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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

O Mensalão do PC do B na ANP


A revista Época desta semana publica uma entrevista com a advogada Vanusa Sampaio, que gravou o momento em que assessores da Agência Nacional de Petróleo (ANP) lhe cobravam uma propina de R$ 40 mil para liberar um processo da agência. A gravação do vídeo foi pedido do Ministério Público Federal, sob orientação da Polícia Federal. Na entrevista, Vanusa acusa o PCdoB, que desde 2003 dirige a agência petroleira através do ex-deputado federal baiano Haroldo Lima, de ser o receptador das propinas.  A jurista acusa um servidor chamado Edson Silva, também ex-deputado, que era superintendente da ANP na época em que Vanusa procurou o MP para denunciar a cobrança de propina, em maio de 2008 – Edson atualmente é assessor da direção-geral da ANP. Vanusa conta que, ao assumir a chefia do setor de Abastecimento da ANP, Edson chamou-a para uma conversa e teria lhe dito: “Eu sei que você tem muitos processos aqui. Temos de trabalhar de forma harmônica”. Vanusa sustenta ter deixado claro a Edson que “não faria nenhum tipo de parceria”, e então começou e ter problemas: Edson “começou a criar todas as dificuldades do mundo para meus clientes. Chegaram a assediar alguns deles, dizendo que, como haviam me contratado, os processos deles não iriam andar na ANP. Meus clientes ficaram preocupados e disseram que eu tinha de fazer parceria com o Edson. Eu me recusei. Eles me procuraram e me orientaram a transferir metade –metade!– dos meus clientes a um advogado de São Paulo ligado a eles”, conta Vanusa. Segundo a advogada, os dois assessores ligados a Edson lhe explicaram, na gravação, qual a finalidade do esquema: “Eles explicaram como funcionava. Disseram que todos os cargos do PCdoB precisam levantar dinheiro, que tem de ser para o partido”.

Deputado recebeu 287 milhões do DNIT


Em mais uma notícia de corrupção envolvendo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes(Dnit), o beneficiado foi o ex-deputado Djalma Diniz (PPS-MG), que durante à época em que tinha mandato parlamentar, entre 2004 e 2010, recebeu R$ 286,9 milhões do órgão através de contratos com sua empresa. Conforme destaca matéria do jornal O Estado de S. Paulo, a contratação, pela administração pública, de empresas de deputados é vedada pela Constituição Federal. A empresa do ex-deputado mineiro está entre as dez que mais receberam do Dnit no País no ano passado. Somente no ano passado, a Pavotec Pavimentação e Terraplanagem recebeu do Dnit R$ 151,1 milhões para "manutenção" e "adequação" de trechos rodoviários em estradas federais. Segundo o Dnit, em nota, a contratação da Pavotec "ocorre por meio de processos licitatórios regulares”. Para a autarquia "o responsável legal pela empresa Pavotec é o sr. Djalma Florêncio Diniz Júnior". Diniz Júnior é filho do ex-deputado.
Informações do Bahia Notícias e do jornal O Estado de São Paulo.

Eleições da APLB serão acirradas


                                  José MarquesBahia Notícias
As eleições do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), que ocorrerão nas próximas quinta (4) e sexta-feira (5) em todos os municípios da Bahia, prometem ser bastante acirradas. Mais de 60 mil representantes estão credenciados a votar no estado em uma das duas chapas inscritas. Apesar disso, a categoria ainda não foi informada onde fará a escolha, de acordo com o primeiro secretário da Chapa 2, opositora à atual gestão. “Até agora não sabemos os locais onde serão colocadas as urnas de votação. As pessoas sempre nos perguntam onde votar e não sabemos, porque a Chapa 1 não divulgou até o momento”, afirma César Carneiro, o primeiro-diretor da legenda oponente. Em entrevista ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (29), Carneiro acusou a Chapa 1 de ser “submissa ao governo” e “dificultar a participação de chapas opositoras na eleição”. “Eles não apresentam reivindicações e não fazem opção de ir à luta. Achamos que é uma decisão política, que a Chapa 1 não tem autonomia sindical. Para se ter ideia, há mais de um ano não se realiza uma assembleia da categoria na rede estadual. A Chapa 1 não se pronuncia em relação a todas as mazelas em relação à educação”, condenou. Procurado pelo BN, o presidente da entidade de classe, Rui Oliveira, candidato à terceira reeleição pelo mesmo grupo que comanda a instituição há mais de 20 anos, preferiu se omitir de rebater ás denúncias. Argumentou que “não responderia às provocações da oposição” e falaria apenas das conquistas do seu grupo, como “reajustes diferenciados” e a “conquista da URV” na Justiça – já que o governo recorreu e o valor ainda não foi pago. Sobre os locais de votação, ele também disse que “não sabe onde serão”. “A comissão eleitoral é quem decide isso”, declarou. Entretanto, de acordo com Carneiro, a atual gestão é a responsável por escolher a comissão e não dá direito à representação das outras chapas. Vale ressaltar que a situação é controlada pelo PCdoB, partido aliado ao governo do Estado, e a Chapa 2 pelo Psol.

Dilma quer demitir Jobim


A presidente Dilma Rousseff deu demonstração pública nesta sexta-feira (29) de que as declarações do ministro da Defesa, Nelson Jobim, de que votou em José Serra na eleição do ano passado, não foram bem recebidas. Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, ela o constrangeu ao tratá-lo de forma protocolar durante evento oficial no Palácio do Planalto. A presidenta teria decidida a exonerá-lo, mas não quer tomar a atitude de imediato, para não relacionar os fatos, mas admitiu a interlocutores que se o ministro tivesse pedido demissão, ela teria aceito na hora. Durante o evento, Dilma tratou o auxiliar com frieza ostensiva e sequer citou o seu nome. Em junho, numa homenagem a FHC, o ministro havia dado declaração ambígua: "Os idiotas perderam a modéstia". Isso foi interpretado como uma referência à atual gestão, mas ele negou.
Informações do Bahia Notícias e da Folha de São Paulo.

IBGE abre 4.250 vagas temporárias para agente de pesquisa


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou nesta sexta-feira (29) o edital do processo seletivo para contratação temporária de 4.250 agentes de pesquisa em todo o país. Na Bahia, há vagas em 51 municípios, com um total de 295 oportunidades.
O edital de convocação para as inscrições foi publicado hoje no Diário Oficial da União. Os aprovados serão contratados por um período máximo de dois anos e serão responsáveis por visitar domicílios e estabelecimentos para a coleta de dados para pesquisa estatística.
O salário é de R$ 850, mais auxílio transporte, auxílio alimentação, férias e 13º salário, com jornada de trabalho de 40 horas semanais. As inscrições começam no dia 29 de agosto e seguem até 19 de setembro, com taxa única de R$ 20.
A prova, que terá conteúdo de língua portuguesa, geografia, raciocínio lógico, conhecimentos gerais e informática, será aplicada no dia 30 de outubro, às 13h (horário de Brasília).
Consulte o edital e o quadro de vagas para o concurso.
Informações A TARDE.