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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

ISTOÉ: O novo desafio de Marina


Ex-senadora volta à cena política, corre contra o tempo para fundar seu próprio partido, mas já enfrenta resistências
Alan Rodrigues – da revista IstoÉ
Marina Silva
A pouco mais de um ano das eleições presidenciais, os principais partidos e pré-candidatos à sucessão da presidenta Dilma Rousseff já começam a movimentar as peças no tabuleiro político. Nas próximas semanas, será a vez da ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva, entrar definitivamente no jogo eleitoral. Terceiro lugar na disputa de 2010 com quase 20% de votos, Marina estava reclusa desde o rompimento com o Partido Verde, há dois anos. Agora, pressionada pelo projeto político de concorrer ao Planalto em 2014 e pelo calendário eleitoral, que obriga os candidatos no próximo pleito a se filiarem a alguma agremiação partidária até um ano antes das eleições, Marina abraçou o pragmatismo e decidiu correr para fundar sua própria legenda. A ex-senadora marcará oficialmente sua volta à cena política no dia 7 de fevereiro, em Brasília, quando, ao lado dos militantes do Movimento Social Nova Política, fará a primeira reunião para decidir sobre os rumos da sigla a ser criada – o 31º partido brasileiro. “Não poderia me omitir diante do legado consistente que temos e que está propondo algo que, se não é um novo caminho, pelo menos é uma nova maneira de caminhar na política”, justifica Marina. “É preciso pensar a política para enfrentar a crise civilizatória que o mundo está vivendo”, filosofa ela.
Heloísa Helena (Psol) de malas prontas para o novo partido
Antes, porém, Marina precisará enfrentar um princípio de crise no próprio grupo destinado a discutir a nova legenda. É que entre eles há os que trabalham contra a criação do partido. São os internamente chamados de “sonháticos”. No que depender dessa corrente do Movimento Social Nova Política, o grupo deveria apenas debater e apresentar propostas alternativas para o País, sem enveredar pela fundação de mais uma sigla. Do outro lado da trincheira estão os pragmáticos, onde se encontra Marina e aliados. “Essa polêmica será resolvida em Brasília. E, com certeza, será aprovado o surgimento do partido”, avalia Ricardo Young, atualmente vereador do PPS na capital paulista. O único consenso até agora é o foco na sustentabilidade.
Para pôr um ponto final nessa querela, os militantes realizarão reuniões a partir desta semana em todos os Estados em que possuem representação. Aprovada a criação do partido, o grupo irá para as ruas na tentativa de colher as 500 mil assinaturas necessárias para o registro da legenda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com apoio de políticos experimentados, o partido de Marina poderá reunir desertores de siglas como PV, PT, PSol, PDT, PSDB e PPS. “O Brasil precisa de um projeto que supere essa farsa da polarização entre PT e PSDB”, entende a ex-senadora Heloísa Helena, que pretende embarcar em breve na nova canoa “marineira” ao lado de outros integrantes do Psol.
Apoiadores de Marina fazem 'plebiscito' por nome de partido
NATÁLIA PEIXOTO – da Folha de São Paulo
Alinhados com o discurso de Marina Silva, apoiadores da ex-ministra do Meio Ambiente estão promovendo uma espécie de "plesbicito virtual" para escolher o nome de seu novo partido. A enquete foi organizada a partir de sugestões de internautas e reúne 40 nomes para serem escolhidos até às 12h da segunda-feira (21). Os nomes mais votados para a nova sigla, até a tarde de ontem, eram "Semear" (Sustentabilidade, Educação, Meio ambiente, Ética e Renovação) e Movimento Sustentabilidade e Cidadania, segundo Geraldo Oliveira, membro do movimento Nova Política, grupo responsável pela consulta online. Apenas participantes registrados pelo grupo podem participar da votação. Entre as outras opções estão nomes como "GAIA", "Rede Verde", "Plural", "Partido da Terra" e "Brasil Vivo". A proposta do movimento é levar as três opções mais populares para a própria Marina bater o martelo, o que deverá acontecer em um encontro na terça-feira, em São Paulo. Na ocasião, Marina irá conversar com seus simpatizantes sobre como será o processo para criar a legenda. A escolha do nome é o que falta para os marineiros irem às ruas colher as cerca de 500 mil assinaturas necessárias para criar o partido. Para viabilizar a candidatura em 2014, a sigla precisa ser criada até outubro deste ano, prazo exigido pela lei eleitoral. O movimento de apoio à Marina surgiu em 2011, após ela deixar o PV. Um ano antes, ela conquistou quase 20 milhões de votos na disputa pela Presidência. Apesar do engajamento de grande parte dos membros, o grupo de apoiadores foi criado com o propósito de ser multipartidário e, segundo alguns membros, continuará com suas atividades independentemente da nova sigla. Quem desejar contribuir com o movimento deve acessar aqui.

É nepotismo!


Beto Fonseca - Secretário de Administração e Finanças de Heliópolis

Há pessoas que adoram a ideia de dizer não aquilo que vê, mas aquilo que gostaria que fosse visto. Ouvi com paciência o debate colocado aqui neste blogue e no portal do Joilson Costa sobre a questão de nomeação de parentes de agentes políticos para cargos comissionados. Que me perdoe Gama Neves, uma coisa é a Lei outra coisa é a eficácia da Lei. Esse negócio de CNE, Cargo de Natureza Especial, é mais um privilégio que inventaram para os políticos que fazem política como um negócio. Nomear parentes para cargos de confiança é nepotismo sim! Só há uma coisa que me faria aceitar tais nomeações: a competência do nomeado! Claro que o município ganharia muito se o parente nomeado tem notório saber. E para se apurar a necessidade da nomeação deste é preciso fazer algumas perguntas: 1. O nome é o melhor que eu tenho na minha equipe? 2. Ele é fundamental para que o plano de governo seja eficiente? 3. Há uma convergência de opiniões favoráveis ao nome indicado? Estas seriam as perguntas básicas iniciais. No caso do nosso amigo Carlos Alberto Fonseca (Beto Fonseca), que teve um papel importante na eleição do seu pai, há pelo menos três nomes na equipe de Ildinho que superam o seu currículo: Mário Almeida, Evanilson e o próprio Gama Neves. Sei também que as deficiências de currículo de Beto Fonseca podem ser superadas na Secretaria de Administração e Finanças se os três aqui citados funcionarem como uma espécie de apoio e se Beto for humilde o suficiente para aprender com eles. Portanto, a suposta deficiência estaria sanada, até porque Beto é novo e tem um longo caminho pela frente. O que não se pode esconder debaixo do tapete é a ideia de que ele é secretário por ter um dado: ele é o filho do prefeito! E isto não pode ser outra coisa a não ser nepotismo! Mas, afinal, Landisvalth, você é contra ou a favor da nomeação de Beto Fonseca? Resposta: pouco me importa quem Ildinho nomeou para as secretarias. É prerrogativa do prefeito nomear quem ele quiser. Eu quero é que o seu plano de governo seja colocado em prática e tire Heliópolis da situação em que se encontra. Ildinho Fonseca tem que dar certo ou nunca mais eu e muitos outros sentaremos numa mesa com esta classe política que aí está para encontrar um nome que represente a vitória de um grupo. Espero que Beto Fonseca coloque as coisas em ordem e ajude o nosso povo a ter fé no grupo que formamos. E para quem acha que a nomeação de Beto Fonseca fere a imagem de Ildinho, é bom saber que o vereador Valdelício Dantas da Gama (PSD), eleito sob o peso de financiamento nada republicano, que inclusive foi cercado pelo povo na casa do empresário Celso Andrade na véspera da eleição, ao lado do prefeito anterior, e sob suspeita de compra de votos, é hoje Secretário de Obras do município. E isto não é nepotismo. É um palavrão maior! Tão grande que eu não posso aqui mencionar.
O exemplo de Salvador
Jairo Costa Júnior: Além do esperado
Medida anunciada desde a chegada da nova administração municipal, o decreto antinepotismo na prefeitura de Salvador foi publicado ontem no Diário Oficial, mas veio com um mecanismo criado para endurecer bastante o combate à prática de beneficiar parentes através da máquina pública: a proibição de se contratar empresas terceirizadas que tenham em seus quadros familiares de dirigentes de secretarias, órgãos e entidades da estrutura direta ou indireta do Palácio Thomé de Souza. A regra inclui ainda a celebração de convênios. Para viabilizar a caça aos cabides de empregos, todos os servidores e ocupantes de cargos comissionados deverão apresentar, até o dia 28 de fevereiro, uma declaração relatando a existência ou não de parentes na prefeitura. Os dados serão usados para evitar o nepotismo cruzado, jeitinho no qual um contrata o familiar do outro e vice-versa.
Vaquinha para Gama Neves
Gama Neves: roubado na Lavagem do Bomfim
Notícias vindas de Salvador dizem que o nosso vice-prefeito Gama Neves está limpo, depois de ter participado do cortejo da Lavagem do Bomfim. E isso não por ter tomado banho de água de cheiro, mas porque foi roubado. Levaram seu celular e os cem reais do bolso. Agora está dependendo de uma vaquinha entre o secretário José Carlos Aleluia e o prefeito ACM Neto para retornar a Heliópolis.
Já estão pensando em 2016?
Renilson Alves - Secretário Municipal de Saúde de Heliópolis
Com a indicação do ex-vereador Renilson Alves para a secretaria de saúde do município de Heliópolis, já há especulações sobre o nome que substituirá Ildinho Fonseca na prefeitura. Renilson já está com o nome cotado. Até já falam num vice, ou melhor, numa vice: Ana Dalva. Logo que soube da sugestão, um dia após ser eleita para a presidência da Câmara Municipal, a vereadora foi taxativa: “Tem gente que parece só viver de eleições. Precisamos trabalhar para justificar a confiança dada pelo povo no grupo. Se cumprirmos o nosso papel, Ildinho e Gama podem ser indicados novamente. Ou será que já tem gente aí arrependida?”
Fogo amigo
Ana Dalva
A eleição para a Câmara Municipal de Heliópolis provou que guerra de grupo é pior que guerra de adversários. Ana Dalva foi bombardeada por fogo amigo porque conseguiu sozinha o que muitos políticos tentaram fazer ao longo de três meses: o apoio da oposição. O grupo não conseguiu fechar chapa nem com Zeic Andrade, nem com Ronaldo. Muitos partiram para o jogo sujo: espalhar boatos de que a vereadora havia se “vendido” para a oposição. Só acreditou quem estava a serviço do boato. Depois de sofrer, sustentando por quatro anos a bandeira da oposição, Ana Dalva construiu um nome que não rima com tais procedimentos. O que houve foi desprezo ao trabalho da vereadora, falta de capacidade de articulação por parte da base do governo eleito, menosprezo aos vereadores da oposição e crença no velho hábito de achar que basta chegar ao governo para que tudo se resolva e que todos vão se curvar a vontades de alguns supostos poderosos. Fato é que Ana Dalva fez o governo acordar e a oposição marcou um gol de placa, ajudando a eleger uma vereadora do governo que não era a preferida da cúpula governamental. Foi a própria Ana Dalva que resumiu tudo: “Faltou diálogo. O grupo precisa conversar mais! Tem gente que não está acostumado a fazer política democrática com políticos de postura independente e correta!”. É isso!
Eleição no Sindicato dos Trabalhadores
As articulações começaram com o fim de eleger a nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Heliópolis. Juarez, atual presidente, perde apoio, mas está no páreo. A candidata que se fortalece é Edméia Torres, esposa do fundador do STRH Joaquim Torres. Quem quer voltar a ter vez na instituição é o ex-vice-prefeito José Guerra, atual Secretário de Agricultura do município. Quer emplacar o atual presidente do PT, Aderaldo. Interessante são as críticas feitas por Zé Guerra aos atuais dirigentes do sindicato. Ele afirma que o STRH precisa abrir as portas ao povo. Um associado lembra que Zé Guerra perdeu a eleição exatamente porque não fez o que agora prega.
Articulação de Toinho de Dorinha
Toinho de Dorinha - ex-prefeito de Poço Verde
Ildinho Fonseca - Prefeito de Heliópolis: arrumando a casa
Em Poço Verde, a eleição da mesa diretora da câmara foi também dramática. Gilson Rosário era o candidato pela quarta vez, mas não tinha o apoio de Tiago Dórea, o prefeito eleito. O vereador Pedro era o preferido, mas não tinha apoio da base governista. Foi Toinho de Dorinha quem fez a articulação com a oposição e garantiu a eleição de Pedro. Falam que Gilson tinha tudo para dar o troco, garantindo votos e eleição para João Ramalho, o que não ocorreu. Mas a mágoa ficou e Tiago Dórea terá que conversar muito com 4 vereadores da sua base, liderados por Gilson.
Até Março
O prefeito Ildinho Fonseca pede paciência ao povo este mês para colocar a casa em ordem. Algumas coisas ainda funcionam precariamente, mas já se pode ver a cidade mais limpa, pelo menos o centro e as principais ruas. O atendimento médico ainda não foi normalizado e as matrículas das escolas vão até o fim do mês. Há muito que fazer e a paciência será uma virtude. Tudo deverá estar normalizado em fins de Março. Até lá, devemos dar todo crédito e confiança à nova equipe.

Aposentada prega o Evangelho nos aeroportos há 20 anos


WILHAN SANTIN – da Folha de São Paulo
Aposentada Isaura Lima vive em aeroportos para fazer pregação religiosa (foto:Sergio Ranalli/Folhapress) 
A aposentada Isaura Lima Lopes, 79, peregrina por aeroportos brasileiros para pregar o Evangelho. Passa 20 dias por mês morando nos terminais. Dorme nas cadeiras e se banha nos lavatórios. Ela diz fazer isso há 20 anos. Há 40, é surda, mas fala bem. Em Londrina (PR), onde fica até 25 de janeiro, já é figura conhecida no aeroporto. Em Porto Alegre, recebeu em outubro um diploma de reconhecimento público do Corpo de Bombeiros.
Depoimento:
“Minha primeira viagem foi de Recife a Campina Grande (PB), de ônibus, em 1953. Nunca mais parei de viajar. Cheguei a ser noiva, estava até com o enxoval pronto. Então orei e descobri que minha missão era andar pelo país e evangelizar. Acabei ficando solteirona. Sou cristã, mas não pertenço a nenhuma igreja. Nasci em Goiana, na zona da mata do Estado de Pernambuco, filha de sitiante. Só consegui completar o primeiro grau nos estudos. Aos 38 anos perdi a audição. Usei aparelho auditivo por seis anos, até que ele sumiu. Nunca mais usei. Não sinto falta de escutar. Sempre carrego papel e lápis para que as pessoas que conversam comigo possam escrever o que desejam dizer [a Folha fez a entrevista com ela dessa forma]. Para me manter, vendia livros religiosos. Consegui me aposentar com um salário mínimo em 1984, por invalidez. Há 20 anos, recebi uma mensagem de Deus, dizendo que minha missão deveria alcançar a classe mais rica do país, que anda de avião, e também os funcionários dos aeroportos. Por isso minha vida é assim. Já estive em todas as capitais do Brasil. Em novembro de 2011, recebi outra mensagem de Deus, pedindo a minha permanência durante 20 dias em cada cidade. Então, do dia 5 ao 25 de cada mês, fico em algum aeroporto. Durmo nas cadeiras. Tomo banho nas torneiras dos banheiros reservados aos deficientes físicos, pois neles posso trancar a porta. Costumo fazer isso de madrugada, para não atrapalhar os outros usuários. É desconfortável, mas faço tudo por amor a Jesus. Não posso sair para dormir em hotéis ou albergues. Pode acontecer de algum passageiro precisar falar comigo durante a noite.”
CAPITAL
“Sempre no dia 25 de cada mês, retorno para a quitinete que mantenho alugada em Valparaíso de Goiás [GO]. Pago R$ 200 por mês. Eu devo sempre partir do aeroporto de Brasília para o meu destino seguinte. Deus tem apreço pela nossa capital federal. Compro as passagens com antecedência, sempre ida e volta. Assim economizo. Já cheguei a fazer empréstimos para comprá-las. As doações que recebo nos aeroportos me ajudam nas contas, mas não peço nada a ninguém. Já tenho os meus próximos destinos: São Luís [MA], Porto Velho [RO] e Aracaju [SE]. Sei que tenho sobrinhos em São Paulo e acho que uma das minhas três irmãs está viva. Porém, há muitos anos não os vejo. Minha vida passou a ser os aeroportos. Em todos, sou bem recebida. As pessoas me procuram, querem conversar, pedem orações. Só falo para quem quer me ouvir. Tudo isso é muito para uma pessoa pobre. Sou a velhinha mais feliz do mundo.”

A primeira-dama e o "maridão"


A ex-modelo Pâmela Bório e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, cultivam um estilo de vida extravagante. Mas quem paga a conta é o contribuinte
Josie Jeronimo – da revista ISTOÉ
Pâmela (acima) promove festanças, expõe no Instagram
coleção
 de lingerie e diz que o "maridão" é quem "curte" as novidades
A primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, 29 anos, é uma mulher esfuziante. Ex-modelo, belíssima, olhos claros e corpo escultural, gosta de luxo e badalações, sem revelar nenhuma preocupação com a discrição. Ao contrário. Recentemente, Pâmela exibiu na rede social Instagram sua nova coleção de lingeries e, abaixo das fotos, sapecou a legenda: “Presente para mim, mas quem curte é o maridão.” Tal exibição de intimidade deveria ser uma questão que só dissesse respeito a ela e ao referido “maridão”, o governador Ricardo Coutinho (PSB), 52 anos. O episódio, porém, tornou-se o novo capítulo de uma explosiva investigação de uso indevido de dinheiro público. Após auditoria nas contas da residência oficial do governador, o Tribunal de Contas da Paraíba concluiu que inúmeros mimos da primeira-dama não são pagos somente com o salário de R$ 20 mil de Ricardo Coutinho, cujo patrimônio é avaliado em menos de R$ 1 milhão. Parte do dinheiro usado para bancar o luxo ostentado e os hábitos peculiares da primeira-dama sai dos cofres públicos.
Ricardo Coutinho - Governador da Paraíba - "o maridão"
Um relatório do Tribunal de Contas, obtido por ISTOÉ, revela que as festas promovidas na Granja Santana – como é chamada a residência onde moram o governador e a primeira-dama – consumiram 17,4 toneladas de carnes, peixes e frutos do mar, só no ano de 2011. Na mesma prestação de contas, que o órgão de fiscalização classificou como um dos inúmeros “exageros de gastos”, havia uma nota registrando a compra de 60 quilos de lagosta. Além das despesas com comida, os auditores descobriram que até o enxoval do bebê de Pâmela e Coutinho foi pago pelo contribuinte. O governador não mexeu no próprio bolso nem mesmo para comprar os móveis para o quarto do filho ou as bolsas para carregar mamadeiras. A quantidade de farinha láctea adquirida para a criança também espantou o tribunal: foram 460 latas apenas entre os dias 21 de novembro e 13 de dezembro de 2011. “O governador deve ter uma creche em casa para consumir toda essa farinha láctea em menos de um mês”, criticou o deputado estadual Janduhy Carneiro (PEN). A oposição a Coutinho passou a se referir ao caso como “o escândalo da comida infantil”, lembrando que em 28% dos municípios paraibanos não há creches.
O relatório do Tribunal de Contas estadual ainda mostra outras excentricidades. Segundo a fiscalização, no ano passado, a residência oficial foi abastecida com rolos de papel higiênico ao custo de R$ 59 o pacote com quatro unidades. Detalhe: as folhas higiênicas eram personalizadas com a impressão do desenho de um casal de noivinhos. Foram adquiridos também sais e espumas de banho, além de artigos de decoração. Tudo sem levar em consideração a cotação de preços exigida por lei. “Transpareceu como critério de escolha o gosto pessoal e não a impessoalidade exigida na ação administrativa pública. Robustece a afirmação o fato de os orçamentos terem sido solicitados pela primeira-dama do Estado”, censurou o tribunal. Ou seja, como se estivesse administrando o orçamento de sua casa, Pâmela assumiu o lugar dos pregoeiros e demais funcionários da administração pública responsáveis por cotar preços e dar transparência ao destino das verbas do Estado. Ao que tudo indica, a primeira-dama, ostentando sua infalível bolsa Birkin, da grife Hermés, circulou pelas lojas locais comprando o que era de seu interesse. “O transportador da mercadoria, registrado na nota fiscal, foi a senhora Pâmela, esposa do governador”, cravaram os auditores.
Nascida na Bahia, aos 13 anos Pâmela começou uma carreira como modelo. Quando adolescente, participou de vários concursos de beleza, sendo premiada em todos eles, como gosta de lembrar. Já adulta, promoveu campanhas publicitárias para uma renomada joalheria. Em 2008 conquistou o título de miss Bahia. E, quando seu destino parecia mesmo as passarelas, transferiu-se para João Pessoa, para trabalhar como apresentadora de uma televisão local. Foi ali na tevê, em 2010, que ela conheceu Coutinho, entrevistando-o como candidato ao governo do Estado. Casaram-se em fevereiro de 2011, um mês após a posse. No Estado, Coutinho é conhecido como homem simples, filho de um agricultor e uma costureira. Segundo amigos do casal, o “maridão” e a primeira-dama seguem vivendo num clima amoroso que parece prolongar a lua de mel. O problema é saber quem paga a conta do romance. Na quinta-feira 10, a assessoria do governador Coutinho informou à Istoé que na Granja Santana são servidas 120 refeições diárias que atendem o pessoal da limpeza, segurança, jardinagem, etc. Quanto às despesas, com o enxoval do filho do governador, informa que “é obrigação do Estado suprir os gastos particulares de sobrevivência dos governantes nas residências oficiais”. Afirma, ainda, que a primeira-dama não possui cartão corporativo e que a bolsa Hermés “é uma réplica”.

Professora inaugura nova tentativa de suborno: sexo oral

Mary Maloney: proposta de suborno indecente!

Depois de bater o carro em Palm Beach, no estado da Flórida, Estados Unidos, a professora Mary Maloney, de 53 anos, achou que poderia “aliviar sua barra” ao oferecer sexo oral a um policial. O efeito foi contrário e Mary, que estava bêbada, foi presa e teve sua habilitação suspensa. Em entrevista ao jornal Huffington Post, o oficial contou que a mulher perguntou “quanto deveria pagar” para que pudesse ir embora. Depois de se identificar como professora, ela teria oferecido sexo oral e dito que ele poderia tocar em seus seios. Além de dirigir embriagada, Mary foi acusada por dano à propriedade, resistir à prisão e tentativa de suborno. Um porta-voz da escola na qual ela trabalha disse que a professora pode ser suspensa ou demitida, dependendo do resultado do julgamento.
Informações do Bahia Notícias

Seca gera crise na maior bacia leiteira de Sergipe


Cadeia produtiva do leite se acaba e moradores cobram ações
Por Aldaci de Souza (reportagem e fotos) – do portal INFONET
Os animais morrem....
 “A gente quer somente vida”. Esse é o grito de desespero da população do Semiárido sergipano, que há 40 anos não registrava uma seca tão intensa como a vivida nos últimos dias. A fome e sede estão deixando a marca registrada às margens das rodovias: carcaças de animais misturam-se a uma vegetação que se alia ao sertanejo e pede socorro. Na região, conhecida como a maior bacia leiteira de Sergipe, leite e derivados é o que menos se encontram nos municípios castigados. A ausência de ações por parte dos governos Federal e Estadual também vem sendo sentida. O ex-prefeito de Poço Redondo, Frei Enoque Santiago sabe bem o que os sertanejos sentem na pele e na alma, quando as chuvas teimam em não aparecer na região. “É a pior seca, não tem mais estrutura nenhuma. Não tem caatinga, não tem água, não tem uma política direcionada para salvar. O que a natureza tinha de sustentável, acabou. O mandacaru, que tem mais proteína, volume e é mais forte do que a palma, não tem mais”, lamenta Frei Enoque.
Ele ressaltou que para piorar a situação, houve corte no Programa do Leite. “Algumas coisas que minoravam como o Programa do Leite, que distribuía leite para crianças, gestantes e idosos, foi cortado há mais de ano. O pessoal vê carretas de leite saindo para as fábricas e os governantes trazendo leite de Santa Catarina. As comunidades fazem manifestação gritando que querem vida. A situação é crítica e a gente não sabe a quem recorrer. É como se tudo tivesse parado no tempo. O Governo manda duas mil bolsas de 15 quilos de alimentos, quando se tem 10 mil flagelados. É preciso que a Conab, que vende milho, saía de Itabaiana e venha para o sertão. Do jeito que está, está servindo aos grandes e aos fazendeiros, mas não está servindo aos pobres e aos necessitados”, entende.
Leite
..., os açudes secam...
O prefeito de Canindé do São Francisco, Heleno Silva (PRB), que sediou semana passada o I Encontro dos Prefeitos do Semiárido Sergipano, visando cobrar a duplicação do número de carros pipas e adutoras, além do abastecimento de água para o consumo animal, distribuição de cestas básicas, de leite e liberação de crédito rural, lamentou a crise na bacia leiteira. “Pelo que a coisa está andando, o nosso povo vai empobrecer. A grande moeda circulante no sertão de geração de emprego e renda é o leite e a produção caiu em 50%. Temos que agir rápido para que a unidade matriz produtiva do sertão, que é a agropecuária, não entre em colapso, pois caso contrário, vamos viver dias terríveis na nossa região”, entende Heleno Silva propondo, o quanto mais rápido possível, uma audiência com o governador Marcelo Déda e até mesmo com o ministro Fernando Bezerra, da Integração Nacional. “A maior bacia leiteira de Sergipe está reduzida a 30%. As indústrias já começam a fechar as portas e é preciso que se faça alguma coisa urgente para reverter a situação”, complementa o prefeito de Poço Redondo, José Raimundo Araújo (PT). Em Nossa Senhora da Glória, a produção leiteira caiu de 800 mil litros por dia para 150 mil litros diários e os produtores lamentam os prejuízos."Antes havia uma injeção de R$ 25 milhões por mês na economia da região. Hoje, a situação é caótica e preocupante. Ou fazemos alguma coisa, ou o Alto Sertão será a nova região citrícola de Sergipe", acredita o produtor José Erivaldo, conhecido como Neno. O secretário de Estado da Agricultura, José Sobral explicou que somente em dezembro de 2012, foram distribuídos 440 mil litros de leite na região do Semiárido sergipano. “Temos 60 mil no armazém da Conab para dar continuidade. O Programa do Leite (parceria entre Governo Federal e Estadual) tem duas vertentes: a compra e a distribuição para as pessoas carentes. Não estamos encontrando oferta de leites para comprar. Estamos comprando em outras regiões para não deixar desassistida a população beneficiada. Aqui está elevado, em torno de R$ 1 o litro”, afirma.
Derivados
..., a plantação de palma murcha...
Nos municípios de Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Monte Alegre, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora Aparecida, Feira Nova, Gararu e Porto da Folha, já não se encontra queijos, requeijões, manteiga comum, manteiga de garrafa e doces por preços acessíveis. “As pessoas reclamam dos preços, mas como os produtos estão cada vez mais difíceis, a gente já compra caro e não tem como repassar mais barato. O quilo do queijo coalho está por R$ 14 e muita gente diz que é melhor comprar na capital”, afirma a comerciante de Poço Redondo Maristela Santos.
Animais
... e a caatinga parece não mais resistir.
A morte dos animais vem sendo inevitável no município de Poço Redondo, um dos mais castigados pelo longo período de estiagem. Sem recursos para adquirir rações, o Sr. João Souza não teve outra opção a não ser vender o gado, como fez questão de ressaltar: ‘por nada’. “Até essas alturas, nunca teve uma seca como essa. A terra não molhou mais do que um dedo. As palmas viram umas correias por causa do sol escaldante. Eu vendi o gado por nada e não recebi nada ainda. Tinha 18 cabeças de gado e já vendi 18 para não ver os bichinhos morrer, sem eu poder fazer nada. O saco de ração está por mais de R$ 15. Aqui na Barra da Onça, a notícia que corre é que a presidente Dilma mandou um dinheiro para socorrer o gado, mas até agora nada”, reclama. “A situação é gritante. Não tem mais ração para os animais e água só em alguns pontos. Ninguém consegue créditos para as sementes, uma situação insustentável. O pessoal está salvando alguns animais, dando xique-xique, faxeiro e macambira. As fábricas de laticínio já começaram a fechar as portas, porque não existe mais a cadeia produtiva do leite”, acrescenta Edicler da Silva Santos, da Associação Moradores Barra da Onça. O secretário de Estado da Agricultura confirmou uma reunião do Comitê Integrado de Convivência com a Seca com prefeitos das regiões castigadas e secretários, para essa semana. O objetivo é discutir as ações emergenciais em andamento, as que serão ampliadas tendo em vista as previsões climáticas para 2013 e as ações estruturantes, com destaque para cadastramento de Garantia Safra, do Bolsa-Estiagem, distribuição de cestas básicas e alimentos da Conab.

Vereador do PTN tem patrimônio aumentado 35 vezes


Do jornal A Crítica
Em 2012, vereadores de Manaus encerram legislatura com evolução patrimonial de até 3.565%1. O maior aumento registrado ocorreu com o patrimônio do ex-vereador Vitor Gomes (PTN): 3.565%, elevando os bens do ex-parlamentar de R$ 27,2 mil para R$ 996,9 mil. Médico por formação, Vítor Gomes também aparece como o parlamentar que tem uma das  mais altas declaração de bens.
Vítor Gomes (PTN): evolução patrimonial invejável
Um vereador reeleito e dois ex-vereadores – um deles o atual vice-prefeito de Manaus e secretário municipal Hissa Abrahão (PPS) -, tiveram o patrimônio elevado em mais de mil por cento entre 2008, quando foram eleitos parlamentares, e 2012, quando encerraram a 15ª legislatura na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Juntos, os 38 parlamentares que atuaram na legislatura passada acumularam um patrimônio de R$ 13 milhões. A maior variação patrimonial, segundo o cruzamento de dados das declarações de bens disponíveis no Diário Oficial do Município (DOM), da última sexta-feira (11/01), e do DivulgaCand 2008 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – sistema de registro de candidaturas -, ocorreu com o ex-vereador Vitor Gomes (PTN): 3.565%, elevando os bens do ex-parlamentar de R$ 27,2 mil para R$ 996,9 mil. A segunda maior variação da lista foi com o patrimônio de Hissa Abrahão, vice-prefeito de Manaus, cujo patrimônio deu um salto de R$85 mil para R$ 1,4 milhão, aumento de 1.547% em quatro anos. Atrás dele está o vereador reeleito Roberto Sabino (PRTB), que em 2008 tinha um patrimônio de R$ 18 mil e foi para R$ 244,3 mil. O parlamentar com o maior patrimônio entre os 38 que encerraram mandato em dezembro é Massami Miki (PSL), reeleito para esta legislatura, com quase R$ 2 milhões declarados atualmente. Em 2008, seu patrimônio somava R$ 483,8 mil. A evolução nos últimos quatro anos foi de 310,1%. Entre eles há ainda os que tiveram o patrimônio reduzido. São eles: Joaquim Lucena (PSB) – em 54,2%, passando de R$163,6 mil para R$ 75 mil -, Luis Mitoso (PSD) – em 23,2%, passando de R$ 681,9 mil para R$ 523,5 mil -, Luiz Alberto Carijó (PDT) – em 5,8%, passando de R$ 630 mil para R$ 600 mil -, Marise Mendes (PDT)– em 41,6%, passando de R$ 344 mil para R$ 200,8 mil -, Glória Carrate (PSD) – em 10,8%, reduzindo de R$ 42,6 mil para R$ 38 mil -, Francisco Gomes (PSD) – em 12,2%, passando de R$124 mil para R$109 mil – e Isaac Tayah (PSD), ex-presidente da CMM – redução de R$ 105,7 mil para R$95,6 mil. Há ainda os que não possuíam patrimônio quando eleitos e em 2012 declararam possuir bens, como o ex-vereador Wilton Lira (PDT) – que evoluiu para R$ 132 mil -, a reeleita Vilma Queiroz (PTC) – cuja declaração de 2012 possuía apenas os bens, mas não os valores -, o ex-vereador Denis Almeida – que hoje possui patrimônio de R$ 40 mil -, o reeleito Gilmar Nascimento – o qual acumula hoje bens no valor de R$35 mil – e o ex-vereador Jaildo Oliveira – cujo patrimônio evoluiu para 404 reais. Além de Vilma Queiroz, outros parlamentares que atuaram na legislatura passada também não tiveram os valores dos bens inseridos nas declarações publicadas no DOM do dia 11. São eles: os ex-parlamentares Elói Abreu – que em 2008 tinha patrimônio de R$ 152,4 mil -, Paulo Nasser – o qual há quatro anos acumulava R$616 mil de patrimônio – e Mário Bastos, que em 208 possuía patrimônio de R$ 60 mil. As declarações de bens incluem imóveis, valores atribuídos a empresas que porventura estejam nos nomes dos parlamentares, veículos, valores em conta, aplicações bancárias entre outros bens.

Nepotismo? Gama Neves, por e-mail

José Gama Neves - Vice-Prefeito de Heliópolis

Prezado Professor, Lendo matéria veiculada no Landisvalth Blog, na qual se questiona a situação do nepotismo ou não por parte dos prefeitos que nomeiam parentes como secretários de seus governos, é colocada uma afirmação nossa, de que o cargo de secretário municipal é CNE, ou seja de Natureza Especial, e nessa condição estava legal tais nomeações. Lembrando de conversa que tivemos em outrora, afirmei que o cargo de Secretário Municipal não estava na esfera apenas administrativa e que os mesmos também podem ser relacionados como cargos políticos e não contemplados na Súmula do STF. Para fortalecer a nossa interpretação, segue artigo jurídico a respeito do tema. Sem mais,
José Gama Neves – Vice-Prefeito.
Do Landisvalth Blog: Por se tratar de um artigo jurídico bem elaborado, estendemos aos leitores o bom texto. Nossa opinião será posta mais adiante. Sugerimos também matéria posta no blog do Joilson Costa, que revela uma quantidade sem fim de nomeações de parentes em várias cidades da nossa região.
Para ler o artigo jurídico, clique aqui. Para ler a matéria do Joilson Costa, clique aqui.

Família de Joilson Costa manifesta crença na Justiça

Joilson Costa

A família do radialista Joilson Costa, a esposa Edinalva e os filhos Fausto Borges, Flávio e Fernanda, publicaram postagem no blog do próprio Joilson manifestando crença na justiça e dizem ter certeza, como determina a lei, que o agressor Zelitinho será condenado de três meses a um ano de prisão, mais multa, como diz artigo no qual foi enquadrado. Isto no processo crime, pois Zelitnho também será denunciado em processo cível.
Segundo a a postagem, a expressão “Não vai dar em nada, ele é irmão de Marcão e cunhado de Jailma Gama, ex-prefeita do Banzaê” é frase que mais se ouviu em Ribeira do Pombal, Banzaê e outras cidades da nossa região nos últimos dias. Estão se referindo à agressão covarde, traiçoeira, gratuita e premeditada sofrida por Joilson Costa, vindo de Zelitinho, na sexta-feira, 4 de janeiro, ás 10 horas e 15 minutos, após o mesmo sair da Rádio Pombal FM, ao terminar de apresentar o Programa Pinga Fogo com Marck Viana. A agressão aconteceu na Rua João XXII, entre a residência do ex-vereador José Augusto e o fundo da Madereira Gama.
Diz ainda a postagem que, passado todos estes dias, o agressor Zelitinho, apesar do irmão Marcão ter sido comunicado, quando esteve acompanhado de Dedé de Manelinho na delegacia para conversar com o delegado Dr. Equiber a respeito do fato acontecido, de que o mesmo teria que depor na terça-feira, 8 de janeiro. Só que até sexta-feira, 11 de janeiro, o agressor não se fez presente perante o delegado.
Segundo Dr. Equiber, em conversa com o advogado do Joilson Costa, Dr. Alessandro Brito, alguém da família teria informado a autoridade policial de que o agressor estaria em procedimento médico em Salvador. Convém ressaltar que o Promotor João Paulo comunicou ao delegado de que a audiência do fato já esta na pauta de segunda-feira, 28 de janeiro, sendo portanto necessário o término dos tramites na delegacia para que a denúncia de injúria com agressão seja enviado ao Fórum local.
E notório e público que esta afirmação de “procedimentos médicos em Salvador” é uma tremenda mentira, pois Zelitinho foi visto por diversos pombalenses nos locais que costumeiramente frequenta, inclusive o próprio Joilson Costa na sexta-feira, 11 de janeiro, registra na nota “o desprazer de ter visto o seu agressor, perto de meio dia, na área do Posto Pombal, na Avenida Oliveira Brito”.
Quanto á questão de que a família do Senhor Zelito do Riacho, município de Heliópolis, não comunga com o ato insano praticado por Zelitinho, é de estranhar a tal afirmação, pois até o momento nenhum contato com familiares do agredido e muito menos uma nota publica houve na discordância do fato. “Mensagens através de terceiros de que sentem muito, e de que Zelitinho foi incentivado por politico pombalense que não gosta do Joilson Costa, não pega bem. Além do mais, por iniciativa própria ou incentivado por terceiro, não diminui a gravidade do crime por ele cometido. Se andam insinuando de que alguém incentivou Zelitinho, venham de publico dizer quem foi o mesmo”.
Do blogue do Joilson Costa.
Nota do Landisvalth Blog. Todos os jornalistas, radialistas e blogueiros da região devem ficar atentos. A apuração do fato é absolutamente necessária. Havendo culpado, que se puna. Se este episódio passar em branco, se não houver apuração, jornalista vai passar a ser saco de pancadas dos políticos que não estão acostumados ao contraditório. Toda força e apoio ao Joílson Costa e seus familiares.

Femen protesta no Vaticano


Das agências de notícias e da Folha de São Paulo
Quatro militantes do grupo Femen protagonizaram neste domingo na Praça São Pedro, no Vaticano, mais uma manifestação em "topless"
Integrantes do Femen são detidas em protesto
no Vaticano 
(foto: Vincenzo Pinto/AFP)

Papa Bento XVI vê o protesto da sua janela
(foto: 
Vincenzo Pinto/AFP)
As integrantes do movimento em favor do direito das mulheres e dos homossexuais exibiram mensagens de protesto no momento em que o papa Bento 16 veio à público. As quatro mulheres estavam posicionadas ao lado da Árvore de Natal na praça, diante da Basílica de São Pedro. Quando o papa apareceu em sua janela para o Angelus, elas começaram a se despir, e em segundos mostraram os seios no meio dos fiéis. As militantes exibiam no peito a expressão "Cale a boca" e nas costas "In gay we trust", alusão a "In god we trust" [Em Deus confiamos, lema oficial dos Estados Unidos]. Algumas exibiam cartazes nos quais estava escrito em letras garrafais "Cale a boca".O protesto durou apenas alguns minutos, até que elas fossem detidas por policiais. O Femen é conhecido desde 2010 por suas ações de "topless", principalmente na Rússia, na Ucrânia e na Inglaterra. Em setembro, elas criaram em Paris "o primeiro centro de treinamento" do "novo feminismo". O grupo defende também a democracia e o combate à corrupção. No ano passado, simpatizantes do movimento criaram um braço do Femen no Brasil. Desde então, o número de integrantes no país passou a crescer, assim como os protestos feitos pelas mulheres, que tem perto de 20 anos, na maioria. A fundadora da unidade brasileira passou por testes e treinamento na Europa, onde as mulheres são treinadas até a reagir quando abordadas pelos policiais.
(Dê um clique nas fotos para ampliá-las)

Afinal, é ou não é nepotismo nomear filho secretário?

Zezinho Pereira - Prefeito de Macaúbas


Ildinho Fonseca - Prefeito de Heliópolis
O prefeito da cidade de Macaúbas, no sudoeste baiano, José João Pereira (PSB), nomeou para o cargo de secretário de Administração do município o seu filho Orlando Kleber Rêgo Pereira, prática que se configura nepotismo. Aqui em Heliópolis, Beto Fonseca, filho do prefeito eleito Ildinho Fonseca (PSC), também foi nomeado secretário de administração. O vice-prefeito Gama Neves não vê problema, já que se trata de um CNE (cargo de natureza especial). Também é comum ver esposas de prefeito assumir cargos de secretária de assistência social. De acordo com a 13ª súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF), de agosto de 2008, e ainda não revisada pela Corte, proíbe a contratação de parentes de autoridades e de funcionários para cargos de confiança (cargo político), de comissão e de função gratificada no serviço público. Em conversa com o Bahia Notícias, o prefeito de Macaúbas afirmou que a nomeação foi feita com o aval da Procuradoria Geral do Município. “O que o setor jurídico me informou é que apenas um secretário não tem problema”, disse. Portanto é o mesmo caso de Heliópolis. A interpretação da súmula do STF tem gerado discussões no meio jurídico e especialistas apontam que o entendimento de que a restrição não se aplica aos cargos políticos de natureza especial não está consolidado. "Eu entendo que não pode. O problema é que a súmula não tem sido aplicada ao extremo. Eu vejo pelo interior muito prefeito nomeando filhos e parentes. Se o Ministério Público ou alguém movesse uma ação popular, ia dar trabalho. Mas acontece que ninguém tem contestado", ponderou o advogado eleitoralista, Jarbas Magalhães, em entrevista ao Bahia Notícias.