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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

É possível fazer política sem partido?

Uma reportagem interessante da jornalista Fabíola Perez, publicada na edição desta semana da revista semanal ISTOÉ, acende uma luz no fim do túnel do submundo da política nacional. Em época de radicalismos e de recaídas, de predadores republicanos e de pessoas desejosas de chutar o pau da barraca e mandar tudo para o inferno, não deixa de ser um lenitivo o interesse em restaurar a ética e a transparência no setor público a partir da criação, por meio dos jovens, de grupos de mobilização para engajar o cidadão comum e pressionar o Congresso a fim de atender às demandas populares, principalmente em períodos distantes das eleições. Um país que confie em seus políticos e políticos que representem seus eleitores. Esse é o pensamento que perpassa a origem de todos os novos movimentos políticos que surgiram no Brasil no último ano. Eles têm como objetivo reduzir a distância entre a população e a política e são formados por jovens engajados, que fazem parte de uma geração que estudou para batalhar por uma nova democracia.
Os novos grupos propõem mudanças, desenvolvem mecanismos para recuperar a ética, incentivam o surgimento de novos nomes para ocupar cargos públicos e pressionam o Congresso para aprovar as transformações que desejam colocar em prática. “O que há de novo nisso tudo é o que o desejo por uma maior participação nas tomadas de decisão vem acompanhado por novas ferramentas que nos permitem ultrapassar as velhas barreiras da ação coletiva”, afirma Ricardo Borges Martins, cientista social, articulador de diversos movimentos e coordenador do grupo Reforma Que Queremos. “A revolução digital é um marco de repercussões profundas para a democracia”, diz. É por meio dessas plataformas que os movimentos Transparência Partidária, Agora, Acredito, Bancada Ativista e Nova Democracia planejam suas ações, se articulam, cobram transparência, monitoram governos e mobilizam outros cidadãos em torno da crença de que política não se faz apenas por meio do voto.
Para ler a reportagem completa no portal da ISTOÉ, dê um clique AQUI.