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Femen protesta contra proibição do aborto, violência doméstica e o fascismo do mundo da moda


     Projeto de lei visa permitir o aborto somente em casos em que a mulher corra risco de vida. Manifestantes tocaram os sinos da Catedral de Santa Sofia durante o protesto em Kiev. Na Turquia a luta é contra a violência doméstica e na Itália é contra a anorexia e o fascismo da moda.
     Sergei Supinsky, Mustafa Ozer e Giuseppe Cacace / AFP para noticias@band.com.br.
     Integrantes do grupo Femen protestaram nesta terça-feira na Catedral de Santa Sofia, em Kiev, capital da Ucrânia. As ativistas são contra um projeto de lei que proíbe o aborto, a não ser em casos em que a mulher corra risco de vida. Ao lado dos sinos da Catedral, as integrantes do grupo gritavam palavras de ordem e portavam cartazes com os dizeres: “não darei a luz por vocês”. Além disso, uma grande faixa negra pedindo o fim da proibição foi colocada na torre. A manifestação foi encerrada após a chegada dos seguranças, que retiraram as ativistas do local.
     Femen
     As militantes do grupo feminista Femen executam ações públicas na Ucrânia e em diversas partes do mundo, tendo como marca registrada o fato de protestarem seminuas. O grupo já realizou manifestações contra a prostituição, o turismo sexual, os ataques aos direitos das mulheres e as desigualdades sociais pelo mundo.
     Na Turquia, quatro feministas do Femen foram expulsas.  Elas fizeram protestos contra a violência doméstica na última quarta-feira. As integrantes do grupo Femen incomodam porque fazem seus protestos com os seios à mostra. Elas foram detidas por policiais turcos depois de terem protestado em Istambul em frente à basílica de Santa Sofia, informou a agência de notícias Anatolia.
     As quatro mulheres, acompanhadas por policiais, foram deportadas no aeroporto internacional de Istambul, onde gritaram "Freedom for Femen (Liberdade para o Femen)", segundo a agência. As militantes embarcaram em um avião para Kiev. Os quatro ativistas se manifestaram diante da basílica, hoje transformada em museu, em ocasião do Dia Internacional da Mulher, exibindo cartazes e gritando palavras de ordem denunciando os atos de violência doméstica de que as mulheres na Turquia são vítimas.
     Na Itália, as ativistas protestaram também sem roupas e criticavam o "fascismo" do mundo da moda em frente ao desfile da Versace, em Milão. Os protestos foram realizados na entrada dos desfiles da coleção de outono-inverno da Versace, evento que faz parte da Semana da Moda Feminina de Milão, na Itália. Elas carregavam cartazes contra a anorexia e o “fascismo” do mundo da moda. A polícia do evento impediu a entrada das manifestantes no evento.