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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Transformar é preciso, vencer nem sempre.

Já perdi muitas batalhas, mas ainda não desisti de vencer a guerra. Faço política desde que me entendo por pessoa. Venci poucas vezes, mas com qualidade. Sempre procurei escolher o melhor. Meus críticos fingem não me entender. Muitos falam pelas costas, por falsos e-mails ou falsos nomes. Se fossem apenas incoerentes eu os entenderia. Mas são covardes. Todos os meus textos estão arquivados no meu blog. Estão ai para serem lidos. Além disso, Joilson Costa os publica em seu portal de notícias. Nada pode ser escondido. Estão lá os meus equívocos, meu modo de pensar e os meus acertos.
Todos os que me criticam dizem que eu defendo Zé do Sertão. Não sabem eles que eu sou o maior crítico do atual prefeito. Só que eles confundem crítica com ódio. Eles não entendem quando digo que os 4 anos desta administração de Zé do Sertão foram muito mais proveitosos para Heliópolis que os 8 anos anteriores dos Pardais. Eles não suportam ouvir que os erros da administração atual de Zé do Sertão, e não foram poucos, foram menos nocivos que os erros de Aroaldo Barbosa.
Eu sei quantos milhares de reais foram desviados para fazer caixa 2. Eu sei quantos funcionários viviam em Aracaju e Salvador recebendo dos cofres públicos municipais. Eu sei quais as contas públicas foram rejeitadas pelos tribunais. Eu sei quantos meses de salários foram comprometidos para saldar dívidas com ciganos. Então, depois de oito anos no poder, cometendo todas essas asneiras, ainda querem que eu dê apoio a um grupo desses?
Já esqueceram que não aceitaram o meu candidato, e líder das pesquisas, Valdir do Bujão? Já esqueceram que colocaram na chapa como vice o mesmo que humilhou o próprio Valdir no Diretório do PT, com a participação de parentes, sindicalizados e conselheiro tutelar? Já esqueceram dos elogios que me fizeram em várias reuniões, enquanto havia a possibilidade de receberem meu apoio. Agora não presto? E o que disse nas reuniões continuo afirmando. Não mudei de opinião. Estes mesmos que hoje me criticam, dizendo que não entendem o meu apoio a Zé do Sertão, são os mesmos que não me viram, não me ouviram e não votaram em mim quando fui a terceira via de Heliópolis. São os mesmos que hoje criticam Gama, mas votaram nele na eleição passada. Então não me entendem? Não querem me entender!
Não entendem quando eu digo que o futuro governo tem tudo para dar errado. Tomara que eu é que esteja errado, mas Zé Guerra já está com um olho roxo. Zé Mário e o seu PSB já andam cabisbaixos pelos cantos. Foram centenas de empregos improváveis, promessas impagáveis e, principalmente, muito dinheiro para pagar os votos que foram amealhados, e consciências que foram compradas. Para completar, há a sede de Mendonça, de Antônio Jackson....
Waltinho do Banco do Nordeste vai ser a assinatura de garantia. E é só isso que ele pode fazer: assinar embaixo.
Enquanto isso, continuo na luta. Aguardo pacientemente no átrio do futuro a tomada de consciência dos novos. Sim, dos novos! Porque esses covardes, que não conseguem enxergar uma outra possibilidade, que vivem na dicotomia, na exploração do ódio fácil, como torcida organizada de time de futebol, estão contaminados pelo gozo tribal logomarcado por nome de passarinho. Não estão nem aí para Heliópolis. Vibram no clímax do abater o outro, como um gladiador para dar espetáculo, como uma bailarina diante do aplauso, como uma prostituta que, satisfeita, nem se importa com o pagamento.

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