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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Dois eventos marcam Dia Internacional da Mulher em Heliópolis



Depois da passeata, as mulheres foram para a Câmara Municipal

O público prestigiou o evento
na Câmara

Ana Maria (Santaninha)
1ª Dama
Na comemoração ao Dia Internacional da Mulher em Heliópolis foram realizados dois eventos inéditos nesta última sexta-feira (08). O primeiro foi uma caminhada organizada pela Prefeitura Municipal de Heliópolis, sob o comando de todas as secretarias municipais, notadamente a Secretaria de Ação Social. A passeata, programada para as 16 horas, saiu com um atraso de 1 hora e meia por motivo de falecimento de um aposentado. O evento teve como ponto inicial de caminhada o CRAS – Centro de Referência e Assistência Social – culminando com discursos, entrega de prêmios em frente à Secretaria de Ação Social, na Avenida 7 de Setembro, no centro.
Fátima, assistente social

Núbia, da Igreja Batista
O segundo evento teve início por volta das 19:30, na Câmara Municipal de Heliópolis. Foi uma Sessão Solene requerida pelo vereador Giomar Evangelista e aprovada por unanimidade na última sessão ordinária. Compareceram ao evento os vereadores Giomar Evangelista, Claudivan Alves, Ronaldo Santana e a vereadora Ana Dalva, que preside o parlamento. Mas o dia foi das mulheres e só elas usaram a palavra no Plenário. Também marcaram presença no evento o prefeito Ildefonso Andrade Fonseca e o vice José Gama Neves, mas foram só prestigiar. As mulheres se revezaram no plenário dando um show de informações sobre como nasceu o Dia Internacional da Mulher, todas as conquistas nas diversas áreas da sociedade, também sobre ainda as dificuldades existentes, os preconceitos e discriminações, as perspectivas para o futuro e até sobre a Lei Maria da Penha.
Verônica Santos, comunicadora
e representante da Igreja Deus é Fiel

Dra. Maria Andrade, coordenadora
e delegada dos Direitos Humanos

Professora Soraia

Rose, agente comunitária
de saúde
A vereadora Ana Dalva, que presidiu a sessão, fez questão de convidar todas as mulheres que contribuíram e contribuem de forma decisiva para a evolução da sociedade heliopolitana. Estavam presentes a 1ª vereadora no parlamento de Heliópolis, Zélia Maranduba, e a primeira mulher a presidir o parlamento, a própria Ana Dalva. Foram ainda lembradas a ex-vice-prefeita Evanildes Fontes (Dona Vanda) e ex-vereadora Josefa Naudija (Naudinha).
Zélia Maranduba, 1ª vereadora
e Secretária Social

Ivana, conselheira tutelar

Suzana, esposa do vereador
Giomar

Tânia, da Assembleia de Deus
Representando os vários segmentos na administração pública, usaram a palavra Ana Maria Fonseca (Santaninha) – Primeira Dama do município, A agente de saúde Rose, a psicóloga Verônica, a enfermeira Ana, a assistente social Fátima, a coordenadora Maria Andrade (delegada dos Direitos Humanos), a professora Soraia, a conselheira tutelar Ivana Ribeiro, a representante da Igreja Assembleia de Deus, Tânia – da Igreja Batista, Núbia – da Igreja Deus é Fiel, Verônica Santos – da Igreja Católica Irenalda Ribeiro – representante das funcionárias da Câmara Municipal, Flávia Costa, além de Joana Darte Emídio, da Heliópolis FM, Ana Paula, esposa do vereador Ronaldo Santana, e Suzana Santos, que fez um discurso em nome de seu marido, o vereador Giomar Evangelista.  
O prefeito Ildinho marcou presença

A psicóloga Verônica

O vice Gama Neves garantiu a rosa
de Cristiane (esposa)

Flávia Costa, da Câmara Municipal
O evento, no seu todo, não foi só uma homenagem à mulher. Também pediu paz, clamou pelo fim da violência, orientou as mulheres a denunciar qualquer tipo de violência e exploração e também deixou claro, como disse a vereadora Ana Dalva, que tudo vai bem quando mulheres e homens caminham juntos, lado a lado, em busca sempre de uma sociedade mais justa e mais igualitária. ”A mulher não quer andar na frente do homem ou ficar no atraso. Queremos, ao lado dele, caminhar sempre, contribuindo com o que temos de melhor.”, concluiu a vereadora, encerrando a Sessão. Foram distribuídas rosas e houve um coquetel ao final do evento.
(Dê um clique nas fotos para ampliá-las)   

Em Minas Gerais pessoas vivem sem documentos e com saúde precária


Luiz Ribeiro - Enviado Especial do CORREIO BRAZILIENSE
José dos Reis Pereira de Sousa é diabético e sobrevive graças ao Auxílio-doença 
Foto: Wilson Medeiros
Lontra e Luislândia (MG) — Ele diz que se chama Tico Gomes da Silva e tem “uns” 70 anos. Mas o nome dele, assim como a idade, não está escrito em nenhum lugar. Não consta em nenhum registro oficial. É difícil acreditar em tal situação. Mas “seu Tico” não tem nenhum documento — nem sequer Certidão de Nascimento. Dessa forma, oficialmente, não existe como cidadão brasileiro. O pequeno agricultor é analfabeto e não sabe a data de nascimento — por isso, não comemora aniversário. Ele mora no povoado de Palmital, no município de Lontra, de 8,39 mil habitantes, a 550 quilômetros de Belo Horizonte, no norte de Minas. A localidade fica a 12 quilômetros do centro da prefeitura, que, como em centenas de pequenas cidades brasileiras, sofre com dificuldades estruturais e carência de recursos para atender direitos básicos da população. “Os meus pais não capricharam com isso”, diz Tico, ao explicar o porquê de nunca ter tido Certidão de Nascimento. Ele conta que sempre “trabalhou para ele mesmo”, no plantio de pequenas lavouras de milho e feijão, na foice (roçando o pasto) e no conserto de cercas. Também cuida de algumas vaquinhas. “Já trabalhei para os outros, mas foi por um período curto, cortando lenha”, diz. A labuta é tocada em uma pequena propriedade, onde Tico mora com dois irmãos: a aposentada Maria de Jesus Gonçalves, a “dona Miúda”, de 60 anos; e, José Geraldo Gomes da Silva, 64, que tem “problema de cabeça”.  Tico garante que nunca saiu do norte de Minas. A cidade mais distante (e maior) que conhece é Montes Claros, município-polo da região, com 364 mil habitantes, a 120 quilômetros de Lontra. Ele afirma que, até hoje, só recebeu tratamento médico uma única vez, há cerca de 20 anos, quando quebrou a perna. “Fui comprar umas coisas para uma tia em Lontra. Chegando lá, o cavalo caiu em cima de mim”, lembra o lavrador, que foi levado a Januária, cidade distante 52 quilômetros. Como não tinha documentos, conseguiu ser atendido graças à ajuda de um amigo, que negociou com os enfermeiros. O cidadão que não existe oficialmente informa que hoje, quando tem algum problema de saúde, recorre a “remédio do mato”. Mas ele reconhece que não está muito distante do mundo que ouve falar. A pequena casa onde vive, coberta de telha de amianto, tem luz elétrica, o que permitiu a chegada da televisão, que ele pouco liga. “Trabalho o dia inteiro. É só escurecer, que vou dormir”, acrescenta. Tico conta que, depois de tantos anos fora das estatísticas, quer fazer parte do Brasil, resgatar sua cidadania. Vai tirar os documentos com o objetivo claro de se aposentar.
Vítimas da seca
Joana Rosa, 62  anos, não tem banheiro em casa. Saneamento inexistente.
Foto: Wilson Medeiros
Outros moradores de Palmital têm documentos, mas estão distantes dos benefícios que, como cidadãos, deveriam acessar. O lavrador José dos Reis Pereira de Souza, 56, é um deles. Ele mora numa casa coberta de palha de coco macaúba e chão batido, com três filhos: Andréa, 22, Jéssica, 17, e Fabiano, 13. No dia que a família recebeu o Correio, o clima na casa era de tristeza, pois estava completando sete dias da morte da mulher do lavrador, Maria José, 48. “Ela teve uns problemas e se foi”, diz. Esses problemas eram anemia, varizes e cirrose. “Ela bebeu uns golinhos e complicou tudo.”  José dos Reis afirma que ficou diabético e, há mais de um ano, não consegue trabalhar. Tudo o que plantou no ano passado foi destruído pela seca. Ele relata que precisou da ajuda de amigos e de vizinhos para botar comida em casa. Felizmente, há cinco meses, passou a receber o auxílio-doença, no valor de um salário mínimo. Mas, para pegar o benefício, uma vez por mês precisa se deslocar por 52km até Januária, pois, em Lontra, existe somente caixa eletrônico de um banco particular, um posto do Banco Postal (Banco do Brasil) e um serviço Caixa Aqui, da Caixa Econômica Federal. O seguro de José é pago por meio de outra instituição financeira. A vida também é marcada pelo sofrimento para Terezinha de Jesus Gonçalves Santos, 59 anos. O marido dela, José Rodrigues dos Santos, 58, enfrenta vários problemas de saúde, que o impedem de trabalhar. Ela recebe o pagamento em Japonvar, a 20 quilômetros de Lontra, mas, para isso, tem de caminhar a pé 12km até pegar uma condução. Ela afirma que passa aperto para garantir o sustento de nove pessoas — incluindo filhos e netos — que moram na casa. “O dinheiro da aposentadoria não dá para quase nada, pois a gente gasta muito com remédio. Todo mês, tenho que pagar uma feira e ficar devendo a outra”, reclama. Mas, para Terezinha, a maior dificuldade é o espaço na moradia, que tem apenas quatro cômodos. “Se eu fosse falar alguma coisa para o governo, queria pedir uma ajuda para puxar mais um cômodo na casa”, diz. As cerca de 70 famílias de pequenos agricultores de Palmital poderiam ter melhores condições de renda se já tivesse entrado em funcionamento uma fabriqueta de farinha, construída pela associação comunitária do lugar. Concluída há dois anos, a unidade fabril continua desativada porque o povoado ainda não conseguiu recursos (R$ 13 mil) do poder público para a instalação elétrica dos equipamentos.

Hino Nacional obrigatório em Olindina, Crisópolis e Itapicuru

O Juiz José Brandão Neto determinou ainda: estudante que
falta aula deve ser levado ao Conselho Tutelar.
A partir de 15 de março, os professores e diretores de escolas públicas e particulares dos municípios baianos de Olindina, Crisópolis e Itapicuru que não executarem o hino nacional, ao menos uma vez por semana, terão que pagar multa. A decisão é do juiz da Vara da Infância, responsável pelas três comarcas, José Brandão Netto, que impôs o valor de um a quatro salários mínimos caso a decisão seja descumprida. Essa não é a primeira vez que o magistrado estabelece medidas para que as unidades escolares toquem o hino. "Já cheguei a pedir para um delegado intimar quatro professores para ir à delegacia no ano passado", contou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. O juiz quer que seja cumprida uma lei federal que determina o canto da "Pátria amada, salve, salve!" nas escolas. A lei é de 1971, mas a obrigação semanal foi assinada em 2009 pelo então vice-presidente José Alencar, em um dia como presidente interino. A nova portaria estabelece ainda a proibição do uso do aparelho celular em sala de aula. Além disso, estudante que faltar aula deve ser levado ao Conselho Tutelar. Se for reincidente, a multa aos pais pode chegar a até 20 salários mínimos. Caso alunos sejam encontrados em lan-houses ou bares no horário de aulas, o dono do estabelecimento também será multado. O juiz diz que as medidas visam combater a evasão escolar e o analfabetismo. Itapicuru, por exemplo, tem a segunda maior taxa de analfabetos na Bahia.
Informações do Bahia Notícias.

Goleiro Bruno poderá se livrar da cadeia em 2020


FELIPE SOUZA – da FOLHA DE SÃO PAULO
O goleiro Bruno, condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio, deve passar a cumprir pena em regime semiaberto em menos de três anos -- entre o fim de 2015 e início de 2016 --, segundo o advogado criminalista Luiz Flávio Gomes.
Bruno foi condenado a cumprir 17 anos e sete meses de prisão em regime fechado. Ele está preso preventivamente há dois anos e nove meses, e terá esse período deduzido automaticamente da pena dele. Como o goleiro deve cumprir 40% da pena em regime fechado, ele teria que ficar preso por mais cerca de três anos. Os trabalhos feitos por Bruno dentro da cadeia durante o período em que esteve preso e o histórico de bom comportamento podem reduzir ainda mais o período na penitenciária. Isso ocorre porque a cada três dias trabalhados, o condenado tem um dia da pena descontado. Luiz Flávio Gomes disse que o goleiro deve cumprir mais um sexto da pena quando for transferido para o regime semiaberto --cerca de dois anos. Dessa forma, o Bruno estaria livre em, no máximo, sete anos --aproximadamente em 2020. O promotor Henry Vasconcelos afirmou que está satisfeito com a condenação do goleiro Bruno Fernandes de Souza, mas disse que vai recorrer da decisão. "Não estou feliz porque uma pessoa morreu, mas estou satisfeito", afirmou o promotor, que defende uma sentença de 26 a 28 anos a Bruno. O advogado de defesa do goleiro Lúcio Adolfo da Silva também afirmou que vai recorrer. Segundo ele, a sentença "não foi justa" porque o jogador revelou mais sobre o caso do que seu ex-assessor Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e foi menos beneficiado. Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão em novembro do ano passado. Bruno era goleiro titular do Flamengo na época do crime, em 2010. Famoso e rico, o ex-atleta disse que a ex-amante tentava extorquir dinheiro dele por conta de estar grávida dele. Ele chegou a admitir durante o julgamento que sabia que Eliza seria morta
'TRAMA DIABÓLICA'
Na leitura da sentença, a juíza Marixa Rodrigues afirmou que Bruno "demonstrou ser uma pessoa fria, violenta e dissimulada" e acrescentou que a sociedade hoje reconheceu o envolvimento dele como mandante na "trama diabólica". A sentença foi lida nas primeiras horas do Dia Internacional da Mulher. Nela, a juíza destacou que "a supressão de um corpo humano é a verdadeira violência que se faz com a matéria" e não concedeu a Bruno o mesmo benefício dado a Macarrão, de redução de pena devido à confissão do crime. O corpo de Eliza Samudio até hoje não foi localizado. O goleiro disse que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola é o responsável pelo assassinato da ex-amante.

Violência aumenta na Bahia


Luana Almeida e Davi Lemos – de A TARDE
              Parentes e amigos do taxista Pedro Augusto, morto por um PM em 2011, protestam em Simões Filho
                                                             foto: Raul Spinassé | Ag. A TARDE
Com panelas e cartazes, cerca de 30 pessoas fizeram um protesto, na quarta-feira, 6, no Fórum de Simões Filho, cidade da Grande Salvador, onde era ouvido o policial militar Leandro Almeida da Silva. O soldado é processado pela morte a tiros do  taxista Pedro Augusto de Araújo, 23, assassinado na saída de uma festa no bairro CIA I, em dezembro de 2011.
Foi mais uma morte na cidade, que possui índice de 141,5 homicídios por 100 mil habitantes e figura em primeiro lugar no ranking dos municípios com mais de 20 mil habitantes com as mais altas taxas de homicídios até 2010 (Simões Filho tem atualmente cerca de 116 mil moradores).
Os dados são do Mapa da Violência 2013, do Instituto Sangari/Ministério da Justiça, divulgado na quarta. O estudo aponta outros três municípios baianos entre os dez com mais altas taxas de homicídios do País: Lauro de Freitas (3º, com 106,6 mortes por 100 mil habitantes); Porto Seguro (6º, com 91,4); e Eunápolis (8º, com 87,4).
Entre os estados, a Bahia aparece na quarta posição, com 34,4 óbitos por 100 mil habitantes, atrás apenas do Pará (34,6), Espírito Santo (39,4) e o primeiro do ranking negativo, Alagoas (55,3).
No estudo divulgado no ano passado pelo instituto, a Bahia, apesar de apresentar taxa mais alta (37,7), ocupava a sétima colocação, o que indica uma melhora do índice nos estados da Paraíba, Amapá e Pernambuco, que apareciam à frente.
A Bahia também ocupa a quarta posição entre os estados com mais altas taxas de crescimento de homicídios por arma de fogo entre 2000 e 2010: 195%. Na lista das capitais com as mais altas taxas de homicídios por armas de fogo em 2010 (por 100 mil habitantes), Salvador está também em quarto lugar, com 59,6.
Impunidade - O taxista Pedro foi morto após atingir, sem querer, a perna da namorada do soldado PM com a porta do carro. Após disparar, o militar ainda tentou atingir irmão e cunhada do taxista, mas a pistola já estava sem munição. "Foi uma discussão boba, que poderia se resolver com uma conversa", contou o pai da vítima, o também taxista Pedro Batista.
A aposentada Dirani Dias, 65, há dez anos teve o filho morto a tiros na porta de casa, em Lauro de Freitas. Manoel da Paixão, 36, foi atingido na rua onde morava. Após 10 anos sem nenhuma notícia sobre as investigações, Dirani tomou conhecimento de que, na última semana, o assassino do filho havia sido morto pela polícia. "Não queria o mal para ninguém, só a vida do meu filho de volta", disse ela.

Mataram Eliza e jogaram o corpo aos cães

Bruno diz que Eliza foi morta e jogada aos cães

No depoimento do goleiro Bruno, nesta quarta-feira, perguntado se sabia que Eliza seria executada, Bruno disse: “Eu não mandei, mas eu aceitei”. Afirmou que, posteriormente, Macarrão revelou que havia contratado Marcos Aparecido, Bola, para que ele matasse Eliza. Apelido que ele só ficou sabendo pela imprensa. “Pelo Macarrão e Jorge fiquei sabendo dele apenas como Neném”, afirmou. Por volta das 16 horas, o goleiro Bruno, chorando, admitiu que sabia que Eliza foi morta no dia 10 de junho de 2010. Ele contou que ela havia sido morta por Macarrão na noite do dia 10 de junho de 2010. “No momento que ele falou comigo eu fiquei desesperado, chorei muito. Fui até o Macarrão e perguntei o que você fez, cara? Não tinha necessidade, não”. Macarrão disse que ela estava atrapalhando demais, atrapalhando os meus projetos. Naquele momento eu senti medo”.
Aos prantos, Bruno disse que Macarrão não falou como ela tinha sido executada. “Mas eu cheguei perto do Jorge e perguntei como tinha acontecido. O Jorge falou comigo que o Macarrão foi até o Mineirão, e conversou com uma pessoa no orelhão, e naquele momento começou a seguir um cara de moto até uma casa na região de Vespasiano e lá entregou Eliza para um rapaz chamado Neném”, afirmou Bruno. E que lá um rapaz perguntou para Eliza se ela era usuária de drogas, cheirou a mão dela e pediu que Macarrão amarrasse as mãos dela para frente, e deu uma gravata nela. E o Macarrão pegou e ainda chutou as pernas de Eliza. Foi o que o Jorge me falou. E que ainda tinha esquartejado o corpo dela, tinha jogado o corpo dela para os cachorros comerem”. “O rapaz foi até um porão e pegou um saco preto e perguntou se eles queriam ver o resto e eles pegaram e saíram desesperado”. Aí os meninos falaram que não queriam ver nada, e foram embora com o Bruninho.

Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr, pode ter morrido por overdose


Alexandre Magno Abrão tinha 42 anos e foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira em seu apartamento, na zona oeste de São Paulo.
                              Banda em sua formação de 2009 - (foto: JF Diorio/Estadão)
 
Foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira, 6, em São Paulo, Alexandre Magno Abrão, o Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr. Segundo a polícia, o motorista da banda encontrou Chorão, de 42 anos, desacordado em seu apartamento, na região de Pinheiros, zona oeste da cidade, e acionou o Samu, mas quando os socorristas chegaram ao local, o vocalista já estava morto. Ele iria completar 43 anos no dia 9 de abril. A causa da morte do músico não foi informada. Chorão era líder, vocalista e principal letrista da banda Charlie Brown Jr, que foi formada em Santos, litoral de São Paulo, na década de 1990. O grupo lançou dez álbuns. O caso é investigado pela Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O diretor da divisão, delegado Itagiba Antônio Vieira Franco, chegou ao prédio por volta das 7h40. "O apartamento está bastante deteriorado, mas pelo que se percebe não há algo de agora. A impressão é de que ele não limpava o local", disse. Segundo o delegado, aparentemente Chorão estava sozinho no momento da morte, mas já foram requisitadas as imagens do circuito interno de segurança do condomínio. Ainda segundo o delegado, a última vez que o vocalista foi visto vivo foi às 18h de segunda-feira, 4, pelo segurança dele. "Ele tinha marcado com o motorista de pegá-lo ao meio-dia de ontem (terça). O motorista foi ao prédio e não conseguiu falar com ele. Depois, voltou à noite e novamente não conseguiu contato. Por conta disso, nesta quarta-feira pela madrugada decidiram entrar no apartamento para ver o que tinha acontecido". Segundo Itagiba, Chorão foi encontrado de bruços. "Há sinais de que ele já estava ali há um bom tempo". O responsável pela investigação informou que foram solicitados o exame necroscópico e a perícia e disse que somente com o resultado dos laudos será possível apontar a causa da morte. Às 7h55, o site oficial da banda, charliebrownjr.uol.com.br, estava fora do ar - depois passou a exibir apenas uma mensagem confirmando a morte do cantor. Pela manhã, a morte do músico era o assunto mais comentado do Twitter no Brasil e no mundo. Informações complementares dão conta de que encontraram um pó parecido com cocaína e já foi encaminhado para perícia. O corpo de Chorão deve ser velado em Santos, no litoral paulista. Ele deve chegar à cidade ainda nesta tarde.
Com informações complementares de William Cardoso - O Estado de S. Paulo.

Câmara de Heliópolis tem sessão movimentada


Ana Dalva

A Câmara Municipal de Heliópolis teve uma sessão ordinária movimentada nesta segunda-feira (04). A presidenta da casa permitiu o pronunciamento de todas as pessoas que solicitaram o uso da palavra no horário do público, além de autoridades. O secretário de educação, prof. José Quelton foi explicar aos vereadores os motivos de não ter permitido a participação de alguns profissionais da educação na Jornada Pedagógica 2013, conforme solicitação do vereador Claudivan Alves. Disse que não poderia fornecer certificados a todos, daí o impedimento. A Professora Risônia rebateu o secretário informando que ele havia dito que não permitiria a participação porque daria a impressão a todos que ela estaria sendo contratada pela prefeitura e poderia gerar descontentamento. Em certo momento chegou a haver um bate-boca no plenário e os ânimos foram acalmados pela presidenta.
Prof. Quelton Almeida
Jorge Souza
Também falou o jornalista Jorge Souza, do Jornal IMPACTO. Ele parabenizou todos os vereadores pelas conquistas dos seus respectivos mandatos, desejou boa sorte ao prefeito Ildefonso Fonseca, reafirmando fé na sua administração, e elogiou também o prefeito anterior pelas coisas boas que fez por Heliópolis. Jorge também destacou a luta da vereadora Ana Dalva e a sua conquista inédita na presidência do Legislativo. Por fim, o jornalista pediu melhoria da iluminação na Avenida Helvécio Santana.
Acidentes com animais na pista
Vereador Washington Andrade
Quem também marcou presença e usou a palavra foi Marcos, membro do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos de Cícero Dantas. Ele estava em companhia do vereador Washington Andrade Matos, também de Cícero Dantas. O edil está lutando para que acidentes com animais em nossas estradas parem de ocorrer. Eles solicitaram apoio da Câmara Municipal de Heliópolis para a uma operação emergencial nas estradas de Cícero Dantas a Fátima (BA-220), também na BA-393, BR-110 a Heliópolis. Com a seca prolongada, os pequenos pecuaristas soltam seus animais nas estradas sem nenhuma preocupação com aqueles que trafegam nas mesmas. Isto acaba provocando acidentes e várias mortes. O vereador, que está em seu primeiro mandato, busca apoio dos órgãos competentes para traçar um plano de ação com o fim de evitar mais acidentes. Nesta luta ele já conta com o Ministério Público e as Prefeituras de Cícero Dantas, Fátima e Heliópolis, com o fim da criação de uma Força Tarefa por tempo indeterminado, no intuito de resolver tais problemas. Também serão informados o DERBA e a POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL para que possam colaborar nos trabalhos de apreensão destes animais. Também usou a palavra a Assessora Jurídica da Câmara Municipal, Dra. Ivana Santana. Ela acha que a campanha é salutar, mas é preciso saber que os proprietários de veículos pagam o IPVA e os recursos não estão sendo convertidos para a proteção dos mesmos nas estradas. Segundo ela, a responsabilidade é da Polícia Rodoviária Estadual e da Federal, mas que poderia também haver campanhas de educação promovidas pelas secretarias de educação dos municípios, como elementos conscientizadores. Além da Câmara Municipal de Heliópolis, o vereador Washington levou a questão aos parlamentos de Cícero Dantas e de Fátima. O próximo passo do movimento é tentar marcar uma audiência pública com a presença dos três prefeitos, dos vereadores e do Ministério Publico.
Dra. Ivana Santana
Heliópolis FM e Zélia Maranduba
Vereador Giomar Evangelista
Na sessão movimentada ainda coubem dois pedidos de convocação feitos pelo vereador Giomar Evangelista. Ele solicitou da presidenta Ana Dalva um convite para que a presidenta da Associação Comunitária, Joana Darte Emídio, que administra a Rádio Heliópolis FM, dê explicações do que o vereador chamou de “censura ao evento em homenagem a Helvécio Santana”, já que a emissora não cedeu um único minuto de sua programação, nem mesmo pago, para promoção da festa denominada Um Vecinho Só, realizada no último dia 2 de Março. Também o vereador solicitou convocação da secretária de Assistência Social, a ex-vereadora Maria Zizélia Maranduba, para explicar o motivo de tanta reclamação na distribuição do leite e do suco feita na última semana pela Prefeitura Municipal.
Zélia Maranduba
Equipes de Saúde Suspensas
O Ministério da Saúde suspendeu a transferência de recursos para 469 Municípios que mantém equipes de Saúde da Família, de Saúde Bucal e de Agentes Comunitários de Saúde. De acordo com a Portaria 318/2013, esses municípios estão com irregularidades no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). A Portaria do Ministério foi divulgada nesta segunda-feira, 4 de março, no Diário Oficial da União (DOU). Ela traz a lista dos Municípios que não receberão mais recursos até que estejam regulares. A irregularidade citada é a ocorrência de duplicidade no cadastro de profissionais do SCNES. Segundo a Portaria, a decisão leva em consideração a responsabilidade do Ministério da Saúde pelo monitoramento da utilização dos recursos da Atenção Básica transferidos para os entes da Federação. Municípios de todos os 26 Estados estão irregulares. No que consta na Portaria, existem 468 registros de irregularidades nas equipes de Saúde da Família; 419 nas de Saúde Bucal; 25 nas de Saúde Bucal II; e 3.350 nos registros de Agentes Comunitários de Saúde. Na nossa região estão suspensos transferência de recursos para os seguintes municípios: Caldas de Cipó e Ribeira do Pombal (1 Equipe de Saúde Bucal irregular em cada município), e Heliópolis que apresenta duas equipes de Saúde da Família irregulares e também apresenta irregularidades nos 14 Agentes Comunitários de Saúde. Com a palavra o secretário de saúde, o ex-vereador Renilson Alves do Nascimento.
(Com informações complementares do blog de Joilson Costa)

Cícero Dantas: Gilmar aponta falhas em Edital

Gilmar Santos

Parece que a tática dos prefeitos de Cícero Dantas é fazer concursos com problemas sérios para que sejam mais tarde anulados e o alcaide de plantão possa depois continuar contratando e formatando lastro eleitoral. Após a vergonhosa anulação de dois concursos, agora um outro é anunciado e, recheado de problemas, o pregão Nº. 029/2013, que selecionaria a empresa responsável pela realização do certame, teve o aviso de cancelamento confirmado por Teozinete Francisca Silva – a pregoeira. O pregão estava previsto para o dia 8 de Março, sexta-feira, e não há data confirmada para um novo. As irregularidades são muitas e quem as aponta é Gilmar Santos, ex-vice-prefeito de Cícero Dantas. Segundo ele, observa-se a falta de garantia de estabelecimento e inconsistência nos itens 9.1, 9.2, IX, XII,I, 9.3, 9.6 e 9.7 do Edital.
Gilmar detalha que no item 9.1 há muita referência à elaboração e divulgação por meio de edital. Somente o inciso III menciona publicação em imprensa. No entendimento do ex-vice, todos os editais deveriam ser publicados na imprensa, para garantir lisura e transparência. Gilmar também afirma que no item 9.2, IX, prevê que a prova deve ser identificada por impressão digital. Entretanto, não garante a impessoalidade do candidato, possibilitando fraude. Já no item 9.2, XIII, confirma-se que não há previsão de impessoalidade do candidato, de forma que abre um campo considerável de permissão de fraude. Também no item 9.3, Gilmar Santos afirma que os prazos não estão bem definidos, pois há 15 dias para elaborar o edital ou para publicá-lo, não havendo definição neste sentido. “Outra coisa são os 30 dias para o início das inscrições. Estes são concomitantes aos 15 dias ou para após publicação do edital?”, questiona Gilmar. Além disso, não há informação sobre o período em que as inscrições devam ficar abertas. Para completar o caos, ele também aponta o item 9.6, questionando que não há referência, em caso de doação da prefeitura do local para realização das provas objetivas, se haveria diminuição de custos. Por fim, Gilmar relaciona o item 9.7 e pergunta: “Qual a data de referência para conclusão dos trabalhos?”. Não há respostas.
Finalmente, quando é que Cícero Dantas vai encarar sua condição de cidade com aptidão para o novo, para o futuro? O município poderia ser hoje exemplo de pioneirismo no serviço público, mas ainda respira o ranço do coronelismo, da política paternalista e ambivalente. Pena é ver um povo tão bom guiado por cabeças tão fora de sintonia com o progresso e com a política do bom republicanismo. Já não está na hora de uma transformação radical?

Um Vecinho Só se consolida e quer ser oficial



Alaelson e Silvano
Rita de Lula (Vice de Poço Verde) e o Padre prestigiaram

Muita gente da região compareceu
O público deu brilho à festa
A segunda homenagem dos músicos e amigos a Helvécio Pereira de Santana, intitulada Um Vecinho Só, ocorreu em pleno clima de harmonia no último sábado (02), na Avenida Sete de Setembro, em Heliópolis. Foi uma noite de gala, onde a ordem era reverenciar o músico heliopolitano que faleceu há dois anos em Salvador. E a missão foi cumprida. Sob a coordenação de Jorge Caldas e Paulinho Jequié, vários músicos cantaram sucessos de Vecinho e de inúmeros nomes regionais e nacionais da MPB e da música de raiz. O público compareceu em peso e participou de forma brilhosa.
Os colaboradores
Paulinho Jequié e Wilson Aragão

Giló
Vários comerciantes, autoridades, e pessoas da sociedade civil de todas as cidades da região deram alguma contribuição para realização do evento. Entretanto, Paulinho Jequié e Jorge Caldas denunciaram a falta de apoio da Heliópolis FM. Os organizadores chegaram a dizer nos microfones do evento que a emissora não ofereceu um minuto sequer de sua programação para divulgar o evento, mesmo sendo a única emissora local. Na contramão, a Buqueirão FM, de Cícero Dantas - a Nação FM, de Fátima e a Poço Verde FM, dentre outras emissoras, dedicaram espaços generosos ao evento. Os organizadores acham que é hora da Associação responsável pela manutenção da emissora repensar sua missão, já que se trata de uma emissora comunitária.
Paulinho Jequié, João Sereno e Casaca de Couro

Ana Dalva marcou presença

Jorge Caldas e Jailton

Não poderia faltar o poeta
Efetivação
Garotas recitaram versos de Calango
Os organizadores solicitaram da Câmara Municipal de Heliópolis uma Lei para que Um Vecinho Só passe a ser parte integrante do rol de festas culturais do município de Heliópolis. Paulinho Jequié e Jorge Caldas agradeceram os apoios recebidos da Prefeitura Municipal de Heliópolis e de alguns vereadores, mas o evento pretende ser oficial para garantir o seu financiamento. Foi a vereadora Ana Dalva que se comprometeu a conversar com todos os vereadores para a formatação de uma Lei coletiva com a finalidade de a homenagem a Vecinho se tornar uma promoção dos amigos, dos músicos e do governo do município.(Dê um clique nas fotos para ampliá-las)