que atuavam a soma de R$ 19
milhões. Durante as apurações da Operação Sombra e Escuridão foi descoberto que
outro grupo de empresas de fachada e constituídas por ‘laranjas’, dessa vez
liderado por um empresário de Itabuna, também fraudava licitações no sul da
Bahia, inclusive em colaboração com o grupo da cidade de Igrapiúna. Para
investigar essas novas irregularidades foi iniciada a Operação Elymas Magnus.
Nesse caso, segundo a Controladoria, o modus operandi se sustentava em ‘duas
condutas claramente definidas’ – comparecimento às sessões de licitações apenas
para exigir dos demais participantes uma ‘compensação’ para desistir do certame
ou a realização de ajustes prévios e combinações para vencer as licitações,
inclusive com a participação de agentes públicos municipais, abandonando-se
posteriormente os contratos.
No período de 2015 a 2017, as
empresas do grupo criminoso receberam dos municípios em que atuavam a soma de
R$ 15 milhões, destacou a Assessoria de Comunicação Social da Controladoria. A
Operação Sombra e Escuridão consiste no cumprimento de sete mandados de prisão
preventiva, 28 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de valores das
contas dos principais investigados, nas cidades de: Camamu, Eunápolis,
Ibirataia, Ibirapitanga, Igrapiúna, Ilhéus, Ipiaú, Itagibá, Ituberá, Ubatã,
Maraú, Nazaré, Valença e Wenceslau Guimarães. Já a Operações Elymas Magnus
consiste no cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e 22 mandados de
busca e apreensão, além do bloqueio de valores das contas dos principais
investigados, nos seguintes municípios: Aurelino Leal, Barra do Rocha,
Buerarema, Camacan, Gongogi, Itabela, Itabuna, Itapé, Santa Luzia e Ubaitaba.
Os trabalhos contam com a participação de 24 auditores da CGU, além de equipes
da Polícia Federal. (Tribuna da Bahia)
Delegado Alessandro X Belivaldo
Belivaldo Chagas enfrentará a nova política do Delegado Alessandro |
Duvidamos!
Enquanto isso não acontecer, a figura
renovadora que já brilha é o senador eleito Delegado Alessandro Vieira, da Rede.
Esqueçam os Valadares, os Amorins! O opositor a Belivaldo será Alessandro
porque é ele que vai ser a voz a favor de Sergipe no governo de Jair Bolsonaro
e, ao mesmo tempo, terá moral para criticar quando o novo presidente errar.
Fará certamente o papel tanto como político novo ou como novo político. Se
segura, Belivaldo!
Bolsonaro bate no PT todos os dias!
Enquanto ficar se passando por vítima, PT apanha de Bolsonaro todos os dias! |
Nunca se viu um partido gostar de
apanhar de tanto. Parece que o plano de o PT se posicionar como eterno
coitadinho não vai parar tão cedo. Enquanto isso não acontece, Jair Bolsonaro
desce a ripa nas costas dos petistas todos os dias. A última foi a escolha do
juiz Sérgio Moro para superministro da Justiça e Segurança Pública. Bolsonaro
sabe da raiva do PT ao juiz que mandou prender Lula. Fez uma escolha política
inteligentíssima. Se por um lado coloca nas costas do juiz o peso de continuar
com sua impecável biografia, por outro mostra ao seu eleitorado que não vai dar
espaço aos malandros.
Qualquer pessoa de boa
inteligência sabe que Moro vai deixar o PT com uma pulga na orelha porque agora
ele não está restrito a uma área apenas. Será um fiscal nacional e vai tentar
eliminar a raiz da corrupção endêmica que contamina a política nacional. É
ainda bom pensar que Bolsonaro sabe que boa parte dos seus eleitores não são
dele, mas são os que não queriam o PT de volta. Com medidas como a nomeação de
Moro, Bolsonaro dá uma surra no PT, dá um aviso aos corruptos e coloca, no
mínimo, um pouco de dúvida a quem imaginava que ele fosse um político
incompetente.
Assinar:
Postagens (Atom)