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Morre candidato do Paraguai Lino Oviedo


                da AFP e da Folha de São Paulo
General Lino Oviedo (Unace) - morto em acide de helicóptero no Paraguay
O candidato à presidência do Paraguai Lino César Oviedo morreu em um acidente de helicóptero depois de participar em um comício na noite do último sábado (2) na cidade de Concepción, 500 km ao norte de Assunção. O corpo de Oviedo, o de seu segurança e o do piloto do helicóptero foram encontrados neste domingo (3) carbonizados nas proximidades da aeronave, que caiu no departamento de Presidente Hayes, norte do país, durante a viagem de volta a Assunção. "O corpo será velado na sede do partido União Nacional de Cidadãos Éticos" (Unace), afirmou à AFP Víctor Galeano, amigo da família. Lino Oviedo, candidato à presidência do Paraguei nas eleições de abril, morreu em um acidente de helicóptero. Logo após a confirmação da notícia, o presidente do Paraguai, Frederico Franco, expressou seu pesar "à família do general, aos simpatizantes de seu partido e a todo o povo paraguaio. Ex-comandante do exército, de origem camponesa, Oviedo foi o homem que intimou pessoalmente a rendição do ex-ditador Alfredo Stroessner em 1989 e provocou a queda do regime de 35 anos. Em 1996, o então presidente Juan Carlos Wasmosy o acusou de tentativa de golpe e uma corte marcial o condenou a 10 anos de prisão. Oviedo passou a alterar sua vida entre a prisão, o exílio e o poder. Seus principais adversários nas eleições presidenciais eram Horacio Cartes, do opositor Partido Colorado, Efraín Alegre, do Partido Liberal e Anibal Carrillo, da Frente Gassu, liderada pelo ex-presidente Fernando Lugo. No Facebook, Carrillo postou: “Diante de uma morte tão trágica, ninguém pode manter-se indiferente. Neste sentido, expressamos nossas condolências pela morte de Lino Cesar Oviedo a seus familiares e seguidores.”
Paraguai anuncia investigação internacional sobre morte de Oviedo
O governo do Paraguai anunciou neste domingo (3) que chamará especialistas internacionais para esclarecer as circunstâncias da morte de Lino Oviedo, candidato à Presidência, na noite de sábado (3) após a queda do helicóptero em que viajava. "Vamos chamar especialistas internacionais. A ideia é esclarecer como tudo aconteceu", disse o diretor da Aeronáutica Civil, Carlos Fugarazzo, em entrevista coletiva. Além de Oviedo, morreram no acidente seu guarda-costas, Derlis Galeano, e o piloto, Ramón Aurelio Picco. O governo declarou três dias de luto oficial pela morte do líder do partido Unace e afirmou que não se descarta nenhuma hipótese sobre as causas do acidente. "Todas as hipóteses são válidas até o momento", disse Fugarazzo. Ele afirmou, no entanto, que a primeira versão é de que as condições climáticas não eram propícias para que a aeronave, um Robinson 44 vermelho, fizesse o voo que partiu de Concepción, cidade a 417 km ao norte da capital Assunção, depois de um comício político. Os três corpos foram encontrados carbonizados hoje, perto da aeronave. O helicóptero caiu no departamento de Presidente Hayes durante a viagem para Assunção, segundo as forças de resgate.