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Professores de Bahia insatisfeitos com APLB

Marilene e Rui fazem o jogo do PCdoB e do PT na APLB
A APLB Sindicato – Associação dos Professores Licenciados da Bahia – parece que não mais representa a categoria. É que há muita insatisfação com o comportamento do sindicato, absolutamente preocupado em preservar o governo do estado. A diretoria criou um sistema estranho de decisões, dividindo em várias assembleias as tomadas de decisões. O que Salvador decide é atropelado pelas regionais, em sua maioria sob controle da direção. A maioria dos profissionais decidiu pela paralisação dias 15, 16 e 17 de abril, mas a APLB quer 15, 24 e 30. Todos sabem que as paralisações alternadas surtem pouco efeito. Em Heliópolis, os professores do Colégio Estadual José Dantas de Souza decidiram pela paralisação única de 3 dias e não adotará a alternada. As aulas voltarão ao normal na 2ª feira, dia 20 de abril.
A insatisfação com a diretoria da APLB já toma conta das redes sociais. Já há um movimento para promover a desfiliação sindical. Em contato via celular, Whatsapp e redes sociais diversas, profissionais em educação da rede estadual de ensino promovem desfiliação em massa, inconformados com a atitude de Rui Oliveira e Marilene Betros da APLB Sindicato. “A APLB tem envolvimento com partido político e sua direção atual só faz o que lhe convém e o que agrada ao atual Governo da Bahia. Podemos fazer algo se nos unirmos como categoria e eu estou tentando fazer minha parte com uma petição pela dissolução dessa diretoria que tem sido tão desonesta com nossa classe”, afirma Denis Barros via Facebook. Outros professores querem desfiliação em massa da APLB no dia 24 de abril.
Mas nem todos pensam assim. Para evitar que o sindicato deixe de representar a classe, vários professores já adotam discurso conciliador. A falta de informação obrigou alguns profissionais a ir ao trabalho para tentar resolver a desinformação. Adauto Emílio, por exemplo, contrário à determinação de Rui Oliveira de paralisar as atividades dia 24 deste mês, foi ao local de trabalho: “Hoje fomos trabalhar. Na escola, fizemos uma reflexão e decidimos caminhar com a categoria, assim sendo, trabalharemos nos dias 24 e 30. Reunimos os estudantes no pátio da escola e lhes explicamos o porquê de não trabalharmos hoje e amanhã. A escola é aqui em Ilhéus”. Fato é que a APLB está na corda bamba. Ou segue o seu Estatuto defendendo a classe ou vira logo uma filial do PCdoB e do PT.