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Os ministros novos de Dilma continuam com velhas práticas


Os seis primeiros ministros demitidos

     Os novos ministros que assumiram os seis ministérios após a saída dos seus antecessores, sob suspeita de corrupção, mudaram pouca coisa à frente da pasta. Reportagem do jornal Folha de São Paulo desta terça-feira (6) mostra que os procedimentos adotados pelos sucessores não foram suficientes e os processos de licitação, movimentação de pessoal e outros atos continuam quase que igual. O Ministério dos Transportes, que encabeçou a lista dos varridos pela faxina executada pela presidente Dilma Rousseff (PT), aumentou o valor de contratos com 18 empreiteiras desde a posse de Paulo Passos, nomeado após a demissão de Alfredo Nascimento (PR). Há duas semanas, a Polícia Federal (PF) voltou a investigar os negócios do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), um dos principais focos de irregularidades, e apontou prejuízos superiores a R$ 67 milhões depois que Passos sentou na cadeira. Além disso, dos 23 superintendentes indicados pelos partidos para o Dnit, 20 continuam em seus postos. Na Agricultura, ninguém foi incomodado na cúpula da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) desde que Mendes Ribeiro (PMDB) assumiu no lugar de Wagner Rossi. O novo titular manteve ainda parentes de líderes do PMDB empregados. No Turismo, a pasta foi a mais beneficiada pela liberação de recursos destinados a projetos financiados por emendas parlamentares. Um projeto para o Maranhão do novo ministro, Gastão Vieira (PMDB), foi um dos primeiros a ser beneficiado. Já no Esporte, um dia após a posse de Aldo Rebelo (PCdoB), quatro concorrentes que participaram de uma licitação para compra de material esportivo foram eliminados, o que permitiu que uma empresa levasse o contrato mesmo cobrando mais caro, prática que dera prejuízo durante a gestão do então ministro Orlando Silva (PCdoB).
     Redação do Bahia Notícias. Foto: estadão.com.br.